AS ANVENTURAS DE ANA RITA ( PARTE 02)
Zinho – Este vaso é tão especial assim?
Ana Rita: – Era um vaso muito bonito, eu não sei se era especial. Mas quando a vassoura esbarrou e fez ele de pedacinhos, eu além de apanhar muito e a minha avó me falou que era para eu colocar outro igual no local. Por isto que eu sair a sua procura e estou aqui para pedi-lhe que se pode fazer outro vaso igual o que quebrei.
Zinho: – Se você souber o modelo pouso tentar fazer outro igual...
Ana Rita: – Eu me lembro do modelo dele.
Zinho :– Assim fica fácil, mas tem um problema...
Ana Rita: – Se for dinheiro eu não tenho...
Zinho:– Não é dinheiro, só que vai demora uma semana mais ou menos, isto é se não chover...
Ana Rita: – Eu pouso espera, se eu não chegar de volta sem este vaso tenho a certeza que apanhei dobrado, pelo jeito vou apanha que qualquer jeito de sair sem falar nada para ela. Quando eu esperar, só tem um problema.
Zinho: – qual é problema?
Ana Rita: – eu não tenho onde ficar...
O senhor Zeca interferiu na conversa...
Zeca: – Menina fica conosco, vai ser bom temos visita...
Zinho: – Eu ia sugerir que você ficasse conosco até o vaso ficar pronto...
Ana Rita: – Se não tiver problema terei o maior prazer em fazer companhia, pois toda a minha vida não havia saído de casa...
Zinho: – a manhã você fale como era o vaso que vou fazer outro.
Ana Rita: – Senhor Zeca e senhor Zinho eu não sei como agradecer pela atenção comigo. É bom agente sair de casa e encontram pessoas bondosas iguais os senhores, pois a minha avó tem maldades ela nunca recebeu visitas, pena que ela não tem amigos...
Zinho: – Menina o mundo é composto de gente rui, e boas e só procurar que encontramos...
Zeca: – É verdade meu irmão, olha o possa esta ótima, mas eu vou mostra a cama da menina, pois estou com muito sono.
Zinho: – Nós também e melhor irmos dormir, para acordamos cedo.
Ana Rita: – Antes eu trouxe biscoite e sucos de amora que ganhei para á viajem como eu não lanchei vamos comer...
Os irmãos Siriaco comeram todos os biscoitos e beberam o suco e agradeceram à menina
Zeca: – Ana Rita: venha ver sua cama.
A menina acompanhou e agradeceu a boa vontade e atenção do seu Zeca, e despediu dos irmãos e ficou pensando na viagem que fez com o vento: e durante o pensamento ela dormiu...
Os irmãos seu Zeca e o Zinho também foram deitar... O Zeca ficou pensando na historia da menina e comentou para si mesmo...
Zeca: – voar com o vento:, é muita imaginação da menina...
O silêncio tomou o ambiente e todos logo dormiram...
De madrugada quando o galo cantou o seu Zeca levantou-se e preparou o café e com o irmão foram para a olaria. Deixando a menina dormindo. Assim que sol despontou sobre a serra, a menina acordou-se e observou que a casa estava silenciosa.
Ela Levanta-se e não viu ninguém, os irmãos siriaco, após o café ela procurou a casa do outro lado da curva, onde ela havia indo ao dia passado, ao chegar o Zeca e o Zinho... Estavam trabalhando a argila. Quando eles viram a chegada da menina pararam o trabalho e o Zinho perguntou:
Zinho: – Que surpresa agradável. Já tomou o café?
Ana Rita: – Eu tomei e estava muito gostoso.
Zeca: – Ana Rita: esta e a nossa olaria.
Ana Rita: – O que é olaria?
Zeca – Olaria é onde nos fazemos os vasos.
Ana Rita: – Porque não chama vaseiros em vês que chamar olaria?
Zinho explicou a menina.
Zinho – A olaria e onde nós transformamos o barro em muitas peças... Nós que trabalhamos com barro, somos reconhecidos como oleiros...
Ana Rita: – Olaria, e oleiros, deveria ser barro e barreiro.
Zeca: – Sabe que eu nunca havia pensado nisto.
Zinho: – O barro para fazer o eu vaso, já se encontra preparado falta você dize o modelo.
Ana Rita: – Eu vou olhar os que estão feito o eu for mais pareci eu falo pra o senhor.
Zinho – Pode esta à vontade.
A menina ficou andando olhando os inúmeros vasos já terminados, no fundo da prateleira ela avistou um quase igual o que havia na casa de sua avó. Ela retirou e levou para os amigos.
Ana Rita: – Olhe este é muito parecido, mas tem que fazer algumas mudanças e havia desenhos de cavalos e de cachorros e eram coloridos...
