Rafaela e Henrique, são meus alunos da "Hora do Conto." ambos têm 9 anos. Pedi que escrevessem  sobre um animalzinho de estimação. Combinamos que todo mês publicaremos aqui em minha página dois textos escolhidos por eles mesmos. Toda a  turminha com quem trabalho é  muito talentosa  e criativa. Aguardem!

 
                   Ninho de passarinho
 
   Naqueles dias de muitas chuvas, nós tivemos mais uma grande supresa... O meu pai chegou em casa com os sapatos muito sujos de barro, minha mãe lavou e pendurou para secar. No dia seguinte um casal de canarinho (canário da terra) começou fazer um ninho, adivinhem onde? No sapato do meu pai, ela botou quatro ovinhos e ficou chocando, até que de repente... Estavam lá aqueles filhotinhos feinhos como eles só, peladinhos e muito pequeninos.
   Hoje eles já voaram e o ninho (sapato do meu pai) está esperando por mais um casal que quiser chocar.
 
  Rafaela
 

 
                 Tatá, a tartaruga sapeca.

   Certo dia ganhei uma tartaruga. Meu pai e   minha mãe compraram e eu adorei!!!
   Eu ainda não havia escolhido seu nome e todo dia esperava meu pai para colocarmos o terrário perto da janela para que ela tomasse sol, já que as tartarugas adoram o sol da manhã. Eu dava ração e ficava observando os seus movimentos.
   Quando chegou inverno ela hibernou e parou de comer e se movimentar, o que me deixou muito preocupado a ponto de achar que a Tatá tinha morrido. Então, pesquisei na internet o motivo dela se comportar assim e descobrimos que era normal. Ufa! A Tatá estava só dormindo.
   O tempo passou... A Tatá acordou, brincávamos muito. Eu a soltava no chão, de repente ela sumia e eu demorava a achá-la. Procurava embaixo da estante da TV, embaixo da mesa e acabava encontrando embaixo da cama.


   Um dia, acordei fui ver a Tatá e ela estava muito diferente. Não se mexia, não comeu nada, então saí correndo pedindo socorro, porque a Tatá estava doente. Aí meu pai chegou e descobrimos que ela estava morta.
Chorei muito e não queria viver longe dela. Foi então que me veio a ideia de levá-la para um lugar onde eu sempre pudesse vê-la, o laboratório de ciências da minha escola.
   É lá que a Tatá está até hoje.
 Henrique Braga

                          
Maria Mineira
Enviado por Maria Mineira em 22/03/2012
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T3570001
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