Dona Porquilda, Chocolate e seus irmãos.
Era uma vez uma linda fazenda rodeada de flores, de todas as cores e árvores frutíferas de todos tamanhos e sabores.
Nela haviam também cachoeiras e piscinas.
Os animais não eram sacrificados, mas sim criados com muito amor e carinho por todos os humanos.
Cavalos, bois, galinhas, gatos, cachorros, marrecos, patos, e em especial uma família de porcos.
Num dia muito ensolarado e belo, Dona Porquilda, uma charmosa porca bege, alimentava seus cinco lindos filhotes gordinhos.
Todos eram muito esfomeados e corriam rapidamente para mamar em sua mãe.
O único que demorava para conseguir chegar até ela era o Chocolate.
Por ser o mais lento era obrigado sempre a esperar a sua vez chegar.
Mamãe Dona Porquilda muito feliz ficava de alimentar sua prole, mas preocupava-se de não deixar Chocolate de lado, pois ele podia sentir-se rejeitado.
Olhava-o sempre com muita meiguice e carinho, e esfregava seu rosto nele, quando este aproximava-se.
Quando Chocolate finalmente pegava seu lugar era uma festa, pois o leite já estava bem mais quentinho.
Chocolate era um bom porquinho.
Herdou sua cor cor de seus avós paternos e a paciência de sua delicada mãe.
Sabia que não adiantava brigar pois se isso fizesse ele ou algum outro irmão poderiam machucar-se.
Mamava todo alegrinho e as vezes espirrava gotinhas de leite no seu focinho.
Quando acabava, dormia bem relaxado, com a Mamãe Dona Porquilda ao seu lado fitando-o com muita ternura.
Kunti