Os textos de hoje são de meus alunos mais jovens da "Hora do conto". A idade varia de sete a oito anos. Desta vez resolvi postar uma história de cada um deles, porque são textos menores. Tento deixar do jeito que eles escrevem, pois minha intenção é incentivar que leiam e escrevam cada vez mais.



 
   Meu aniversário de quatro anos    (Bruno)
 
No meu aniversário de quatro anos, Meus parentes e amigos me trouxeram muitos presentes, eu fiquei muito feliz.
De  surpresa apareceu um homem fantasiado de Homem-Aranha,  eu e meus colegas nos divertimos muito com ele. Mas depois eu não gostei, porque ele sumiu, foi embora sem falar nada.
No meu aniversário tinha muitos docinhos, salgadinhos, balões, enfeites e um enorme bolo azul com muitas aranhinhas em cima. Brinquei e me diverti muito.
No final da festinha eu fiquei cansado, mas esperando o próximo aniversário chegar.

 

 
O bolo gigante    (Diogo)
 
Em uma linda noite, um padeiro fez um bolo de aniversário gigante para dar de presente no dia da festa de  aniversário da cidade.
O grande dia chegou e todos os cidadãos ficaram louquinhos para comer o bolo. O sabor era uma delícia e a calda de chocolate era mais gostosa ainda.

 
 
  Um bolo diferente    (Gabriel)
 
No dia de meu aniversário de três anos fomos passear num rancho e como lá não tinha nenhum bolo, colocamos uma vela em cima de um queijo grande,  todos cantaram parabéns e eu assoprei a velinha. Foi sem bolo e diferente, mas foi um aniversário feliz.
 

 
  A cachorrinha da fazenda do meu avô   (Hélder)
 
Ela era muito esperta e tinha sete filhotes e sempre acompanhava meu avô quando ele ia buscar o gado no pasto. Um dia ela foi atrás  de  meu avô quando ele estava indo para a cidade, ela pensou que ele ia buscar o gado. Na cidade, ela foi atropelada e assim os sete filhotinhos ficaram órfãos.

 

 
   O Lobo mau que assustava todo mundo   (Henrique)
 
Era uma vez um menino que morava na roça e se chamava Augusto. Os pais dele sempre pediam para que ele não fosse à floresta, mas um dia ele e seu primo Henrique foram até lá.
Na selva, acharam vários tipos de pássaros e coelhos e trouxeram alguns para a roça deles, porque tinham muitos animais de estimação.
No outro dia, voltaram para a mata e levaram muita comida. No caminho acharam um lobo doente e cuidaram dele. Depois levaram o lobo para a roça.
Se  o Augusto e o Henrique não tivessem ido até lá, o lobo estaria doente até hoje e ainda deixando as pessoas com medo.

                 
  
No aniversário de oito anos o medo ficou para trás   (
Iris)

 
Quando completei oito anos foi um dia mágico. Tudo aconteceu na minha casa da fazenda.
Fizeram uma festa linda e neste dia aconteceu uma coisa muito interessante: sempre tive medo do escuro, mas na minha festa perdi todo o medo e brinquei com meus amigos até no escuro e foi uma linda noite de festa.

 

  Os dois pintinhos    (Laura)
 
Eu queria muito ter um pintinho e quando fui comprar tinha um pintinho branco e um pintinho preto, então eu fiquei com os dois. Gostava muito deles, brincava, dava comida, limpava a gaiola, eu cuidava deles com muito carinho.
Os pintinhos foram crescendo, crescendo, até que ficaram muito grandes e não cabiam mais na gaiola, então tive que levá-los para a roça porque lá os dois teriam mais espaço para viver.
Os dois viraram galos e nunca foram para a panela, estão ainda vivos e felizes morando lá na roça até hoje.

 
 
   O indiozinho solitário   (Mel)
 
Era uma vez um indiozinho que morava na floresta e andava muito solitário. Lá havia uma onça pintada escondida, ela ficava o dia todo olhando o indiozinho, porque ele era sempre triste. Um dia a onça deu vontade ver o indiozinho mais de perto e quando ele viu a onça ficou assustado, mas a onça ficou fazendo carinho nele. Aí ele perdeu o medo e ficaram amigos. Então foram felizes para sempre.

 

  A maritaca do Codema   (Nícolas)
 
Um dia um homem chamado Codema achou um ninho de maritacas com três filhotes. A maritaca mãe tinha morrido, então o Codema cuidou delas e depois de crescidas todas voaram.
Um dia, o Codema foi caçar passarinhos e quando mirou a espingarda num grupo de maritacas, uma delas gritou:
—Uai Codema! Você não está me reconhecendo não?

 



*Gostaria da opinião dos leitores: será que devo abrir uma página só para os textos das crianças ou devo continuar postando aqui em minha página?                      
Maria Mineira
Enviado por Maria Mineira em 28/04/2012
Reeditado em 19/05/2012
Código do texto: T3637791
Classificação de conteúdo: seguro