A decepção de Anabela.

Anabela é uma coruja amarela. Vive no seu meio, mas é cheia de preconceito. De todos fica afastada não querendo se misturar com as colegas de cor cinza ou parda. Ela muito é orgulhosa de sua cor até pensa que é um lindo beija-flor. Tem planos de seguir vida diferente longe de seu lar e dos parentes

Ela é muito vaidosa e com sua família nem se importa. Quer mesmo seguir em outra direção. Longe de seus pais e irmão e nem adianta sua mãe lhe chamar atenção, porque logo sai aos gritos e resmungão. Não quer saber desta história de ter que viver com seu bando, pois pensa que sua vida tem que ser em outro canto. E sem pensar em mais nada, bateu as asas e rumou pela estrada

Mas, pobre da Anabela, foi parar com os bem te vi de pena amarela que trataram ela como uma ave qualquer, dessas que ninguém quer e não aceitaram ela na família disseram que era muito feia que até doía, que fosse procurar outro lugar pra morar de gente feia eles queriam era se livrar.

E Anabela saiu a toda apressada, tinha medo de levar muitas bicada.

Cansada, ela chegou perto de um beija- flor, que nem lhe deu atenção pois só tinha olhos para uma linda flor, sem esperar ela saiu atrás de uma cegonha engraçada que tinha pressa em colocar o pé na estrada. Sem desanimar foi para perto de um canário que lhe esnobou voando pra outro galho , sem perder tempo, correu pra alcançar um lindo pardal que muito estava apressado lhe dando apenas um tchau.

Anabela ficou encantada ao ver um tucano parado na estrada, pensou que ele lhe daria um lar e quem sabe até lhe pediria pra casar, mas sua surpresa foi tamanha, ele estava de olho era na arara cigana e assim ela ficou na esperança de conseguir um outro lar com algum pica pau mas ele só pensava mesmo em furar o pau e nem o feioso do Zeca urubu quis saber dela, pois não gostava de sua cor amarela e de decepção em lamentação ela lembrou do antigo lar e aconchego do coração reconheceu que errara bastante com seu jeito vaidoso e arrogante. Ficou ali parada chorou e sentiu vontade de voltar mas será se eles lhe aceitariam de novo no lar? Sempre fora intransigente se considerando melhor que seus pais e toda gente. E agora o que ela iria fazer? Venceu o orgulho e foi se arrepender . Lembrou que sua mãe sempre lhe ensinara: Anabela... Nós não somos melhores que ninguém, devemos viver em paz conosco mesmo e sempre fazer o bem, nada de querer ser melhor do que era que agradecesse por ser do jeito que era. Simplesmente... Uma coruja amarela.

Escritora Dotthy
Enviado por Escritora Dotthy em 22/01/2013
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