A PRINCESA SAMARA E ROMEU O PLEBEU

CAPÍTULO 1

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A PRINCESA E A BONECA

Samara era uma linda princesa da realeza!
Ela vivia em um castelo, quase sempre sem ver a luz do sol.
Sempre em seu quarto, que ficava em uma das torres gêmeas do palácio real seu alento era de uma pequena boneca.
A boneca era diferente, porque ela era encantada e falava. Dizia a lenda, que uma fada do reino encantado transformou uma bela moça nesta boneca para ser companhia para Samara.
E o encanto só seria quebrado quando Samara se apaixonasse por alguém.
Só Samara ouvia a voz da boneca, como ela era tagarela!
O rei muito preocupado com Samara resolveu dar um baile no palácio e convidou vários príncipes daquelas cercanias. Samara dançou com todos, mesmo com todas as gentilezas das realezas não arrancaram um sorriso do seu rosto.
O baile acabou e antes da princesa voltar para o quarto, Eduard capitão da guarda e conselheiro do rei observava a princesa subir as escadas do palácio, pois esperava oportunidade de pedir sua mão em casamento.
Eduard tinha uma forte ligação estranha com o duque de Cartilhas, pois o Duque era trapaceiro e fugitivo, os encontros do duque eram às escondidas com Eduard.

CAPÍTULO 2

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O PASSEIO DA PRINCESA

A boneca de Samara exposta em cima de uma cômoda em seu quarto, não se êxito em vê à tristeza da princesa e começou a falar:
– Ainda muito tristonha querida Samara? Certamente o baile não estava bom?
– De certo que sim minha cara duquesa (era assim que Samara chamava sua boneca)
– Lá estavam os mais belos cavalheiros. -disse Samara.
– Olha e nenhum lhe agradou?-disse a boneca.
– De certo que não minha cara duquesa, tu bem sabes que meu coração será daquele cavalheiro que despertar em mim um grande amor.
– De certo não será difícil, pois tu eis a mais bela!
– Ser bela, talvez não venha ao caso, talvez os cavalheiros tenha menos ousadia, porque sou uma princesa. Oh! Como isso pesa minha querida boneca.
– Há! Será que estou condenada a ser boneca minha princesa. Não vai encontrar um grande amor?
Terminada a conversa a princesa adormeceu.
Pela manhã, Samara se levanta, abre as cortinas de seu quarto e diz:
– Oh! Que lindo dia!
Logo desperta a sua boneca e ela diz:
– Samara minha bela, porque não aproveita este lindo dia e faça um passeio na praça do palácio, isso talvez lhe faça bem.
– Talvez tu tenhas razão minha cara duquesa, certamente calçarei meus sapatinhos de cristal, meu vestido branco de seda, meu chapeuzinho de cetim e minha sombrinha de panos leves para me tampar do sol.
Assim Samara desce as escadas do palácio, come alguns bolinhos no café da manhã e vai até a praça levando sua pequena boneca duquesa. Eduard se oferece para acompanhá-la, mas ela se recusa.
Eduard não gosta da atitude, mas respeita e vai conversar com o rei para pedir a mão da princesa em casamento.

