UMA VELHA AMIGA
Eu que sou grande e imponente, meus duzentos anos de idade mais mesmo assim ainda jovem, meus pés que fincam forte no chão.
Pois sim tenho que está me segurando firme, pois fico em pé sempre, se deitar saiba que já morri, mas antes disso, terei deixado filhos espelhados pela terra, servido de abrigo e comida para muitos, mas não fique triste vai demorar muito para que eu morra, e claro desde que você e sua espécie me respeitem. Mas do que isso aprendam a me amar como amo vocês. Saiba que de onde estou não saiu sempre estarei nos verões quentes escondendo o sol, e nos invernos fortes parecendo doente, mais e só impressão.
Vou dançar sempre que o vento bater ficarei bela toda primavera, e vou segurar a terra pra que não desmorone sobre vocês, vou prendê-lo sobre meus inúmeros pés, e com minhas mão de dedos longos tentarei tocar o céu. Mas embora grande não se iluda sou frágil, na chuva que tanto amo tenho medo dos raios,no vento que me refresca, tenho medo de sua força e da sua ira, e claro das doenças e toxinas que até eu que sou gigante estou sujeita há ser morta por elas. mas confio em vocês sei que não vão abandonar essa velha amiga e muitas vezes mãe.
Pois acompanho a história de seus antepassados há muito tempo, vi seus tropeços e acertos e ainda tenho esperança afinal sou uma árvore!