A Menina dos Horizontes
Era a mesma coisa, todos os dias. Nos braços ainda da mãe, Letícia, apontava o pequeno braço numa só direção e balbuciava: Lá...lá...Sua mãe continuava sem entender o que a criança queria, pois não via nada senão o pico de uma montanha distante.
O tempo passou. Um dia, Letícia partiu para uma grande jornada. Buscar aquele lugar que a fascinava desde criança: A linha do horizonte. Grande foi a sua surpresa, quando percebeu que atingindo o Pico tão esperado, um novo horizonte se formou diante dos seus olhos. E por sinal, ainda mais lindo que o primeiro.
E assim de horizonte em horizonte, viveu seus dias de infância, adolescência e um pouco de sua fase adulta.
Um dia bastante saciada, deitou-se junto a uma pedra no alto de uma colina e adormeceu. A noite veio e novamente outro dia surgiu. Quando Letícia abriu os olhos, viu outro horizonte. Era igual a muitos que já havia conhecido, mas uma coisa o diferenciava de todos. Era calmo e parecia oferecer-lhe uma paz jamais sentida. Aquela sensação, a convidava para mais uma busca.
Letícia não hesitou. Correu em direção a ele. Grande foi a sua surpresa ao reconhecer aquele lugar. Era a sua velha morada onde as marcas do seu passado estavam impregnadas de recordações. Seus pais já bem mais velhos foram ao seu encontro e abraçando-a ternamente perguntaram: __E então, filha. Satisfeita agora?
__ Sim, meus pais. Satisfeita e feliz! Não pelos belos horizontes que conheci. Foram muitos: vermelhos, amarelos negros, azuis... mas sobretudo por vocês que não me barraram quando eu quis buscar os meus sonhos. Agora estou aqui. Apta, segura, capaz de enfrentar todos os novos horizontes que me surgirem de agora em diante.
Sua mãe, enxugando as doces lágrimas que lhe corriam pela face, conclui falando baixinho, quase num sussurro;
__Agora entendo, filha, o motivo da sua inquietude desde criancinha quando apontava em direção a um lugar em que só se via um monte!... Só eu não sabia o que você queria, desde cedo: Descobrir o segredo dos misteriosos horizontes: Os horizontes da vida!
Era a mesma coisa, todos os dias. Nos braços ainda da mãe, Letícia, apontava o pequeno braço numa só direção e balbuciava: Lá...lá...Sua mãe continuava sem entender o que a criança queria, pois não via nada senão o pico de uma montanha distante.
O tempo passou. Um dia, Letícia partiu para uma grande jornada. Buscar aquele lugar que a fascinava desde criança: A linha do horizonte. Grande foi a sua surpresa, quando percebeu que atingindo o Pico tão esperado, um novo horizonte se formou diante dos seus olhos. E por sinal, ainda mais lindo que o primeiro.
E assim de horizonte em horizonte, viveu seus dias de infância, adolescência e um pouco de sua fase adulta.
Um dia bastante saciada, deitou-se junto a uma pedra no alto de uma colina e adormeceu. A noite veio e novamente outro dia surgiu. Quando Letícia abriu os olhos, viu outro horizonte. Era igual a muitos que já havia conhecido, mas uma coisa o diferenciava de todos. Era calmo e parecia oferecer-lhe uma paz jamais sentida. Aquela sensação, a convidava para mais uma busca.
Letícia não hesitou. Correu em direção a ele. Grande foi a sua surpresa ao reconhecer aquele lugar. Era a sua velha morada onde as marcas do seu passado estavam impregnadas de recordações. Seus pais já bem mais velhos foram ao seu encontro e abraçando-a ternamente perguntaram: __E então, filha. Satisfeita agora?
__ Sim, meus pais. Satisfeita e feliz! Não pelos belos horizontes que conheci. Foram muitos: vermelhos, amarelos negros, azuis... mas sobretudo por vocês que não me barraram quando eu quis buscar os meus sonhos. Agora estou aqui. Apta, segura, capaz de enfrentar todos os novos horizontes que me surgirem de agora em diante.
Sua mãe, enxugando as doces lágrimas que lhe corriam pela face, conclui falando baixinho, quase num sussurro;
__Agora entendo, filha, o motivo da sua inquietude desde criancinha quando apontava em direção a um lugar em que só se via um monte!... Só eu não sabia o que você queria, desde cedo: Descobrir o segredo dos misteriosos horizontes: Os horizontes da vida!