O Cientista e a morte*

Lá estava o cientista em seu laboratório, tentando fazer uma experiência, quando, de repente, ocorre uma explosão. Devido ao susto, ele bate com a cabeça e desmaia. Ao acordar, se deparou com a Morte que o olhava, esperando-o. Ela vai logo avisando que está ali para levá-lo deste mundo.

O cientista resolve convercer a Morte a deixá-lo por mais algum tempo, pelo menos até que ele conseguisse terminar a sua experiência. Ela concorda, mas avisa que, assim que ele conseguisse concluir os seus trabalhos, ela retornaria.

Então, o cientista passou a enrolar e quase nunca trabalhava em seus experimentos. Ao invés disso, ia à praia, se divertia, dançava, jogava futebol. Vivia muito bem e feliz até que um dia uma grande fome assolou a cidade onde ele morava. As pessoas começaram a sofre muito por causa daquele problema.

O cientista entrou então no seu laboratório e trabalhou. Naquele dia não houve explosões, nem muita confusão, mas, finalmente ele conseguiu realizar o seu trabalho final, que tinha como objetivo encontrar a fórmula que acabasse com a fome naquela cidade.

Foi a experiência mais simples que ele já tinha feito, mas precisou da ajuda de todos os moradores, que se reuniram e passaram a se ajudar mutuamente. Unidos, todos juntos trabalharam em prol da comunidade em que viviam, partilhando do que tinham, ajudando uns aos outros.

Quando a Morte voltou ao cientista, ele a esperava feliz, pois havia feito tudo o que mais queria e ainda concluiu o mais gratificante experimento de toda sua vida.

* Kelly Vyanna. Membro da ACEIB/DF.

Disponível em: www.aceib-gremioliterario-df.blogspot.com

http://kelly-literatura.blogspot.com/