A CURIOSIDADE DO MARCELO...

Marcelo estava pensativo... Como seria seu anjinho da guarda: Seria azul, branco, ou preto? Seria menino ou menina? Teria asas? Seria gordinho? Será se ele sabia voar e podia ver tudo o que o ele fazia? Estas... E tantas outras perguntas ficavam a rodar na cabeça do menino de nove anos.

Sua mãe Magna lhe colocava pra rezar todas as noites, antes de dormir, dizia que era pra lhe proteger dos maus sonhos e pesadelos. Ela era católica e todo domingo levava o filho pra igreja. Enquanto o padre celebrava a missa, ele ficava sentadinho, olhando pra todos os lados querendo ver se os santos estavam lhe observando mesmo como sua mãe sempre lembrava.

O pai de Marcelo era espírita e lhe explicava que existia vida depois da morte do corpo físico e que os espíritos conhecidos por muitos como: Assombração, alma penada, fantasma, eram pessoas que já viveram aqui e continuavam por todos os lados, iguais quando estavam em suas vidas bem vividas

Todas estas histórias deixavam ele interessado, lembrava de seu avô Higino, que tinha falecido há mais de um ano e ficava imaginando onde ele estaria: Será se ele estava lá no céu como sua mãe sempre explicava, ou... Na terra, sentado em sua cadeira de balanço em frente da casa? Marcelo... Ficava era confuso com tudo isto. Acreditava no céu, nos santos, e nos anjos da guarda que sua mãe tanto contava, mas também acreditava que existia vida depois que a morte levava o corpo como seu pai Anton lhe explicava.

E agora: Em que ele acreditava mesmo? Marcelo não queria deixar sua mãe triste, mas preferia saber que seu avô continuava era vivo. Gostava muito dele, era alegre, divertido, sempre lhe ajudava quando quebrava uma porta ou saía uma roda de seu carrinho. Tinha saudades dos bons tempos que ele compartilhara com Higino.

Só de pensar que a morte tinha levado seu avô para o céu que: Apesar de ser um local bonito, era muito alto e nem tinha como o menino chegar para visitar o avô.

Marcelo preferia pensar e acreditar que as pessoas que tanto amamos , não acabavam ou morriam, mas que elas continuariam suas vidas no mundo espiritual como seu pai dizia. Sabia que os anjos da guarda iriam guardar todos elas, para ficarem sempre bem protegidos... Lá no céu.

Escritora Dotthy
Enviado por Escritora Dotthy em 05/10/2011
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