CAPÍTULO 3

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O ENCONTRO COM O PLEBEU

Samara vai caminhando lentamente em sua delicadeza em meio à praça sem perceber os comentários dos cavalheiros que não ousavam se aproximar, dizendo:
– Olha aquela não é a princesa Samara?- diz um deles
– Dizem que ela nunca sai do palácio.
E todos paravam os olhos em Samara.
– Certamente chamas atenção dos cavalheiros, Samara!-diz a boneca.
Samara não diz nada, apenas caminhava lentamente. Do outro lado estava Romeu, um jovem plebeu, sonhador, vendedor de tapetes Italianos, ele se concentrava em seu trabalho e ali pintava um quadro e do seu lado seu amigo fiel.
Marcoles diz:
– Romeu não percebe que a bela dama está na praça?
– Não meu caro amigo preciso pintar o meu quadro.
Quando de repente Romeu vira e se depara com uma cena que nem ele acreditava. A jovem Samara, que caia ao chão e ninguém ousava ajudar, pois temiam.
Por ela ser uma princesa, todos tinham receio em tocá-la, mas o jovem plebeu sem se intimidar leva as mãos e levanta a princesa e ali trocam olhares. O jovem plebeu sabe bem usar as palavras, pois era um poeta, ele diz:
– A senhorita és muito bela! Gostaria um dia de contemplar a beleza da realeza em umas de minhas telas.
– Seria muita ousadia senhor.
Assim diz a princesa sorrindo discretamente, agradece a Romeu e sai correndo. Romeu a chama e diz:
– Senhorita eu nunca esquecerei o seu lindo rosto.
Samara saiu tão rapidamente que deixou cair um lencinho perfumado que carregava em suas mãos.
Romeu pega aquele lencinho e cheira. Debochado da cara do amigo Marcoles bate nos ombros de Romeu e diz:
– Ora, ora! Romeu pare de sonhar este lenço vai te fazer espirar meu caro amigo.
Romeu responde:
– Ora, ora! Meu amigo Marcoles este lenço tem cheiro dos mais perfumados jasmins do campo.
– Certamente, amigo Romeu, aquela senhorita não olhara para um vendedor de tapetes, que achas que é pintor.
Romeu responde:
– Eu irei até o fim do mundo para devolver este lenço e ter o prazer de contemplar aquele belo rosto.
– Sonha amigo Romeu! Sonha! Sonhar não lhe faz nenhum mal.
CAPÍTULO 4

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O DISFARCE DE ROMEU

Romeu dentro de sua pequena casa no bosque separava tapetes para mais um dia de trabalho, ali Romeu pensava como se aproximar do palácio porque Marcoles disse que aquele lenço era da princesa Samara.
Romeu teve uma ideia, procurou o seu fiel amigo e pediu ajuda. Disse Romeu:
– Marcoles meu fiel amigo, preciso que me apresente um bom falsificador para me dar um título de nobreza.
– Ora Romeu, tu está louco? O que tramas?
– Preciso entrar naquele palácio, farás para mim um título de nobreza e tu serás o meu cocheiro, pois um marquês tem que ter um cocheiro.
– Romeu se o rei souber que eis plebeu vai lhe enforcar, meu amigo.
– Não se preocupe Marcoles, eu sou um espadachim, fui treinado pelo meu pai ele foi um excelente guarda real.
– Ora Romeu, eu também sou um espadachim, mas não justifica tamanha loucura, mas se é em nome do amor vou te ajudar, quem sabe eu encontrarei La uma companheira para acalmar está minha solidão.
E assim Romeu foi levado a um falsificador e recebeu um título de nobreza e junto com seu amigo enfeitou a sua bela carruagem como se fosse de um marquês.
Foi até ao alfaiate e trocou alguns tapetes por roupas de marquês e foi em direção ao palácio.

CAPÍTULO 5
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A ESTRADA DO PALÁCIO

Marcoles sai da carruagem e vai em direção dos portões do palácio, ele diz aos guardas.
– Abram caminho ao marquês de Franssuar, desejas oferecer presentes ao rei,o guarda anuncia ao rei. Ele deseja conhecer o marquês.
Romeu inclina-se perante ao rei e diz:
– O rei congratula a ti estes presentes, trago um quadro belíssimo com uma pintura exuberante do palácio real e mais majestade, estes belos tapetes Italianos para aconchegar os pés do rei em seus aposentos.
O rei responde:
– Ora marquês estou honrado com os presentes.
E assim o rei convida Romeu para um chá no palácio.
Romeu mesmo disfarçado de marquês não deixava transparecer que seu desejo ali era ver e aproximar-se de sua amada a princesa Samara.
O rei manda chamar a princesa e apresenta ao marquês. Romeu beija-lhes a mão como um gesto gentio e a convida para acompanhá-lo aos arredores do palácio, a princesa não conhecendo Romeu vai o acompanhando meio desconfiada até o jardim do palácio.
Ali Romeu revela para a princesa que o marquês não passava de um disfarce para ele aproximar-se dela, ele entrega o lenço e diz:
– Como os meus olhos se enchem de alegria ao contemplar novamente a vossa presença.
Romeu tenta beijá-la, mas a princesa retruca dizendo:
– Como posso beijá-lo agora tu eis demasiadamente louco, pois aqui não seria um momento adequado, pois estais cercados de cães de guia.
– Ora, então apenas me diz se posso ter um pouco de esperança de ser correspondido.
– De fato que sim, mas devemos nos encontrar disfarçadamente, pois meu pai está prestes a querer me unir a Eduard. Ele é um homem rude e asqueroso.
Romeu se despede da princesa e diz:
– De certo estarei te encontrando aqui como marquês.
A princesa da um sorriso e fica encantada demonstrando o seu amor para com Romeu.
E assim Romeu agradece ao rei e vai para a carruagem. Marcoles leva a carruagem em direção ao bosque deixando Romeu em sua casa que ficava perto do lago, da floresta.