Zinho: – Eu sei como, mas eu não sei desenhar. E você zeca?
Zeca: – Eu nunca fiz desenho, sei não...
Zinho: – Eu vou tentar se conseguir será feito.
Ana Rita: – Se tiver algo que pousa ajudar o senhor eu farei?
Zinho: – Já que você quer nos ajudar, em tão vai peque a caixa que esta em cima daquela prateleira e traga aqui...
A menina foi e pegou a caixa, e entregou o Zinho, ele despejou em cima da mesa e falou:
Zinho: – Ana Rita, ver quais os desenhos que estava no vaso que você quebrou...
Eram dezenas de moldes de todas as espécies, a menina ficou procurando os moldes dos cavalos e cachorros depois de muita procura ela encontrou e mostrou o Zinho e falou:
Ana Rita: – Senhor Zinho eu encontrei os desenhos que são iguais os que tinham no vaso.
Zinho: – Você pode marcar onde os desenhos estavam no vaso.
Ana Rita: – Claro, eu me lembro bem...
Zinho – Então a decoração do vaso vai ficar por sua conta... Já que temos dos moldes dos desenhos vamos começar o trabalho.
Zinho colocou o barro sobre a mesa começa a modelar o vaso. Durando o trabalho a menina contou toda a história de sua aventura... A mesma reação que o Zeca teve quando ouviu a, mas fingiu acreditar para não deixar a menina triste...
Eles pararam para almoçar, e riram muito de ver a menina toda suja de barro. À tardinha o vaso estava terminado , Ana Rita: comenta:
Ana Rita: – Seu Zeca, seu Zinho, o vaso esta igual o que eu quebrei... Acho que a vovó vai gostar...
Zeca: – Si ela não gosta, quebre o vaso em sua cabeça e venha morar conosco...
Ana Rita: – Eu nunca vivi tanta felicidade em minha vida, igual nesta minha viajem, somente as figuras queria que fosse alimento da Coisa... Mas o ratinho me salvou...
Zinho: – melhor nós irmos banhar, pois somente amanhã que devemos recomeça o trabalho no vaso. Todos voltaram para casa. Ana Rita: encontrava-se muito feliz, pois o seu vaso já encontrava secando, segundo o senhor Zinho que o vaso poderia ir para o forno quando estive muito seco... Os irmãos Zeca e Zinho seguiram no mesmo ritual de antes após o jantar logo dominam... E a menina se não dormia foi para a sua cama, depois de muito pensar logo adormeceu...
No dia seguinte quase nada eles fizeram o céu amanheceu caindo água e muito frio... À noite após o jantar o Zinho comenta:
Zinho: – Com esta chuva que esta caindo, somente amanhã a tarde que o vaso poderá ir para o forno...
Na manhã seguinte o céu amanheceu límpido com o sol brilhando, logo eles colocaram o vaso para seca e de tarde o Zeca acendeu o forno e colocou o vaso para assar... Ele ficou toda à noite somente na metade da manhã que o vaso foi retirado e estava assando sem nenhuma trinca. Foi elogiando pelo senhor Zinho que falou:
Zinho: – Agora só esperam o vaso esfriar para nós pintamos... Ana Rita você sabe como o vaso estava colorido?
Ana Rita: – Eu me lembro...
Depois do vaso esfriado, conforme a menina foi falando o Zeca ia colorindo-o.
Ana Rita: – Que lindo...
Zeca – Você esta gostando menina?
Ana Rita: – Está mais lindo que o que eu quebrei...
Zeca – Eu fico feliz de saber que você gostou...
Ana Rita: – Não só estou gostando do vaso, mas de vocês. Senhor Zeca eu poso perguntar o senhor uma coisa?
Zeca: – Claro que pode.
Ana Rita: – Senhor Zeca, esta sua cor é por causa da fumaça do forno de assar os vasos...
Zeca: – Tem dia que é a fumaça, mas quando eu tomo banho volte ao normal... .
Ana Rita: – Eu nunca conheci pessoas de suas cores, pois a minha avó não deixava sair de casa.
Zeca: – Ana Rita: no mundo existem pessoas que tem a pele de varias cores como eu e você...
Ana Rita: – Que dizer que nós temos a pele como as penas dos pássaros, são varias colores...
Zeca: – Você entendeu Ana Rita.
Conforme eles iam conversando a pintura do vaso vai adiantando Mas naquele dia não deu para eles terminarem... Senhor Zeca comenta:
Zeca: – Menina somente amanhã que nós vamos termina a pintura.
Ana Rita: – Mas o vaso esta ficando lindo...
Zeca: – Mais lindo ele vai ficar amanhã...
