AS AVENTURAS DE DIDO E XITUM
ROSINHA E SCREBOW: O MENSAGEIRO DA PAZ
 
Naquela tarde Rosinha voltou da escola encantada com as palavras de Dido, enquanto caminhava na estradinha ia lembrando-se do jeito que Dido falava, tão encantador que chagava a emocionar a todos.
 Dido era muito bom com as palavras, aliás, não só com as palavras. Ele, Rosinha e os amigos já tinham feito muitas aventuras, se embrenhavam no meio da mata procurando coisas novas.
Era assim, depois da escola lá estavam eles juntos de novo.
Desde muito pequenininha Rosinha aprendeu a amar os bichos, as plantas, a terra. No tempo do plantio saia com seu pai pra roça de milho. Pegava uma inchadinha abria um pequeno buraco na terra, jogava quatro, às vezes cinco caroços de milho lá dentro, depois com os pés puxava a terra para cobrir as sementes.
Amava estar ali com seu pai cuidando da terra. Ele sempre lhe ensinava tudo, a plantar a cuidar da horta, passavam uma tardes inteiras molhando os canteiros e quando a água tocava a terra, vinha aquele cheiro o mesmo cheiro que a chuva traz quando molha o chão.
Homem alegre, trabalhador e que sempre ensinou a sua família o respeito e o amor. Esse era o pai de Rosinha.
Sua família também fazia parte daquele lugar, moravam numa casinha simples cercada de árvores, mangueiras, goiabeiras, laranjeiras, cajueiros, tinham até umas árvores velhas, aquelas a sumir em direção ao céu.
Seus troncos largos eram o abrigo de muitos bichos, inclusive Xitum, bichinho esperto que de vez em quando saia e fazia uma visitinha na horta da casa de Rosinha ela adorava essas visitas. Xitum lhe contava todas as suas aventuras. Grande mentiroso que era sempre ecompridava mais as histórias para que ficassem mais emocionantes, dizia ele. Como na vez que enfrentou sozinho uma cobra Sucuri de dez metros, fazendo-a entrar por um buraco no chão e ficar presa enquanto Xitum saía por um suspiro na terra e vinha morder lhe a cauda até dizer chega. Mas isso fica pra depois.
Tinha até um riacho que passava ao fundo da casa.
Uma árvore em especial chamava a atenção de Rosinha. Ela sempre fora uma menina levada, e muito... muito... sonhadora.
O problema é que Rosinha era levada da breca não parava, queria sempre coisas novas e quando menos se esperava lá estava ela trepada nas árvores.
Lá do alto era melhor, enxergava tudo, podia ver até a casa de Dido.
- Desce daí menina! Você vai se machucar, meninas não brincam dessas coisas. Além do mais você já está uma mocinha. Dizia sua mãe.
Mas ela nem ligava queria era estar ali juntinho daquelas árvores.
 Sua mãe a amava só queria que ela fosse um pouquinho mais comportada como suas irmãs que passavam o dia a brincar de boneca, Rosinha gostava das bonecas especialmente aquelas que sua avó fazia. Mas gostava também das matas, dos riachos de brincar com bichos e dos seus amigos.
Em tempos de frutas era uma delícia, juntava todos os amigos e saiam colhendo, levavam para a professora e para Dona Ana, uma velha senhora simpática e alegre que gostava de contar historias. Todas as vezes que íamos a sua casa, lá vinha ela com seus causos engraçadas, em outros nos ensinava e por vezes nos assustava. Era divertido.   
Até que um dia... Rosinha ia passeando no meio da mata e ouviu. Sim! Ela ouviu.
- Muito boas tardes! Rosinha!
A menina ficou assustada, mas logo olhou pro lado e viu que era um bichinho na árvore. Quase não conseguiu falar de tanta alegria. Mas enfim lhe saiu:
- Boas tardes! 
O bichinho era diferente, parecia gente, um menino, era verde da cor das árvores um jeito engraçado os dois conversaram por longas horas. Ficaram amigos.
Ela chegou até a fazer uma casinha nessa árvore. Mas isso é outra historia...
Ela saiu dali correndo estava ansiosa queria contar tudo aos amigos, Dido, Juliano, Lucas, Rodrigo e quem sabe até a professora Érica, embora os adultos não entendam algumas coisas.
 Mas foi para Dido que ela contou primeiro, os dois se entendiam tão bem, queriam estar sempre juntos, pareciam sentir as mesmas coisas. Rosinha segurou na mão de Dido lhe deu um abraço bem apertado e o levou até a velha árvore.
