as aventuras de Fralicio "o estranho caso da aranha Dorotéia"http://youtu.be/8iczyPoXtxA
As aventuras de Fralicio
“O estranho caso da aranha Dorotéia”
Meus queridos amiguinhos,antes de iniciar esta historinha,gostaria de perguntar-lhes se vocês sabem o que é um “panapaná?
Não?Pois bem,trata-se de uma reunião de borboletas,um espetáculo lindo a ser visto!
Comecemos,então a narrativa deste curioso conto.
Estava, tranqüila,a comadre tartaruga,contemplando o longo caminho da floresta encantada,ornado com hortênsias azulzinhas ,quando percebeu uma nuvem colorida de borboletas que pareciam pétalas flutuantes ao sabor da brisa fresca.Súbito,uma borboletinha azul rei se destacou do grupo e,chorosa,falou com comadre tartaruga.”-Amiga,você conhece a casa da velha pisadeira,uma horrível bruxa?”
Comadre tartaruga ficou,por uns segundos,sem respirar,ao ouvir o nome da velha pisadeira.
-”Mas,o que você quer com a feiticeira?”,Falou dona tartaruga.
A borboletinha,por demais, emocionada respondeu:
‘-Há tempo atrás,minha mãe ,borboleta Dorotéia se casou com meu pai e foram morar próximos a um monte vulcânico.Lá minha mãezinha,toda feliz,contudo,não sabia,depositou vários ovinhos,microscópicos pontinhos amarelos sobre as folhas do pajurá da mata,planta favorita da malvada velha pisadeira.Ela desconhecia que a bruxa produzia venenos com o sumo das folhas da planta.Os ovinhos deram liberdade e inúmeras lagartas que,esfomeadas,comeram a planta inteira!Eu era uma daquelas lagartas,bem como minhas irmãzinhas que,agora,estão comigo.
Quando a feiticeira percebeu o que acontecera,foi em direção a minha pobre mãe e,lançando um feitiço,transformou minha mãe numa aranha negra.
A velha pisadeira que vestia uma roupa ,também negra,cabelos desgrenhados brancos que iam até o calcanhar pegou a aranha e a prendeu numa teia fortíssima,por ela tecida.
A aranha Dorotéia passava noites, a fio,chorando com saudade de seu amor e das queridas flores.
“Que saudade,em mim,agonia
Quem me dera,um dia,sonhar
Beijar coloridas flores,queria
Ainda que por um segundo,ficar”
Dorotéia morria pouco a pouco,pois,se recusava a caçar e comer os insetos desatentos e,como se não bastasse,libertava das teias,as presas indefesas.
Comadre tartaruga ficou comovida e,acompanhada pela nuvem de borboletas,foi a casa de compadre macaco.
Este,rapidamente,chamou nosso herói o Fralicio.
Meus amigos,apesar da seriedade do momento,não posso deixar de comentar a beleza da cena.Imaginem toda a população da floresta encantada,compadre coelho,comadre coruja,compadre gambá,compadre sapo,Fralicio na frente,seguido por comadre tartaruga e compadre macaco e,sobre eles,uma legião de borboletas que formavam um verdadeiro manto colorido,o maior panapaná,já visto!
Quando se aproximaram da casa da bruxa,perceberam que uma fumaça escura saia do chaminé.A pisadeira preparava mais venenos para atacar outra vitimas.
Meus amiguinhos,em breve,narrarei as maldades que esta feiticeira cometia.
Nosso herói,numa coragem invejável,entrou na casa da velha e,sem que a bruxa pudesse reagir,atirou uma pedrinha mágica que tocou o pé da megera.A pisadeira emitiu um grito pavoroso e saiu voando em direção ao monte Arati.-”Socorro,socorro!” Gritou a aranha Dorotéia.
As borboletinhas ao virem a aranha,exclamaram ----”Mamãe”!
Meus queridos amigos,vocês não podem imaginar o que aconteceu.A aranha negra,lentamente,se encolheu,e uma linda borboleta azulada da cor dos olhos da Violeta,amada de Fralicio ressurgiu!Dorotéia ,feliz,alçou vôo em direção ao laguinho de águas cristalinas,onde aguardava,ansioso,seu grande amor que pousara sobre a flor de manacá.Não querendo fazer rima,amiguinhos,o panapaná sobrevoou o manacá...O espetáculo durou,ainda,alguns minutos,quando,não sei,para onde,o grupo partiu para nunca mais voltar.
