UM, DOIS, TRÊS... CONTE MAIS UMA VEZ.
- Inês conta:um, dois, três, mais uma vez e todos seus amigos vão se esconder nesta brincadeira divertida, que deixa todos de bem com a vida.
- E logo ela descobre onde eles estão, causando em todos os que estão escondidos muita admiração
- Inês... Esta menina de oito anos, sempre encontra todos rapidinho, não demora nenhum pouquinho e seus amigos já não sabem mais o que fazer e tentam o melhor lugar para se esconder.
- O que eles não sabem porém... É que ela enxerga de olhos abertos e fechado e vê tudo o que se passa ao seu lado.
- Esempre foi assim, desde que ela tinha cinco anos. Inês sempre conversava com seus amiguinhos invisíveis causando preocupação em sua mãe Irene e seu pai Paulo, que procuraram médicos especializados para ajudá-la nesta situação que era nova para eles. A menina, sorrindo sempre lhes dizia:Por que esta preocupação? Eu converso com meus amigos, meu avô e seu irmão João.
- E desta forma Inês vivia entre os dois mundos. Sem respostas claras e objetivas por parte dos médicos, seus pais foram se acostumando com este seu inexplicável lado humano.
- Um dia, sua avó Rita que morava no interior veio para passar umas férias com ela. Esta convivência com eles foi muito proveitosa, por que Rita era espiritualista e esclareceu a Inês e seus pais que a vida continuava do outro lado da estrada e que Inês tinha a faculdade ou dom, como muitos conheciam de ver e ouvir todos aqueles que já tinham feito sua viagem astral.
- Irene mais tranqüila com este esclarecimento de Rita, procurou a evangelização espiríta infantil para levar a filha. Chegando ao local ela descobre que em cada dez crianças ali presentes, quatro são que nem Inês.
- E Inês continuou a brincar e contar... Um, dois, três, para descobrir bem rapidinho a todos seus amigos mais uma vez.