Liberdade! ( Para quê?)
Chegando muito cansada, após exaustiva aula de ginástica, me jogo no sofá da sala, sem energias para fazer meus afazeres domésticos como deveria, quando olho para a sacada e vejo nosso lindo canário na gaiola, amarelinho de sede e fome....E não é que o esqueci ao sol, preso e mal tratado ?
... Coitadinho! - Ignorância esta do ser humano em pensar que os canários estão cantando para nós, quando na verdade estão chorando por socorro por estarem presos e sofrendo nas nossas mãos, quando deveriam estar voando por aí, conforme sua própria natureza....
Com um pulo do sofá, dei-lhe água e alpiste, e corroída por dentro, pelo remorso , com vergonha de ser humana e tão má em mantê-lo preso, resolvi soltá -lo...
De início, me olhou assustado, como se pensasse: "Esta mulher está ficando louca! - Vou ignorá-la!", quando viu que deixei a porta da gaiola aberta....
Encolhido e humilde num cantinho da gaiola, nem se mexeu....Precisei pegá-lo com jeitinho para não machucá-lo na estreita portinha da gaiola onde teria que passar dentro da minha mão!
Joguei delicadamente para cima, pela sacada do terceiro andar onde morávamos....
MEU DEUS! - Ele não sabia voar, porque nós seres humanos, os prendemos desde bebês, e os mantemos em cativeiro longe das mães que poderiam ensiná-lo....
Foi caindo devagarinho, batendo um pouquinho as asas fracas pela falta de exercício físico, que às tornou flácidas e descoordenadas ... Só o suficiente para não morrer com o impacto do chão, pousando delicadamente na calçada lá embaixo....
... Para aumentar meu desespero, um grupo de meninos de 8 a 12 anos, que lá brincava, correu em direção ao canarinho gritando: - É MEU! -É MEU! - EU VI PRIMEIRO! - De nada adiantou eu falar que o canário era meu, dizer que havia escapado....Se não fosse o som estridente do meu apito de professora de Educação Física, que os fez me ouvir, co certeza teriam linchado o pobre canarinho que já tinha amarelado de medo!
( Baseado em fatos reais) ( Ruthmary).
Chegando muito cansada, após exaustiva aula de ginástica, me jogo no sofá da sala, sem energias para fazer meus afazeres domésticos como deveria, quando olho para a sacada e vejo nosso lindo canário na gaiola, amarelinho de sede e fome....E não é que o esqueci ao sol, preso e mal tratado ?
... Coitadinho! - Ignorância esta do ser humano em pensar que os canários estão cantando para nós, quando na verdade estão chorando por socorro por estarem presos e sofrendo nas nossas mãos, quando deveriam estar voando por aí, conforme sua própria natureza....
Com um pulo do sofá, dei-lhe água e alpiste, e corroída por dentro, pelo remorso , com vergonha de ser humana e tão má em mantê-lo preso, resolvi soltá -lo...
De início, me olhou assustado, como se pensasse: "Esta mulher está ficando louca! - Vou ignorá-la!", quando viu que deixei a porta da gaiola aberta....
Encolhido e humilde num cantinho da gaiola, nem se mexeu....Precisei pegá-lo com jeitinho para não machucá-lo na estreita portinha da gaiola onde teria que passar dentro da minha mão!
Joguei delicadamente para cima, pela sacada do terceiro andar onde morávamos....
MEU DEUS! - Ele não sabia voar, porque nós seres humanos, os prendemos desde bebês, e os mantemos em cativeiro longe das mães que poderiam ensiná-lo....
Foi caindo devagarinho, batendo um pouquinho as asas fracas pela falta de exercício físico, que às tornou flácidas e descoordenadas ... Só o suficiente para não morrer com o impacto do chão, pousando delicadamente na calçada lá embaixo....
... Para aumentar meu desespero, um grupo de meninos de 8 a 12 anos, que lá brincava, correu em direção ao canarinho gritando: - É MEU! -É MEU! - EU VI PRIMEIRO! - De nada adiantou eu falar que o canário era meu, dizer que havia escapado....Se não fosse o som estridente do meu apito de professora de Educação Física, que os fez me ouvir, co certeza teriam linchado o pobre canarinho que já tinha amarelado de medo!
( Baseado em fatos reais) ( Ruthmary).