Fralicio,sorriu discretamente,ao perceber centenas de ovinhos amarelos nas folhas do jasmineiro...
As aventuras de Fralicio
“O estranho caso da aranha Dorotéia”
Meus queridos amiguinhos,antes de iniciar esta historinha,gostaria de perguntar-lhes se vocês sabem o que é um “panapaná?
Não?Pois bem,trata-se de uma reunião de borboletas,um espetáculo lindo a ser visto!
Comecemos,então a narrativa deste curioso conto.
Estava, tranqüila,a comadre tartaruga,contemplando o longo caminho da floresta encantada,ornado com hortênsias azulzinhas ,quando percebeu uma nuvem colorida de borboletas que pareciam pétalas flutuantes ao sabor da brisa fresca.Súbito,uma borboletinha azul rei se destacou do grupo e,chorosa,falou com comadre tartaruga.”-Amiga,você conhece a casa da velha pisadeira,uma horrível bruxa?”
Comadre tartaruga ficou,por uns segundos,sem respirar,ao ouvir o nome da velha pisadeira.
-”Mas,o que você quer com a feiticeira?”,Falou dona tartaruga.
A borboletinha,por demais, emocionada respondeu:
‘-Há tempo atrás,minha mãe ,borboleta Dorotéia se casou com meu pai e foram morar próximos a um monte vulcânico.Lá minha mãezinha,toda feliz,contudo,não sabia,depositou vários ovinhos,microscópicos pontinhos amarelos sobre as folhas do pajurá da mata,planta favorita da malvada velha pisadeira.Ela desconhecia que a bruxa produzia venenos com o sumo das folhas da planta.Os ovinhos deram liberdade e inúmeras lagartas que,esfomeadas,comeram a planta inteira!Eu era uma daquelas lagartas,bem como minhas irmãzinhas que,agora,estão comigo.
Quando a feiticeira percebeu o que acontecera,foi em direção a minha pobre mãe e,lançando um feitiço,transformou minha mãe numa aranha negra.
A velha pisadeira que vestia uma roupa ,também negra,cabelos desgrenhados brancos que iam até o calcanhar pegou a aranha e a prendeu numa teia fortíssima,por ela tecida.
A aranha Dorotéia passava noites, a fio,chorando com saudade de seu amor e das queridas flores.
“Que saudade,em mim,agonia
Quem me dera,um dia,sonhar
Beijar coloridas flores,queria
Ainda que por um segundo,ficar”
Dorotéia morria pouco a pouco,pois,se recusava a caçar e comer os insetos desatentos e,como se não bastasse,libertava das teias,as presas indefesas.
Comadre tartaruga ficou comovida e,acompanhada pela nuvem de borboletas,foi a casa de compadre macaco.
Este,rapidamente,chamou nosso herói o Fralicio.
Meus amigos,apesar da seriedade do momento,não posso deixar de comentar a beleza da cena.Imaginem toda a população da floresta encantada,compadre coelho,comadre coruja,compadre gambá,compadre sapo,Fralicio na frente,seguido por comadre tartaruga e compadre macaco e,sobre eles,uma legião de borboletas que formavam um verdadeiro manto colorido,o maior panapaná,já visto!
Quando se aproximaram da casa da bruxa,perceberam que uma fumaça escura saia do chaminé.A pisadeira preparava mais venenos para atacar outra vitimas.
Meus amiguinhos,em breve,narrarei as maldades que esta feiticeira cometia.
Nosso herói,numa coragem invejável,entrou na casa da velha e,sem que a bruxa pudesse reagir,atirou uma pedrinha mágica que tocou o pé da megera.A pisadeira emitiu um grito pavoroso e saiu voando em direção ao monte Arati.-”Socorro,socorro!” Gritou a aranha Dorotéia.
As borboletinhas ao virem a aranha,exclamaram ----”Mamãe”!
Meus queridos amigos,vocês não podem imaginar o que aconteceu.A aranha negra,lentamente,se encolheu,e uma linda borboleta azulada da cor dos olhos da Violeta,amada de Fralicio ressurgiu!Dorotéia ,feliz,alçou vôo em direção ao laguinho de águas cristalinas,onde aguardava,ansioso,seu grande amor que pousara sobre a flor de manacá.Não querendo fazer rima,amiguinhos,o panapaná sobrevoou o manacá...O espetáculo durou,ainda,alguns minutos,quando,não sei,para onde,o grupo partiu para nunca mais voltar.
Fralicio,sorriu discretamente,ao perceber centenas de ovinhos amarelos nas folhas do jasmineiro...