Foto do bisavô Juca segurando a Karen dia do batizado
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Os três autores têm 10 anos de idade e são meus alunos da aula de conto. Votam entre si os textos que devem ser publicados. Sou suspeita para falar e votar, gosto de tudo que eles escrevem.
Um anjo admirável
Vou contar um pouquinho da história do meu bisavô Juca. Ele não está mais entre nós e isso é uma pena porque eu gostava muito dele, sinto muita, mas muita falta mesmo.
Quando eu era pequenininha, o meu avô Juca ia em minha casa todos os dias e sempre levava chocolate, pão sovado, biscoitos, balas, sorvetes e várias outras coisas. Se ele passasse na porta de uma loja e visse um sapato ou roupinha bonita, comprava para mim. Nem era aniversário, nem dia das crianças e muito menos Natal. Ele sempre levava um presentinho e eu ficava muito feliz, porque ele me dava acima de tudo carinho, afeto, amor e o que eu mais precisava, a sua atenção ao brincar comigo. Ah! E a história mais engraçada foi um dia em que nós fomos brincar de maquiagem. Falei para o Vô Juca:
—Vovô, fica quietinho que eu vou pentear seu cabelo e depois maquiar o senhor, tá?
Ele disse:
—Tá bom.
Então penteei o seu cabelo, prendi com pirainhas, fiz vários rabinhos e depois fui fazer a maquiagem: passei base, sombra e reboquei a boca todinha de batom vermelho. Quando ele se mexia eu falava:
—Quietinho vovô.
Ele apenas sorria. Naquele dia quando paramos de brincar já era hora dele ir embora. Fui chamar mamãe na loja e quando ela chegou vovô já havia saído. Aí, mamãe foi até o portão e ainda encontrou o vovô na calçada perto de casa, ela o chamou de volta para falar benção e quando vovô Juca olhou para trás foi que mamãe viu o rosto dele todo maquiado e ficou brava comigo porque sem perceber vovó ia embora pintado que nem palhaço. Então ele voltou e ela limpou o rosto dele, depois sim, ele pôde ir embora feliz.
Pronto, este é um pedaço da história de um homem guerreiro, trabalhador, feliz, honesto e que acima de tudo amou natureza e a vida.
Vovô Juca sofreu um pouquinho, lutou pela vida até o último minutinho, mas Deus quis assim.
Eu o amei muito e nunca vou esquecer aquele rosto tão bondoso.
Esta é a biografia de um anjo admirável que existiu na minha família!
Os três autores têm 10 anos de idade e são meus alunos da aula de conto. Votam entre si os textos que devem ser publicados. Sou suspeita para falar e votar, gosto de tudo que eles escrevem.
Um anjo admirável
Vou contar um pouquinho da história do meu bisavô Juca. Ele não está mais entre nós e isso é uma pena porque eu gostava muito dele, sinto muita, mas muita falta mesmo.
Quando eu era pequenininha, o meu avô Juca ia em minha casa todos os dias e sempre levava chocolate, pão sovado, biscoitos, balas, sorvetes e várias outras coisas. Se ele passasse na porta de uma loja e visse um sapato ou roupinha bonita, comprava para mim. Nem era aniversário, nem dia das crianças e muito menos Natal. Ele sempre levava um presentinho e eu ficava muito feliz, porque ele me dava acima de tudo carinho, afeto, amor e o que eu mais precisava, a sua atenção ao brincar comigo. Ah! E a história mais engraçada foi um dia em que nós fomos brincar de maquiagem. Falei para o Vô Juca:
—Vovô, fica quietinho que eu vou pentear seu cabelo e depois maquiar o senhor, tá?
Ele disse:
—Tá bom.
Então penteei o seu cabelo, prendi com pirainhas, fiz vários rabinhos e depois fui fazer a maquiagem: passei base, sombra e reboquei a boca todinha de batom vermelho. Quando ele se mexia eu falava:
—Quietinho vovô.
Ele apenas sorria. Naquele dia quando paramos de brincar já era hora dele ir embora. Fui chamar mamãe na loja e quando ela chegou vovô já havia saído. Aí, mamãe foi até o portão e ainda encontrou o vovô na calçada perto de casa, ela o chamou de volta para falar benção e quando vovô Juca olhou para trás foi que mamãe viu o rosto dele todo maquiado e ficou brava comigo porque sem perceber vovó ia embora pintado que nem palhaço. Então ele voltou e ela limpou o rosto dele, depois sim, ele pôde ir embora feliz.
