Robô
É noite fria e escura, a lua está no quarto minguante, céu negro com a chuva cai, ventania e a cidade deserta, onde está todo mundo? Se perguta Maria que procura com o tato uma vela e um fósforo para acender.
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Assustada sente que algo gelado e duro como segura firme sua mão, deseja gritar mais o pãnico a impede.
Alí parada, presa a alguém ou algo que desconhece e impedida de ver devido a escuridão, resolve se manter quieta.
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Após alguns segundos que pra ela é uma eternidade, uma luz azul ilumina o quarto inteiro e por incrível que pareça vem da coisa que a segura firme.
Totalmente paralisada admite é um enorme robô, mais de onde saiu aquele monstro se questiona.
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O robô a suspende e a pega no colo e desce as escada velozmente para a sala onde se encontram milhares deles todos iguais no modelo exceto os olhos que são de formatos e cores diferentes e cada olhar ilumina a sala deixando-a colorida é tudo incrível apesar de assustador.
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Maria é colocada no sofá e um deles faz um sinal com a mão para que lhes dêem atenção enquanto fala:
Essa mulher é o caminho para nos humanizar, temos que levá-la ao moinho agora.
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O moinho era o velho laboratório do seu pai, ela compreendeu imediatamente o que está acontecendo, os robôs eram produto das experiências de seu pai, que passava horas, dias,semanas e meses dentro daquele laboratório, sem comunicação com a familia, já nem mesmo lembrava-se de algum momento familiar no qual ele se fizesse presente.
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Estava sendo levada quando viu de longe seu irmão encolhido atrás das árvores e fingiu não vê-lo para protegê-lo dos robôs, mais a cada passo sentia que ele os segui de longe.
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Ao chegar no moinho os robôs pegaram seu pai e ordenaram que este os transformasse em homens ou eles me matariam.
Pobre velho, suava e tremia muito sem dizer uma palavra começou a trabalhar quem o visse acreditaria que ele sabia o que estava fazendo, e que realmente daria a vida humana aquele monte de lata.
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Horas depois seu pai virou-se para Maria e disse lembra daquela roda gigante do parque que eu a levei?
Maria buscou na memória e não encontrou lembrança alguma e sacudiu a cabeça num sinal negativo.
O pai continuou a trabalhar, minutos depois perguntou lembra a música que cantávamos juntos quando ia dormir?
Maria balançou a cabeça afirmativamente, e o pai sorriu, e disse:Eu vou cantá-la quando chegar ao meio da música abaixe-se o máximo que puder.
O pai começou a cantar e Maria abaixou-se, logo depois os robores começaram a explodir um a um.
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Maria acordou chorando e sua familia estava toda ao seu lado inclusive seu pai que a braçava fortemente, perguntando o que há?
Ela chorando falou tive um terrível pesadelo onde o senhor era um homem horrível que só pensava no trabalho e que no final pagava um alto preço por isso.