CAPÍTULO 6

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ROMEU DESCOBRE A TRAIÇÃO DE EDUARD

Pela manhã, Romeu e Marcoles levam os cavalos ao riacho e ali eles gostavam de treinar suas espadas enquanto os cavalos bebiam água. Durante o treino eles escutam um barulho de cavalos e carruagens, eles escondem os cavalos e fica amoitado a beira da estrada, quando uma carruagem para e em seguida aproxima-se Eduard junto com alguns saldados reais.
Eduard desce do cavalo e vai até a carruagem e ali começa a conversar com o Duque de Cartilhas não percebendo a presença de Romeu e Marcoles escutando a conversa.
O Duque diz:
– Caro Eduard como está o andamento do nosso plano?
– Ora, ora Duque não se preocupe, está indo tudo como planejamos, o rei vai me dar à mão da princesa Samara e depois disso atacaremos o palácio e tomaremos a coroa e depois nós faremos um acordo de suas mercadorias serem comercializadas no reino e faremos fortunas. - diz Eduard.
– Muito bem Eduard, que este casamento seja breve.
– Vou falar ao rei ainda hoje, tudo vai está correndo como o plano.
E assim Eduard volta para o palácio como se nada estivesse acontecendo. Se Romeu e Marcoles ficam preocupados e se disfarçam de marquês e cocheiro para irem avisar o rei e a princesa sobre o plano de Eduard.

CAPÍTULO 7
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O PLANO DA PRINCESA E DE ROMEU
CONTRA EDUARD

Romeu no jardim do palácio conta o plano de Eduard e do Duque de tomar a coroa para Samara.
Samara muito surpresa diz:
– Romeu eu tenho um plano.
– Diga qual é o seu plano princesa.
– Eu falarei ao meu pai que aceitarei casar-se com Eduard e darei um baile de noivado, este baile vai ser de mascaras, certamente Eduard vai convidar ao Duque e eu encaminharei um convite para o rei de Cartilhas e ai nós revelaremos o plano de Eduard e assim certamente ele sera desmascarado.
Assim, Romeu sai do palácio aguardando o baile, a princesa vai falar com o rei e começa a preparar-se para o baile, Eduard sem desconfiar leva um convite para o Duque, pois por ser um baile de máscaras o Duque poderia entrar no baile.
no caminho Eduard encontra-se com Romeu disfarçado de Marquês e o insulta, pois ele não gostava de ver a princesa conversando com Romeu. Eduard diz:
– Ora Senhor marquês vejo que moras no palácio, vamos ver depois que eu me casar se com a princesa, tu não serás mais bem vindo neste palácio, pois cortarei eu mesmo o seu pescoço com minha espada.
Romeu sem se intimidar com as palavras de Eduard diz:
– Ora caro Eduard vejo que falas com suas palavras, mas vejamos quem de nós dois rira primeiro.
Eduard não entendeu a frase e disse:
– Certamente eu rirei primeiro, pois terei a princesa. AH! AH! AH! AH!
E assim, Eduard vai para o salão real enquanto Romeu vai se preparar para o baile. No caminho Marcoles diz:
– Amigo Romeu, eu também estarei neste baile, pois sinto que vou amparar minha solidão com uma bela senhorita.
– Ótimo amigo Marcoles, mas não se êxito, pois nós teremos um baile cheio de surpresas e talvez nós precisemos usar as espadas.
– Claro amigo Romeu estou eu precisando de uns exercícios.