Pronto, este é um pedaço da história de um homem guerreiro, trabalhador, feliz, honesto e que acima de tudo amou natureza e a vida.
Vovô Juca sofreu um pouquinho, lutou pela vida até o último minutinho, mas Deus quis assim.
Eu o amei muito e nunca vou esquecer aquele rosto tão bondoso.
Esta é a biografia de um anjo admirável que existiu na minha família!
* Karen
Além das nuvens
Nas nuvens, acima do céu, havia uma cidade, um vilarejo, uma serra e no final dela uma floresta. Além, um parque de diversões com uma ponte ligando um lugar ao outro. Ninguém jamais conseguiu chegar até o parque, pois na floresta havia uma onça de uma espécie diferente: a “Onça Vermelha.” Até poderia se passar pela cidade, mas havia um portal, olhe o mapa:
Nas nuvens, acima do céu, havia uma cidade, um vilarejo, uma serra e no final dela uma floresta. Além, um parque de diversões com uma ponte ligando um lugar ao outro. Ninguém jamais conseguiu chegar até o parque, pois na floresta havia uma onça de uma espécie diferente: a “Onça Vermelha.” Até poderia se passar pela cidade, mas havia um portal, olhe o mapa:
Na cidade moravam uma avó e duas netas, Kaká e Kiki, no vilarejo outra avó e sua neta Juju. As três meninas tinham o sonho de conhecer o parque de diversões. Um dia, avós e netas se encontraram no campo e ficaram muito amigas.
Anos depois, as meninas já adultas resolveram atravessar a floresta. Passaram a ponte e a onça não deixou que chegassem nem até o meio da mata. Kaká, a mais nova, pegou uma pedra mágica que ficava no rio e jogou. Quando a pedra bateu na sua pele, a onça dormiu. Então as meninas pegaram mais pedras e seguiram seu caminho.
No final da floresta, um lindo Arco Iris batia nas águas de um riacho. Do outro lado da ponte estava o parque e nele havia montanha russa, roda gigante e muitos outros brinquedos. Ficaram muito felizes morando ali naquele lugar encantado e nunca mais voltaram para a cidade e nem tiveram notícias da onça vermelha.
Anos depois, as meninas já adultas resolveram atravessar a floresta. Passaram a ponte e a onça não deixou que chegassem nem até o meio da mata. Kaká, a mais nova, pegou uma pedra mágica que ficava no rio e jogou. Quando a pedra bateu na sua pele, a onça dormiu. Então as meninas pegaram mais pedras e seguiram seu caminho.
No final da floresta, um lindo Arco Iris batia nas águas de um riacho. Do outro lado da ponte estava o parque e nele havia montanha russa, roda gigante e muitos outros brinquedos. Ficaram muito felizes morando ali naquele lugar encantado e nunca mais voltaram para a cidade e nem tiveram notícias da onça vermelha.
*Flávia
Crônica do cachorro corajoso
No mês de julho de 2010 fui com minha família passear no sítio de meus avôs. Lá havia vários cachorros, a Laica, o Titã e um pequenino chamado Mike (Titã atualmente já falecido).
Meu avô tinha uma colmeia e convidou toda a família para assistir a retirada do mel.
Enquanto meu pai e minha mãe retiravam o mel, eu, minha irmã e meus avós ficamos olhando de longe com medo das abelhas.
O Mike sempre foi um cachorro muito levado e corajoso, ficou brincando e pulando no meio das abelhas. De repente, o cachorro saiu latindo e chorando, não entendemos o que aconteceu, não tinha nenhuma abelha no pelo ou nas orelhas dele.
Só depois de muito tempo é que achamos um ferrão de abelha debaixo da cauda do Mike, coitado...
No mês de julho de 2010 fui com minha família passear no sítio de meus avôs. Lá havia vários cachorros, a Laica, o Titã e um pequenino chamado Mike (Titã atualmente já falecido).
Meu avô tinha uma colmeia e convidou toda a família para assistir a retirada do mel.
Enquanto meu pai e minha mãe retiravam o mel, eu, minha irmã e meus avós ficamos olhando de longe com medo das abelhas.
O Mike sempre foi um cachorro muito levado e corajoso, ficou brincando e pulando no meio das abelhas. De repente, o cachorro saiu latindo e chorando, não entendemos o que aconteceu, não tinha nenhuma abelha no pelo ou nas orelhas dele.
Só depois de muito tempo é que achamos um ferrão de abelha debaixo da cauda do Mike, coitado...
*Pedro
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