A RAINHA ESTRELA
Era uma vez uma princesa tímida e solitária chamada Greta Elizabeth. Seus pais morreram e ela tornou-se rainha. Então o Reino da Sétima Arte passou por momentos terríveis porque Greta Liz não se interessava por nenhum dos seus pretendentes.
O primeiro chamava-se Marquês Poético. Muito amável, declamou para ela os versos mais românticos que conhecia, mas tudo que conseguiu da rainha foi uma sincera e inocente amizade.
O próximo a visitar o reino foi o Duque de Aquarela que pintou oito telas de Greta Elizabeth. Ela adorou todos os quadros. E antes que o duque se empolgasse ainda mais, desejou-lhe sorte em seu caminho.
O terceiro pretendente, Visconde Rodino, fascinado com a beleza de Greta Liz, esculpiu seu rosto em uma pedra de mármore branco. Ela o agradeceu com ternura e conquistou, assim, outro bom amigo.
Chegou a vez do Conde Sinfônico, um grande músico. Durante os três dias que permaneceu no reino tocou as melodias mais sublimes que já se ouviu ali. Greta Elizabeth foi muito simpática. E a amizade floresceria mais uma vez.
Em seguida, o Reino da Sétima Arte recebeu a visita do magnífico bailarino, Marquês Quebra-Nozes. Durante a valsa real, Greta Liz sorriu várias vezes. A companhia do marquês era divertida e agradável. E logo todos entenderam que nunca passariam de bons amigos.
O sexto pretendente, Comendador Dramático, era ator de teatro e alvoroçou a Corte ao encenar peças divertidas e comoventes. Com seu talento arrancou gargalhadas e lágrimas de Greta Elizabeth. E um laço de admiração e afeto fraterno surgiu entre os dois.
Quando todos no reino haviam perdido as esperanças de ganhar um novo rei, eis que surge o Príncipe Cinematográfico com uma câmera na mão e muitas ideias brilhantes na cabeça. Ao ver Greta Liz na sacada do palácio, passou a filmá-la. Ela parecia deslumbrante e o príncipe acompanhava todos os seus movimentos, exclamando o quanto Greta Elizabeth estava bela e perfeita. A cada elogio que recebia, um brilho diferente surgia em seus olhos.
Aos poucos, Greta Liz percebeu que a magia era fruto daquele encontro e viu no Príncipe Cinematográfico a mesma intensidade no olhar. Finalmente, a rainha havia encontrado o amor.
No dia do casamento, o Reino da Sétima Arte recebeu as honrarias dos reis da Literatura, Pintura, Música, Dança, Escultura, Teatro e da família real do príncipe, o Cinema.
E assim, o reino ganhou um rei e uma estrela cinematográfica.
(HAPPY) END
(*) GRETA GARBO EM "RAINHA CRISTINA"
(*) IMAGEM: Google
(*) versão modificada
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Era uma vez uma princesa tímida e solitária chamada Greta Elizabeth. Seus pais morreram e ela tornou-se rainha. Então o Reino da Sétima Arte passou por momentos terríveis porque Greta Liz não se interessava por nenhum dos seus pretendentes.
O primeiro chamava-se Marquês Poético. Muito amável, declamou para ela os versos mais românticos que conhecia, mas tudo que conseguiu da rainha foi uma sincera e inocente amizade.
O próximo a visitar o reino foi o Duque de Aquarela que pintou oito telas de Greta Elizabeth. Ela adorou todos os quadros. E antes que o duque se empolgasse ainda mais, desejou-lhe sorte em seu caminho.
O terceiro pretendente, Visconde Rodino, fascinado com a beleza de Greta Liz, esculpiu seu rosto em uma pedra de mármore branco. Ela o agradeceu com ternura e conquistou, assim, outro bom amigo.
Chegou a vez do Conde Sinfônico, um grande músico. Durante os três dias que permaneceu no reino tocou as melodias mais sublimes que já se ouviu ali. Greta Elizabeth foi muito simpática. E a amizade floresceria mais uma vez.
Em seguida, o Reino da Sétima Arte recebeu a visita do magnífico bailarino, Marquês Quebra-Nozes. Durante a valsa real, Greta Liz sorriu várias vezes. A companhia do marquês era divertida e agradável. E logo todos entenderam que nunca passariam de bons amigos.
O sexto pretendente, Comendador Dramático, era ator de teatro e alvoroçou a Corte ao encenar peças divertidas e comoventes. Com seu talento arrancou gargalhadas e lágrimas de Greta Elizabeth. E um laço de admiração e afeto fraterno surgiu entre os dois.
Quando todos no reino haviam perdido as esperanças de ganhar um novo rei, eis que surge o Príncipe Cinematográfico com uma câmera na mão e muitas ideias brilhantes na cabeça. Ao ver Greta Liz na sacada do palácio, passou a filmá-la. Ela parecia deslumbrante e o príncipe acompanhava todos os seus movimentos, exclamando o quanto Greta Elizabeth estava bela e perfeita. A cada elogio que recebia, um brilho diferente surgia em seus olhos.
Aos poucos, Greta Liz percebeu que a magia era fruto daquele encontro e viu no Príncipe Cinematográfico a mesma intensidade no olhar. Finalmente, a rainha havia encontrado o amor.
No dia do casamento, o Reino da Sétima Arte recebeu as honrarias dos reis da Literatura, Pintura, Música, Dança, Escultura, Teatro e da família real do príncipe, o Cinema.
E assim, o reino ganhou um rei e uma estrela cinematográfica.
(HAPPY) END
(*) GRETA GARBO EM "RAINHA CRISTINA"
(*) IMAGEM: Google
(*) versão modificada
http://www.dolcevita.prosaeverso.net