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A menina que sonhava acordada...
Ana, era uma linda menina, morena de olhos castanhos faiscantes, esperta, vaidosa e atenta a tudo e a todos. Nada lhe passava despercebido.
Fora criada na fazenda, em contato direto com a natureza, de onde ela desfrutava de tudo, sempre com uma alegria contagiante.
Andava descalça, subia em árvores, andava a cavalo e pescava no rio próximo da casa, onde ela vivia com sua família. Suas irmãs mais velhas eram mais sérias, mas ela, tinha uma alegria incrível, uma inteligência e uma vivacidade que encantava a todos.
Ela namorava o céu e toda beleza que dele emanava, o sol, a lua e as estrelas. Da janela do seu quarto, ela sempre contemplava o azul que chegava ofuscar a sua visão e ela sonhava em um dia ter um pedacinho dele só pra ela.
As estrelas então, pareciam diamantes reluzentes e ela sonhava tocar em uma delas.
Suas mãozinhas pequeninas, tremiam só de imaginar realizando tal façanha.
A hora das brincadeiras com os amiguinhos eram o máximo do dia. Brincavam de roda, pique esconde, queimada, lenço atrás, amarelinha e outros tantas brincadeiras que as crianças de hoje nem sabem o que significa. Eram brincadeiras sadias, sem maldade nenhuma, e sem perigo algum.
Sua boneca era feita de espigas de milho, com belos cabelos, pretos, louros ou vermelhos. Sua riqueza era sua alegria, seus sonhos e sua esperança, de continuar sendo aquela menina feliz, que para muitos podia ter muito pouco, mas para ela, aquele pouco era tudo que ela necessitava.
Ela era feliz, mas, o ponto máximo de sua felicidade era ir pra escola rural onde estudava. Ela não se importava em andar juntamente com seus coleguinhas, cerca de seis quilômetros por dia, ida e volta, para estudar. Tinha fome de aprender.
Ela sonhava acordada que um dia ela seria alguém especial, alguém com uma formação e com um diploma que a levasse a conhecer o mundo, juntamente com seu pedaçinho de céu e a estrela que ela teria nas mãos.
Sonhava e acreditava tanto nos seus sonhos, que sempre fora, e assim como é até hoje, uma pessoa especial que conquista a todos com sua simpatia e alegria de viver. E foi sonhando e acreditando nos sonhos que ela chegou lá.
Ela não teve só um pedacinho do céu, mas todo ele em seu esplendor. As estrelas continuam lá, sendo admiradas por ela até hoje, mas ela descobriu que não é necessário ter uma delas nas mãos, mas senti-las no coração. Descobriu também que os seus sonhos eram seus desejos, e que embora muitos deles já tenham sido realizados, ela ainda é aquela menina de olhos vivos e atentos, que continua sonhando acordada seus sonhos de criança, porque são os sonhos que mantém viva a esperança e a criança que mora em cada um de nós!
A menina que sonhava acordada...
Ana, era uma linda menina, morena de olhos castanhos faiscantes, esperta, vaidosa e atenta a tudo e a todos. Nada lhe passava despercebido.
Fora criada na fazenda, em contato direto com a natureza, de onde ela desfrutava de tudo, sempre com uma alegria contagiante.
Andava descalça, subia em árvores, andava a cavalo e pescava no rio próximo da casa, onde ela vivia com sua família. Suas irmãs mais velhas eram mais sérias, mas ela, tinha uma alegria incrível, uma inteligência e uma vivacidade que encantava a todos.
Ela namorava o céu e toda beleza que dele emanava, o sol, a lua e as estrelas. Da janela do seu quarto, ela sempre contemplava o azul que chegava ofuscar a sua visão e ela sonhava em um dia ter um pedacinho dele só pra ela.
As estrelas então, pareciam diamantes reluzentes e ela sonhava tocar em uma delas.
Suas mãozinhas pequeninas, tremiam só de imaginar realizando tal façanha.
A hora das brincadeiras com os amiguinhos eram o máximo do dia. Brincavam de roda, pique esconde, queimada, lenço atrás, amarelinha e outros tantas brincadeiras que as crianças de hoje nem sabem o que significa. Eram brincadeiras sadias, sem maldade nenhuma, e sem perigo algum.
Sua boneca era feita de espigas de milho, com belos cabelos, pretos, louros ou vermelhos. Sua riqueza era sua alegria, seus sonhos e sua esperança, de continuar sendo aquela menina feliz, que para muitos podia ter muito pouco, mas para ela, aquele pouco era tudo que ela necessitava.
Ela era feliz, mas, o ponto máximo de sua felicidade era ir pra escola rural onde estudava. Ela não se importava em andar juntamente com seus coleguinhas, cerca de seis quilômetros por dia, ida e volta, para estudar. Tinha fome de aprender.
Ela sonhava acordada que um dia ela seria alguém especial, alguém com uma formação e com um diploma que a levasse a conhecer o mundo, juntamente com seu pedaçinho de céu e a estrela que ela teria nas mãos.
Sonhava e acreditava tanto nos seus sonhos, que sempre fora, e assim como é até hoje, uma pessoa especial que conquista a todos com sua simpatia e alegria de viver. E foi sonhando e acreditando nos sonhos que ela chegou lá.
Ela não teve só um pedacinho do céu, mas todo ele em seu esplendor. As estrelas continuam lá, sendo admiradas por ela até hoje, mas ela descobriu que não é necessário ter uma delas nas mãos, mas senti-las no coração. Descobriu também que os seus sonhos eram seus desejos, e que embora muitos deles já tenham sido realizados, ela ainda é aquela menina de olhos vivos e atentos, que continua sonhando acordada seus sonhos de criança, porque são os sonhos que mantém viva a esperança e a criança que mora em cada um de nós!