O bichinho não estava lá dessa vez. Aliás, até estava, mas preferiu ficar escondido só olhando para eles com um belo sorriso de menino esquivo. Não confiava bem em estranhos, apesar de Dido parecer ser um apessoa bem legal.
- Você já viu um desses seres das árvores? Disse Rosinha.
- Não! Porém eu consigo senti-los, sinto a vida que palpita em cada ser vivo.
- É porque em você existe amor, e quando há amor conseguimos ver a essência das coisas.
Rosinha nunca havia falado dessas coisas, mas naquele momento sentia uma alegria em seu coração.
Os dois se entreolharam como quem quisesse dizer alguma coisa.
 Ela começou a entender que Dido era mais que um amigo.     
Aquela tarde foi a mais bela de toda sua vida.
E foi assim ...        
Muitos dias depois daquela tarde, quando a galera estava brincando de esconde-esconde e pega-pega na matinha próxima à toca de Xitum, ela apareceu novamente.
A criaturinha sumia e aparecia. Hora aqui, hora ali. À frente deles e atrás, de um lado e do outro, atrás das folhagens e do tronco das árvores, agora perto e agora longe. Lá, bem distante, de repente, bem pertinho. Sumia e aparecia numa velocidade incrível. Na velocidade de um piscar de olhos. Hora eles o estavam vendo, agora, já não estavam mais.
Sumiu pluft!
E de repente aparecia de novo. Parecia ter umas luzinhas piscando em volta dele. Lindas, multicoloridas, brilhantes!
De repente, quando parecia ter sumido de vez, ele apareceu bem perto de todos e abriu um lindo sorriso. Xitum deu um grito e quase desmaiou de susto. Dido deu um salto para trás e quase caiu. Juliano ficou estático, pasmado, incrédulo. Duro como uma pedra. Parecia não acreditar no que seus olhos viam. Não arriscava nem mesmo piscar os olhos ou respirar, - tinha medo que a criaturinha sumisse novamente -, estava encantado.
Somente Rosinha parecia calma e tranqüila como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Aliás, para ela, era natural. Estava acostumada a ver aquelas criaturinhas desde pequenina. Tentara contar algumas vezes para os outros, mas foi mal compreendida. A mãe sorria e sempre dizia:
- Na sua idade é assim mesmo querida, a gente ver cada coisa!
E não passava disso. Não lhe dava mais atenção.
O pai apesar dos afazeres da fazenda acabava deixando tudo de lado e passava a escutar a filha como se realmente estivesse entendendo o que ela tentava lhe explicar:
- Tudo bem minha filha, eu também tinha os meus amiguinhos secretos quando tinha a sua idade! Da próxima vez, pergunta o que ele quer, e, deixe uma fruta pra ele por aí. Talvez ele só esteja com fome!
Dava um montão de beijos e abraços na filha e quando ela se afastava feliz, ele enxugava o rosto suado da lida do dia a dia e dizia consigo mesmo:
- Diacho de menina traquina! Deve de tá é brincando com os mico Suim que vem quebrar mio e atentar na roça! Ainda por cima tem cada imaginação! Há de ser professora, ou quem sabe mermo até uma escritora. Dessas dos livros dos meninos da escola! Imaginação e inteligença desse jeito, nunca vi! Háháhá.
E sorria feliz de ver a sua filha única vivendo em seu mundo encantado.
Seu Cláudio sabia que era só imaginação da filha, coisa da idade. Era só respeitar os seus sonhos que logo, logo a idade certa chegava e ela iria se interessar por outras coisas. Não havia porque se preocupar, isso era parte do mundo das crianças. E sorria feliz de ver que a filha também era muito feliz.
Quisera um filho homem, mas Deus lhe dera uma menina, fazer o quê? Amava aquela filha mais que tudo! Menino ou menina, não importava. O importante era que era a sua filha e tinha um orgulho danado dela.
Rosinha era feliz. Sentia-se protegida, querida, amada pelos seus pais.
Quando finalmente os outros se acalmaram e se recobraram do susto Rosinha falou:
- Pessoal, quero lhes apresentar o meu amigo Screbow!
Xitum foi o primeiro a falar, na verdade gaguejar:
- Ê, ê, ê, ele morde, morde?!!!
- Claro que não seu bobo! Screbow é da paz!
