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OS CINCO PATINHOS
PS: Nunca consegui escrever um conto infantil. Começava mas no fim saía um conto que não era infantil. Este é o primeiro que consegui. Pra mim foi um desafio comigo mesmo.
OS CINCO PATINHOS
No sítio da dona Luzia morava uma menininha chamada Rosinha. A sua avó presenteou a neta com uma linda pata. A menina achava uma graça quando a patinha começava com seu quá, quá, quá, quá... Essa pata começou a por ovos. Diariamente sua vovó colhia lindos ovos. E assim era a rotina da vó Luzia e da pata. E ela continuava com seu quá, quá, quá...
Um dia essa pata resolveu chocar. Saíram cinco patinhos lindos. Enquanto bebezinhos eram todos amarelinhos. A mãe pata cuidava com muito carinho seus filhotes. Nada chegava perto. Se alguém tentava se aproximar, a mãe pata se arrepiava toda, abria as asas e partia pra cima, usando o bico e as unhas como arma. Tanto bicava como arranhava. Um dia chegou um gavião que tentou arrebatar um dos patinhos, mas levou a pior. Se não fugisse com tempo, teria morrido ali mesmo. O tongo do gavião ficou arranhado e bicado. Deu no pé, quero dizer, deu nas asas.
Os patinhos cresceram. Rosinha colocou nome em cada um deles. A menina chamava pelo nome um deles, mas vinham todos os cinco. Aonde ela ia, todos os patinhos iam atrás. Eram tão acostumados a ficarem na varanda daquela casa e brincarem com a Rosinha que a vida inteira ficaram ali e nunca se enturmaram com os outros patos do sítio da dona Luzia que ficava no meio das serras.
(Christiano Nunes)Um dia essa pata resolveu chocar. Saíram cinco patinhos lindos. Enquanto bebezinhos eram todos amarelinhos. A mãe pata cuidava com muito carinho seus filhotes. Nada chegava perto. Se alguém tentava se aproximar, a mãe pata se arrepiava toda, abria as asas e partia pra cima, usando o bico e as unhas como arma. Tanto bicava como arranhava. Um dia chegou um gavião que tentou arrebatar um dos patinhos, mas levou a pior. Se não fugisse com tempo, teria morrido ali mesmo. O tongo do gavião ficou arranhado e bicado. Deu no pé, quero dizer, deu nas asas.
Os patinhos cresceram. Rosinha colocou nome em cada um deles. A menina chamava pelo nome um deles, mas vinham todos os cinco. Aonde ela ia, todos os patinhos iam atrás. Eram tão acostumados a ficarem na varanda daquela casa e brincarem com a Rosinha que a vida inteira ficaram ali e nunca se enturmaram com os outros patos do sítio da dona Luzia que ficava no meio das serras.
PS: Nunca consegui escrever um conto infantil. Começava mas no fim saía um conto que não era infantil. Este é o primeiro que consegui. Pra mim foi um desafio comigo mesmo.