A Bicicleta e o Friozinho na Barriga
Existe muito mais entre uma perna e outra, do que em vossa vã filosofia...
Ela havia ganho a bicicleta do pai, homem ausente fisicamente mas sempre muito bem lembrado dentro de casa. Na sua bicicleta ela cresceu e conheceu o mundo. Tinha agora 15 anos. Tinha muito o que fazer. Pedalava sua bicicleta até o campinho de futebol atrás do seu apartamento. Gostava das bolas, dos braços, das pernas, do suor e de como pareciam ser fortes.
Um dia Fábio percebeu e comentou com os amigos a presença da jovem Elise, da qual ainda não sabiam o nome, no campinho. Assim, quando Elise foi lá novamente os garotos assoviaram, chamaram, faziam gestos, como de costume aos jovens que exalam testosterona. Ela sorriu, mas silenciosamente continuou ali, sem muito mudar sua rotina. Chegava montada na sua bicicleta, parava, observava um pouco os meninos, fingia prestar atenção no jogo, depois descia e exibia, o que era proposital, suas coxas magrinhas mas bem definidas. Usava um pequeno shortinho, uma blusinha branca, chinelo, cabelo preso. Os meninos notaram, e os assovios e acenos foram mais obscenos, mas o futebol seguiu. Elise teve um leve frio na barriga quando um jogador tirou a camisa, seu corpo suado despertou a imaginação na garota. Depois, com um aceno e palavras mais obscenas, ela teve um frio na barriga tão gostoso que até as pernas ficaram bambas e o shortinho ficou molhado, bem no meio das suas perninhas. Subiu logo na bicicleta, e naquele dia só o banco sentiu o sabor do seu fel enquanto ela pedalava e o apertava com a parte de dentro das coxinhas, bem presas e juntinhas ao banco.
Como de costume voltou no outro dia e os garotos não estavam ali. Frustrada já ia voltando quando viu que, numa espécie de vestiário próximo ao campo, existia um certo movimento. Estavam ali todos os garotos. Ela desceu um pouco com sua bicicleta pela lateral do campo para ver o que estava acontecendo ali. Foi se aproximando lentamente, sentada na bicicleta com o mesmo shortinho do outro dia, ainda melado; agora mais ainda. “A curiosidade matou o gato, sabia?”, falou um quando ela passou na porta do vestiário. Ela gelou, teve um frio na barriga, as pernas cederam. Melou a calcinha. A pequena calcinha. Os garotos a convidaram para entrar e ela entrou. Estava lá, todo o time de futebol, e ela olhou atenciosamente para cada um....
Naquela tarde ela não conseguiu sentar no banquinho da sua bicicleta e voltar pedalando pra casa, porém não tinha mais o friozinho na barriga, nem as pernas tão juntinhas...