Xitum respirou aliviado:
- Pensei que ele fosse uma espécie diferente de cachorro, já vi cada um deles estranho! E você sabe o quanto eles gostam de morder os outros!
- Não, o meu amigo Screbow não é um cachorro e também não morde!
Falou isso e piscou um olho para Screbow que entendeu o recado direitinho. Fez uma careta e imitou um latido de cachorro direitinho
- Au, au, au! Rosnou e caminhou na direção de Xitum que a essa altura se tremia de medo. Screbow não agüentou e soltou uma gargalhada.
Xitum ao perceber que tudo não passava de uma brincadeira, de uma encenação, também desatou a sorrir deitando sobre as costas e com as pernas levantadas acima da sua linda barriga barriguda.
- Ele fala? Perguntou Xitum.
- É claro que ele fala seu medroso!
Então foi a vez de Dido e Juliano romperem o silêncio falando os dois quase ao mesmo tempo:
- Quem é você Screbow?
- Isso, quem é você Screbow?
- Ou, ou pessoal! Vamos com calma! Um de cada vez sim, assim vocês vão deixar o Screbow confuso e assustado. A pergunta não seria melhor: o que é você Screbow?
Rosinha disse isso e calou-se para que o próprio Screbow se apresentasse.
- Olá pessoal! Desculpem o susto e as brincadeiras. Precisava ter certeza de que vocês fossem confiáveis. Bom eu sou Screbow, sou de um planeta muito, muito distante da terra e a minha missão aqui é ver como vocês estão cuidando do planeta de vocês, que, aliás, não é de vocês coisa nenhuma, mas é do Grande Criador, do Grande Pai, do Grande Ser. Nós somos apenas parte dele e por isso mesmo deveríamos cuidar dele melhor.
Juliano tava que não se agüentava de curiosidade e perguntou:
- Screbow, lá no seu planeta você é o que heim? Você é uma espécie de gente ou de bicho? Você já é adulto ou ainda é uma criança?
- Boa pergunta! Bom de acordo com os padrões de vocês aqui da terra eu diria que ainda sou uma criança. Mais ou menos da idade de vocês. E de acordo também com os padrões daqui, eu sou uma espécie de gente sim. Se bem que lá no meu planeta não existe muito essa coisa, essa distinção entre gente, bicho e natureza. Não tem isso não. Lá todos convivem em paz, se respeitam, se amam, cuidam uns dos outros.
Aí foi a vez de Dido falar novamente:
- Nossa, mas esse lugar deve ser um paraíso! Imagina só, bichos e gente convivendo em paz, em harmonia! Que legal!
- É Dido, e também não existem mais guerras, nem fome, nem doenças. Já houve tudo isso, mas há muito tempo atrás. Quando o planeta ainda era um pouco atrasado, igual o de vocês! Mas aí as pessoas se encontraram com Deus, se harmonizaram com o Grande Ser, consigo mesmas e descobriram, por exemplo, que competir era bobagem, que era melhor compartilhar, dividir, cuidar uns dos outros. E aí então o planeta evoluiu de uma forma extraordinária e hoje nós vivemos em paz.
- Você disse que estava vindo aqui ver a gente, ver como era o nosso relacionamentos uns com os outros, com o planeta, por que Screbow?
- Bom, é o seguinte Xitum: há muito, muito tempo atrás houve um acordo firmado entre os grandes líderes dos planetas mais evoluídos de ajudarem mutuamente os planetas menos evoluídos como o de vocês para que um dia todos também possam crescer, evoluir e desfrutar da paz cósmica e universal, e uma das formas encontradas para ajudar foi justamente essa, enviar voluntários em missões de paz e fraternidade para levarem mensagens de esperança e aconselhamento, como essa que eu estou trazendo para vocês agora.
- Mas Screbow, você é só uma criança! Como alguém iria lhe confiar uma missão tão difícil e perigosa como essa de viajar milhões de galáxias para ver um planeta atrasado e perigoso como o nosso só para trazer uma mensagem?
- Boa observação Juliano! Mas olha, vocês não são tão perigosos e atrasados assim não. Só estão um pouco equivocados e com medo. É, vocês têm muito medo de se abrir ao amor. Acham que precisam a todo custo garantir o sustento do dia seguinte, buscam segurança em tanta coisa supérflua. Esqueceram as palavras do Grande Mestre que disse:
 
