Um jeito diferente

Edgar se levantou assustado, precisava encontrar sua mãe que estava na fila do caixa. Mas, o shopping estava tão cheio que ele não conseguia encontra-la.

Começou a andar e foi sendo levado pela multidão que estava ali até parar em outro local que não sabia onde era. E agora? Sua mãe Hanna pediu pra ele esperar por ela sentadinho na seção de sapataria que ela já voltava e ele teimoso do jeito que era, mais uma vez não obedeceu e deu no que deu.

Ele ficou olhando pra tudo que era lado pra ver se enxergava Hanna e tudo aram apenas pessoas estranhas em sua pressa em chegar em algum lugar. O medo chegou e a vontade de chorar também. Se arrependeu de não ter escutado sua mãe e agora estava perdido por que ela acreditava que ele continuava sentadinho esperando ela voltar.

Edgar ficou inquieto, virando a cabeça de um lado para o outro em todas as direções e viu um guarda se aproximando dele e vendo sua aflição perguntou: Você está perdido? Qual o seu nome e o da sua mãe? Edgar aliviado, logo respondeu a ele através dos sinais. Braulio que não conseguia entender nada, levou o menino para a sala onde ficavam crianças perdidas.

Ao chegarem, encontraram Luiza que já estava acostumada com esta situação e perguntou o nome de seus pais: E ele voltou a responder de um jeito diferente, através de libras. Ela e o guarda se olharam pensando em uma alternativa pra ajudar Edgar. Luiza pegou lápis e papel pra ele escrever o nome da mãe, mas o menino que tinha 4 anos ainda não sabia.

Braulio saiu pra ver se encontrava a mãe dele, enquanto Luiza anunciava que ele estava lá. Ficou ali, olhando pra ele que já estava vermelho de tanto chorar e percebeu o quanto deveria ser difícil pra ele e muitos que tentavam e não conseguiam se comunicar, as vezes precisando de uma outra pessoa pra interpretar o que eles queriam dizer.

Um tempo depois, chegaram Hanna e Braulio. Ele correu pra abraçar a mãe, gesticulando algo que nenhum dois entendia o que significava e Hanna, com um ar zangado, também respondia a ele pelos sinais e gestos. Agradeceu aos dois e saiu levando Edgar, que se virou pra eles dois e acenou se despedindo.

Os dois aliviados, ficaram olhando esta cena percebendo o quanto eram deficiente por não conseguirem entender uma criança de 4 anos. Era uma lição que eles precisavam aprender, u

Escritora Dotthy
Enviado por Escritora Dotthy em 02/01/2013
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