O PEQUENO RAIO DE SOL
Naquela manhã, os raios de sol faziam a maior festa. Alcançavam os rios, as árvores, as casas e entravam por suas frestas.
Perto da cidade havia uma casa amarela de portas azuis e foi pela janela, entreaberta, que o pequeno raio de sol entrou. Ele atravessou o quarto, tocou no abajur que estava no canto, ao lado da cama, ricocheteou e iluminou um livro que estava sobre uma cadeira. Na capa se lia: "O Poeta e o Passarinho".
De repente uma mão pequenina toca o livro, o toma para si, corre até a janela e a escancara.
O sol invade, com seu intenso brilho, o quarto, e é possível ver, claramente, um menino. Ele senta-se na cadeira, abre o livro na posição marcada e recomeça a ler.