-“Observai os lírios dos campos, eles não tecem nem fiam e, no entanto, nem Salomão em toda a sua glória, se vestiu com tanto esplendor!”
 
Dido exclamou boquiaberto:
- Você conhece as palavras de Jesus? Estou atônito.
- É claro que conheço! Aliás, todo o universo conhece. Afinal, ele é o nosso Grande Mestre!
Aí Xitum perguntou novamente:
- E o que você está achando do nosso planeta Screbow?
- Olha o planeta de vocês é lindo! É uma pérola no colar do Grande Criador. Vocês têm uma natureza tão exuberante, tão rica, tão cheia de perfumes e cores, tão viva! Vocês são um povo tão lindo, tão criativo, tão inteligente, só precisam encontrar o caminho correto, o caminho de volta, o caminho da verdade. Voltem-se para dentro de si mesmos e procurem o Criador, o Grande Ser. As respostas estão dentro de vocês mesmos. Peçam! Busquem! Silenciem e ouçam a voz do Ser Interior. Esse é o canal direto para falar com o Grande Pai!
Rosinha, Xitum, Dido e Juliano estavam boquiabertos, paralisados, encantados com tanta beleza, com tanta mansidão, com tanta sabedoria das palavras de Screbow.
Dido foi quem rompeu o silêncio dessa vez:
- Screbow, como você sabe tantas coisas? Você é só uma criança e...e...e como você conseguiu chegar até aqui, sozinho e...e...e?!!! Dido estava embaralhado com as suas próprias palavras, estava muito emocionado.
Screbow como se adivinhasse o que ele queria perguntar começou a lhe explicar uma série de coisas:
- Olha Dido, qualquer Ser em meu planeta conhece essas verdades que eu acabei de lhe dizer. Isso não é um privilégio só meu, acredite! Existem outras pessoas mais evoluídas do que eu! Eu sou apenas uma criança que ainda está aprendendo para um dia, quem sabe, se tornar um mestre de verdade! Mas a verdade é que todos podem ajudar e quando a gente compartilha nosso aprendizado a gente também cresce sabia?!
- Mas se você é apenas uma criança, por que escolheram justamente você para uma missão tão importante Screbow? E a sua mãe, você tem uma não tem? O que ela acha de tudo isso?
- Olha Rosinha, e quem mais preparado está para levar uma mensagem às crianças do que outra criança? Os adultos de vocês se fecharam em um mundo de ilusão, solidão e dor. Acreditando estarem sempre certos deixaram de sonhar, de crer, de acreditar no amor! Por isso a esperança agora são vocês crianças que ainda sonham, que ainda se encantam, que ainda crêem ser possível construir um mundo melhor! São vocês que podem fazer a diferença! Nunca deixem a criança interior de vocês envelhecerem, morrerem. Acreditem na paz, no amor. Ainda há tempo, basta querer! O Criador tem toda a paciência do mundo e o desejo de vê-los crescer. Busquem sempre o amor e levem essa mensagem aos outros seres!
Nesse instante uma luzinha no uniforme de Screbow, bem na altura do seu coração começou a piscar. Xitum foi o primeiro a perceber:
