ADOLETA, VAMOS BRINCAR!!

- Adoleta é uma linda menina de dez anos, seu nome verdadeiro é Risoleta, dado á ela em homenagem a sua avó paterna que faleceu dias antes de seu nascimento. Ela mora com seus pais Víviana e Valentin.

-Quando tinha cinco anos, aprendeu na escola uma nova brincadeira: A empolgante e divertida Adoleta, com a prática diária,a menina ficou conhecida como a campeã da brincadeira, era invencível, sempre quando alguém lhe perguntava, Vamos brincar, lá estava ela.

- A menina, que não gostava do seu próprio nome, decidiu ser chamada assim: Adoleta.

- Ela, que sempre questionava os pais por terem lhe dado este nome, explicava a eles, que achava Risoleta um nome de adulto, e não de um bebê, uma criança, sua mãe paciente lhe afirmava sempre que seu nome era lindo.

-Mas... Na escola, tinha alguns colegas que vendo ela passar, gritavam assim: Lá vai a Riso, ou a leleta, ou o nome de velha, ou então a brincadeira de criança... Ei Adoleta, vamos brincar? Ela se irritava muito com estas gracinhas e respondia: Sou Adoleta sim.

- Chateada com estas brincadeiras constantes, pediu a seus pais apara mudar seu nome, queria uma nova certidão, onde fosse retirado o Risoleta e lhe dessem um nome comum, de criança

- Valentim abraçando a filha, pediu para ela não ligar para o que estes meninos diziam, contando a filha que estes comentários maldosos sobre nome sempre existiram, fazendo com que muitas pessoas usarem apelidos, ou inventassem nomes fictícios com vergonha de seus nomes verdadeiros, seu pai lhe disse, que também passou pela a mesma situação que ela, só por que seu nome era Valentim e as pessoas sempre diziam: Ei.. Seu nome é de toureiro, vem touro! Ele chorou por muito tempo, depois não ligou mais, explicou a ela que deveríamos sempre gostar do nome escolhido por nossos pais, que só pensam em nosso bem quando escolhem eles.

-Adoleta, ficou pensativa, respondendo a eles; É verdade, Risoleta é um nome lindo, mas posso usar o Adoleta como apelido? Viviana, rindo da expressão feliz no rostinho da sua filha, diz: Pode sim, e complementa... Adoleta, vamos brincar? A menina abraça carinhosamente seus pais.