A menina e a caneta
®Sunny Lóra
Era uma vez uma menina que ganhou uma caneta dourada, com um pequeno vidro de tinta azul escura. Ela estava acostumada a escrever a lápis e a menina desenhava letras desengonçadas, porque seria com elas que seu nome ficaria marcado para sempre. As letras maiúsculas para os nomes principais e minúsculas para a complementação dos nomes.
O problema é que a menina acostumou mal a caneta e somente a usava em ocasiões especiais, quando tinha festa de gala com as letras; ocasião que ela mesma se vestia de princesa. As flores que mais gostava – (aquelas que caem em cachos multicores), brancas, vermelhas, amarelas – passeavam nos seus olhos vivazes.
Sabe quando sonhamos que a vida é cheia de flores e colorido? Era assim que ela fazia. Colocava um paninho bordado, do lado direito um copo de vidro com algumas das flores, o caderno de folhas brancas e limpas, os lápis bem apontados e a caneta dourada. Diga-se de passagem, a caneta adorava assistir as cartas que a menina aprendeu a escrever.
Cansada de ser expectadora de tantas letras que balançavam à sua frente, a caneta resolveu conversar com a menina.
- Quero que me use, de agora em diante. Nada de lápis e borracha.
Chega de apagar o que é escrito. O que se escreve deve ficar para sempre!
- Mas eu não sei usá-la, Dona Caneta!
- Vai aprender, menina. Passarei a ser sua melhor amiga!
A menina ficou triste com a chamada da Dona Caneta. No outro dia, timidamente, deslizou a caneta azul nas folhas de papel e escreveu:
Querido Tempo,
Nunca deixe que eu perca a minha mente de menina. Mesmo que pequena eu continue, ensine-me a escrever somente coisas boas, bordar as letras com alegria e preencher as linhas do meu caderno com muitos pensamentos bons, como se o mundo parasse neste momento, cheio de flores e cores bonitas.
E assinou, pela primeira vez, o seu nome. Ficou lindo! E a caneta sorriu, aninhando-se nas pequenas mãos da menina.
Final de junho de 2012 – pura emoção e saudade de minha caneta dourada.
®Sunny Lóra
Era uma vez uma menina que ganhou uma caneta dourada, com um pequeno vidro de tinta azul escura. Ela estava acostumada a escrever a lápis e a menina desenhava letras desengonçadas, porque seria com elas que seu nome ficaria marcado para sempre. As letras maiúsculas para os nomes principais e minúsculas para a complementação dos nomes.
O problema é que a menina acostumou mal a caneta e somente a usava em ocasiões especiais, quando tinha festa de gala com as letras; ocasião que ela mesma se vestia de princesa. As flores que mais gostava – (aquelas que caem em cachos multicores), brancas, vermelhas, amarelas – passeavam nos seus olhos vivazes.
Sabe quando sonhamos que a vida é cheia de flores e colorido? Era assim que ela fazia. Colocava um paninho bordado, do lado direito um copo de vidro com algumas das flores, o caderno de folhas brancas e limpas, os lápis bem apontados e a caneta dourada. Diga-se de passagem, a caneta adorava assistir as cartas que a menina aprendeu a escrever.
Cansada de ser expectadora de tantas letras que balançavam à sua frente, a caneta resolveu conversar com a menina.
- Quero que me use, de agora em diante. Nada de lápis e borracha.
Chega de apagar o que é escrito. O que se escreve deve ficar para sempre!
- Mas eu não sei usá-la, Dona Caneta!
- Vai aprender, menina. Passarei a ser sua melhor amiga!
A menina ficou triste com a chamada da Dona Caneta. No outro dia, timidamente, deslizou a caneta azul nas folhas de papel e escreveu:
Querido Tempo,
Nunca deixe que eu perca a minha mente de menina. Mesmo que pequena eu continue, ensine-me a escrever somente coisas boas, bordar as letras com alegria e preencher as linhas do meu caderno com muitos pensamentos bons, como se o mundo parasse neste momento, cheio de flores e cores bonitas.
E assinou, pela primeira vez, o seu nome. Ficou lindo! E a caneta sorriu, aninhando-se nas pequenas mãos da menina.
Final de junho de 2012 – pura emoção e saudade de minha caneta dourada.