- Que luzinha é essa piscando no seu peito Screbow?
- Ah, é a minha professora me avisando que já é hora de voltar. Na realidade esse tempo que eu estou aqui com vocês é o intervalo do recreio lá na minha escola. Aproveitamos o horário entre as aulas para virmos aqui visitar vocês e também outros planetas. Não sou só eu, mas existem milhares de voluntários que fazem esse trabalho na hora do recreio e, nem vale ponto para a prova, nem nada. A gente faz porque gosta mesmo. Minha mãe me apóia e sente muito orgulho de mim. Ah, já sei, vocês devem estar se perguntando como faço para estar lá e aqui ao mesmo tempo e voltar de uma forma tão rápida? Bom, acontece que o tempo e o espaço pra nós é um pouco diferente do de vocês aqui. Olha, de outra vez eu explico melhor viu! Agora deixa ir se não chego atrasado e a minha professora fica brava!
E, olha não se preocupem se os outros e, principalmente os adultos, não quiserem acreditar em vocês. Não liguem, eles são meio bobãos assim mesmo. E não é só aqui não. Em quase todas as galáxias atrasadas eles são assim mesmo, viu?! Tchau e se cuidem!
Aos poucos uma luzinha multicolorida foi tomando conta de todo o corpo de Screbow até que ele simplesmente, pluft! Desapareceu.
Ficaram ali meio bobos, meio duvidosos, meio pensativos se perguntando se aquilo tudo tinha sido mesmo real ou fruto da imaginação. Mas como se todos eles viram?
Xitum foi o primeiro a falar:
- Rosinha, o que você acha que devemos fazer agora, vamos contar pros outros ou não?
- Sei lá Xitum, desde pequena que vejo essas estranhas criaturinhas do espaço e tento contar aos outros, mas ninguém me leva a sério. Me chamam até de doidinha!
Dido e Juliano novamente falaram quase ao mesmo tempo:
- Ora, já que ninguém vai acreditar na gente mesmo, que todos irão achar que isso tudo não passa de histórias, vamos inventar histórias então! Vamos passar a mensagem em forma de causos hora!
- Oba, causos é comigo mesmo! – Disse Juliano.
- Bom, acho que eu poderia escrever uma historinha pra ler lá na escola – disse Rosinha.
Aí foi a vez de Xitum:
- E eu vou espalhar essa história todinha no meio da bicharada! Tô nem aí se eles acreditarem ou não. Já tenho mesmo a fama de mentiroso. Uma mentirinha a mais uma mentirinha a menos... háháháhá!
 
 
 
E foram felizes para casa cantarolando sua musiquinha preferida:
 
 
Ô amigo vou dizer
Ô amigo vou contar
A natureza é nossa mãe
Nós temos que preservar
 
 
Homem e água
Terra e pássaros
Florestas e tudo mais
Fazem parte do Grande Ser
Merecem viver em paz
 
Viva a vida
Viva tudo
Destruição
Nunca mais
 
Piruli
Pirulê
Piruli
Pirulais
 
 
E quem quiser que conte mais...
 
Do meu livro “As aventuras de Dido e Xitum”.
 
“Divulguem e nunca parem de sonhar, se não morremos”.
 
Xros poéticos,
Marquinhos Leal