CAPÍTULO 8

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O BAILE DE MÁSCARAS

O dia do baile estava próximo. O amor de Romeu e Samara já estava confirmado, por isso, a boneca de Samara se transformou em uma linda moça.
Samara então a presenteou com um lindo vestido de seda. A boneca que agora havia se transformado em uma linda moça.
A princesa vendo aquela cena diz:
– Agradeço pela paciência de ouvir minhas queixadas minha cara Duquesa.
– Ora! Eu já não aguentava mais viver aprisionada no corpo daquela boneca, mas agora posso usufruir deste baile. - disse à boneca que se transformou em uma linda moça.
E assim ela ganhou uma linda máscara de boneca, Samara colocou uma simples máscara discreta, Eduard uma máscara de morcego, o Duque veio com uma máscara de corvo, Romeu como marquês colocou uma máscara de gato e um par de botas e Marcoles entrou com Romeu com uma máscara de ovelha e logo se aproximou da bela moça que antes era uma boneca e a convidou para dançar.
Eduard estava dançando com Samara, quando Romeu a tomou para dançar, Eduard não gostou da atitude da princesa que o deixou para dançar com Romeu.
O baile estava a mil maravilhas, quando Eduard pede para parar a música para anunciar o noivado com a princesa.

CAPÍTULO 9
ROMEU DENUNCIA EDUARD
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Quando Eduard chama a princesa a frente ele diz:
– Senhoras e Senhores é com muita honra que vou colocar este anel de noivado em minha futura esposa, a princesa Samara e serei um fiel súdito da minha rainha.
Romeu, antes que Eduard terminasse suas palavras, diz:
- Senhoras e Senhores eu preciso fazer uma revelação, este homem Eduard trama contra a coroa junto com o Duque de Cartilhas, eles pretendem tomar o reino depois que Eduard se casa-se com a princesa e assim terão livre comércio de suas muambas e ai eles farão fortunas à custa do reino. Este casamento não pode acontecer.
Eduard diz disfarçando sua revolta:
- Ora quem você pensas que é para me acusar, isso é uma infâmia. Guardas
Prendam este homem.
Naquela hora a princesa se manifestou e disse:
- É verdade papai, Eduard foi flagrado no bosque tramando contra o reinado do senhor, pois o marquês não é o marquês mais sim Romeu o plebeu e eu amo Romeu e não me importa que seja um plebeu, pois ele mora numa casa humilde na floresta foi ali que ele escutou Eduard e o Duque tramando contra o reino, papai perdoa Romeu, pois se fez passar por marquês em nome do nosso amor.
Eduard diz:
- Majestade o Senhor não pode aceitar um plebeu me acusar.
E assim o duque vendo que tudo estava arruinado, arrancou a máscara e sua espada e agarrou o rei como refém, Romeu arrancou a sua espada e luta com Eduard que tenta agarrar a princesa, Marcoles luta com os soldados que estavam com o duque e ali começa uma batalha de espadas.
Marcoles derrota os soldados e vai salvar o rei, ele luta um duelo com o duque e vence. Romeu por sua vez consegue derrotar Eduard e o reino esta salvo.
O rei manda prender Eduard e o Duque nas masmorras do Palácio de Cartilhas e assim é colocada uma máscara de ferro no Duque e em Eduard, porque era assim a pena de homens que conspiravam contra o reino.
Eles ficavam presos por muitos anos portando uma máscara de ferro.

CAPÍTULO 10

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O CASAMENTO DO PLEBEU E A PRINCESA

O rei concedeu perdão a Romeu por ter se passado por marquês e lhe deu um título de verdade.
Marcoles se casou com a Duquesa boneca que virou gente. O rei o colocou como capitão da guarda e conselheiro e deu lhe um título de duque, pois o rei reconheceu por ter sido Marcoles o salvador de sua vida.
Romeu recebe a coroa e junto com a princesa Samara que virou rainha, governaram com justiça e honrar.
E VIVES PARA SEMPRE!ERAM FELIZ

HELIO ARAUJO
Enviado por HELIO ARAUJO em 17/01/2013
Reeditado em 09/02/2013
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