Os autores são alunos da terceira série. Todos com 9 anos de idade.
Bolinha encontrou um lar (Júlia)
Meu pai se chama José Maria e leva turistas para conhecer a Serra da Canastra. Um dia, ele achou no caminho, uma cachorrinha abandonada e trouxe para mim. Quando fui abrir o portão meu pai falou:
—Júlia, olha o que eu trouxe para você!
Eu não vi nada, depois ele mostrou-me o que era.
Então falei:
—É uma cachorrinha e ela está muito magrinha!
Não sabíamos qual nome dar a ela... Pensei em “Dada,” mas ninguém gostou muito. Deixei-a na garagem, fiquei com medo dela brigar com a minha outra cachorrinha chamada Polinha, Depois de alguns dias dei-lhe o nome de Bolinha. Com o passar do tempo colocamos as duas numa área reservada para elas. Bolinha toda hora pulava, queria ficar só na garagem e só se acostumou junto com Polinha depois que meu pai fez uma casinha só para ela.
Infelizmente a minha outra cachorrinha morreu e agora só tenho a Bolinha que atualmente está bem gordinha.
Que saudade da Susi! (Fernanda)
Já tivemos em nossa casa uma linda cachorrinha chamada Susi. Nossa vida com ela era uma festa só. Era brincalhona, amorosa, mas também muito brava. Ela tinha muito ciúme do meu pai. Quando ele chegava a casa, Susi se deitava aos seus pés e ninguém mais podia chegar perto dele.
Um dia, Susi engravidou, mas na hora do parto ela não conseguiu ter o seu filhotinho e morreu. Meu Deus, nem posso lembrar, foi uma choradeira danada lá em casa, quando perdemos a nossa querida Susi.
Lenda do João- de- Barro (João Gabriel)
Meu avô contou que lá numa tribo do sul do Brasil, um índio se apaixonou por uma índia muito bonita. O pai dela não gostou e pediu que fizesse uma prova, só assim deixava ele casar com sua filha.
O índio disse que para provar o seu amor, ia ficar nove dias sem comer e ainda ficar vivo.
Todos os índios acharam o jovem muito corajoso. Enrolaram o índio num couro de anta e ficaram tomando conta para que ele não comer nada.
A índia chorava e pedia à Lua que não deixasse seu namorado morrer. O tempo passou e a filha pedindo ao pai:
—Meu pai, não deixe-o morrer!
Quando os índios da tribo abriram o couro da anta, o rapaz saiu e uma luz mágica brilhava nele. Ele tinha cheiro de flores e frutas e ao ver sua índia começou a cantar e seu corpo, se transformou num passarinho.
Naquela mesma hora a luz da lua brilhou na moça e ela que também virou passarinho. Os dois voaram juntos e sumiram na floresta para sempre.
Nota: Todos os alunos da "Hora do conto" estão lendo e escrevendo bastante e cada um concorre com vários textos. Não interfiro na hora da escolha, deixo que votem entre si. Ainda não ficou resolvido sobre abrir ou não uma página para as crianças. As opiniões estão dividas. A maioria quer permanecer aqui junto comigo.