Mais uma noite, a rotina não mudou na casa dos oleiros... Na manhã seguinte assim que a menina acordou foi ver o vaso. O Zeca como de costume acordou mais cedo e terminou o serviço... Quando Ana Rita: olhou e comentou:
Ana Rita: – Que maravilha esta.
Zeca agora está terminado o vaso que você quebrou...
Ana Rita: – É lindo, acho que a vovó teve razão em brigar comigo...
Zeca: – Ela não teve razão de brigar e nem de surrar você. Eu não fiz o vaso igual o que estava lá.
Ana Rita: – Sim senhor.
Zeca: – Então o vaso foi substituindo, mas as dores no seu coração causadas pelas palavras maldosas de sua avó, e as marcas do cipó em sua pele jamais serão apagadas...
Ana Rita: – Sabe que o senhor tem razão...
O senhor Zinho estava trabalhando em outro vaso, Ana Rita: o chama:
Ana Rita: – Senhor Zinho venha ver como ficou lindo o vaso...
Zinho: – Realmente ficou muito lindo, você gostou?
Ana Rita: – Eu gostei e ficou igual o que eu quebrei...
Zinho: – Eu estou contente por você está feliz, e por outro lado estou triste porque você já perto de voltar para a sua casa...
Ana Rita: – Que pena, tenho que ir embora, mas um dia eu voltarei para visitar o senhor e o Zeca. Ainda vou ficar esta noite na suas companhias...
O senhor Zinho e o seu irmão já estavam acostumando com a presença da menina que ajudava na lida da casa.
Zinho: – Zeca pela história que a menina nos contou, eu estou duvidando...
Zeca: – Eu também, quando ela for embora, nós vamos acompanhá-la... O mais importante que ela esta feliz, agente ver nos olhinhos dela...
Zinho: – ta certo...Mas indiferente ela é muito especial...
Na manhã seguinte senhor Zeca embalou com muito cuidado o vaso para a viagem usou a palha de banana... Por volta do meio dia à menina despedir dos amigos.
Ana Rita: – Muito obrigada meus amigos, esta chegando à hora de eu partir...
Zinho: – Eu vou sentir muito a sua falta...
Zeca: – Eu já estou com saudades...
Ana Rita: – Um dia eu volto para rever vocês...
Zinho: – Será que nós podemos ir com você ate a sua partida?
Ana Rita: – Eu vou ficar mais feliz ainda...
Zinho – É longe onde o vento: vai pegar você.
Ana Rita: – Não, é logo depois da curva da estrada.
Os irmãos acompanharam a menina quando chegou ao local combinado à menina assovia. E o ventou não a aparece, ela fica desinquieta e os seus amigos ficam olhando para ela... Depois de outro assovio: o vento: veio devagarzinho. E revolveu os seus cabelos no seu rosto. E falou:
Vento: – Já esta ponta parar a viajem.
Ana Rita: – tenho comigo o vaso com vamos fazer para levá-lo?
Vento: – Quer dizer que você conseguiu encontra o oleiro.
Ana Rita: – Tudo graça a você meu amigo.
Vento: – Para levar o vaso e somente você abraçá-lo forte e o resto é por minha conta. Você que ficar onde eu te encontrei.
Ana Rita: – Não eu queria ficar perto de casa. Quero causar surpresa em minha em vovó.
Vento: – eu deixarei... Esta preparada para seguimos à viagem.
Ana Rita: – Mas antes tenho que despedir os meus amigos.
A menina beijou o Zinho e Zeca... Depois abraçou firme o vaso e o vento foi levantando-a a ate certa altura e voou com ela. O Zinho e o Zeca ficaram de boca aberta olhando a menina voar segurando o vaso. O Zeca pergunta:
Zeca: – Zinho que menina é esta?
Zinho: – Eu não a certeza, mas ela é muito especial.
O vento diminuiu velocidade e pousou com a menina próxima da casa da velha. Quando ela reconheceu o local ficou triste por voltar à rotina. Mas tinha que enfrentar o mau humor de sua avó. Ela despediu do vento e agradece:
Ana Rita: – Muito obrigado meu amigo, se não fosse a sua bondade eu não teria conseguido o vaso...
Vento: – Você que é uma menina boa por isto que eu te ajudei... Você sabe precisando de mim é assoviar. Menina não fique triste as coisas podem mudar... E boa sorte...
Ana Rita: – Adeus meu amigo...
A menina caminhou em direção a sua casa, ao entrar no terreiro observou que estava muito sujo parecia, que havia anos que não via vassoura. Quando ela entrou, teve uma supressa à bagunça era geral ela ficou a preocupada pensando que a casa estava abandonada, pois quando ela ficou no mundo das figuras o tempo passou rapto e a sua avó havia morrido. Ela colocou o vaso no local no local que estava o outro. Quando ela caminhou em direção do quarto de avó, muito receosa de abrir a porta, ela escuta chamá-la, ela entra e encontra a velha: deitada.
