DEBORA, A AMIGA DO GRILO FALANTE

CAPÍTULO I - SOCORRO VINDO

Meus gritos de socorro não foram em vão.

Grilo Falante, não fique mais preocupado!

Já prendi na corrente Rex (o terrível cão).

Fique tranqüilo, meu amigo estimado.

Minha querida amiga Débora, Obrigado,

Mas por favor, aproxime de mim não.

Desculpe! É que estou envergonhado

Por me encontrar nessa fétida situação.

Pela minha expressão facial não há segredo

Deu para notar que fiquei com muito medo

do ataque desembestado desta besta feroz.

Eu não me controlei. Estou todo borrado.

Sou de fato sua amiga, não fique envergonhado...

Disse Débora ao Grilo Falante com sua suave voz.

CAPÌTULO II - AMIZADE VERDADEIRA

Apesar de tudo você não pode se queixar da sorte,

Trago comigo uma flanelinha para que possa limpar

As lentes dos meus óculos. Transformá-la-ei num short

Pequenino e assim de sua roupa suja você se livrar.

Nem sei como lhe agradecer. Além de me livrar da morte

Ainda teve a santa idéia de uma roupinha para mim costurar...

Eh! Tal contexto faz com que a um provérbio eu reporte:

Quem tem amigo, não morre pagão... diz a sabedoria popular

Débora, aqui perto tem um riacho. Vou me lavar...

De novo lhe agradeço do fundo do meu coração.

O shortinho estará pronto quando você voltar.

Agora, meu amigo, deixa de rasgar tanta seda

Eu não fiz nada mais do que a minha obrigação

Acudir um amigo é a via que a amizade envereda.

O FILHO DA POETISA

P.S.: Para Débora Malucelli uma singela estorinha do meu eu-lírico infantil...

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 27/10/2011
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