Velha: – graças a Deus você voltou...
O coração de Ana Rita encheu de alegria, por a sua avó esta viva. Mas muito debilitada ela pergunta:
Ana Rita: – O que aconteceu vovó?
Velha: – Por onde você andou menina?
Ana Rita: – Foi fazer uma aventura... Voltei porque gosto da senhora.
Velha: – Chegue perto de mim.
A menina aproximou com temor, mas para sua surpresa a velha: abraça e falou:
Velha: – Ana Rita: eu sentir muita saudade de você. Nesta sua ausência eu percebi quanto você é valiosa...
Ana Rita: – O que aconteceu com a senhora que esta deitada?...
Velha: – Dias depois que você saiu, eu estava no terreiro furiosa com você e falava alto que quando você voltasse arrancaria a sua pele, quando apareceu um lobo muito grande e me atacou ele me mordeu em vários lugares... Deste de então estou muito mal, somente levanto para fazer a comida para eu não morrer de fome.
Ana Rita: – Ele voltou depois?
Velha: – não voltou, somente uivou muito lá na serra... Além do ataque do animal, entrou um vento dentro de casa e revirou tudo, quebrou o pote, a minha moringa de colocar águas, amassou os meus pratos de esmaltado e quebrou os meus pratos de louça. Ele fez uma verdadeira bagunça, como você esta vendo.
Ana Rita: - Em nenhum vizinho veio ver a senhora?
Velha: – Você sabe que eles têm medo de mim...
Ana Rita: – Agora eu vou fazer um sopra para senhora se alimentar e procura remédio para colocar nas mordidas do lobo.
Além de a menina cuidar da avó, ela ajeitou a casa. Quando foi varrer o terreiro para sua alegria encontrou encostado ao pé da mangueira a sua boneca de pano, que o lobo a deixou, ela abraçou e agradeceu o seu amigo, e teve a certeza que ele cumpriu a promessa de morder a velha por causa das varadas de suas maldades... Os dias foram passando com os cuidados da menina a velha: restabelecia depois de uma semana ela já podia ficar de pé.A manhã estava linda era outono Ana Rita segurou a mão da avó e levou para o terreiro e sentou-a na cadeira para tomar um pouco do sol. E perguntou:
Ana Rita: – Como à senhora se sentindo vovó
Velha: – Eu estou bem graça a sua bondade, pois eu não mereço seus carinhos devidos tanta maldade que eu lhe fiz...
Ana Rita: – Vovó já passou o importante que a senhora esta melhorando...
Velha: – Parecia que aquele lobo estava maluco...
Ana Rita: – Os animais também têm sentimentos iguais a nossa vovó.
A menina entrou na casa e pegou o vaso ainda embalado e aproximou da velha e falou:
Ana Rita: – Vovó eu tenho uma surpresa para a senhora...
A menina desembrulhou o vaso e entregou à velha: ele se assustou e falou:
Velha: – Que lindo! O vaso e mais bonito que o velho... Onde você conseguiu?
Ana Rita: – os meus amigos fizeram este vaso para substituí o que eu quebrei.
Para a avó a menina não contou a historia de sua aventura...
Velha: – Ana Rita: hoje eu vejo quanto eu fui idiota e má...
Velha: – Depois que o lobo me atacou e o vento: destruiu toda a minha mobília, eu percebi que os mais importantes são as pessoas, e no e meu caso era você. Eu rezava para você voltar e chorava de arrependimento pelas ruindades que ele fazia com você. Perdoa-me.
Ana Rita: – Vovó a senhora é a pessoa mais importante na minha vida. Por onde andei havia pessoas que queria que eu morasse com eles, mas voltei para ficar com a senhora...
A velha: – O vaso é lindo, mas para mim já não tem mais importância... Como os seus amigos fizeram, eu te presenteio-o.
Ana Rita: – Muito obrigada vovó, é um bom presente... Vovó eu quero te fazer um pedido?
Velha: – Eu estou te ouvindo.
Ana Rita: – Eu queria ia para escola.
A velha: – Vai ser a primeira coisa que farei quando eu estiver boa, irei te matricular.
Ana Rita: – Muito obrigada vovó.
Ana Rita abraçou a velha: agradecendo por atender ao pedido de deixá-la estudar, pois é o maior tesouro que uma pessoa pode ter nesta vida é ser alfabetizado como seu vou ser...
Ana Rita viveu feliz ao lado da avó ate se casar anos depois...
Fim