AS AVENTURAS DE DIDO E XITUM - O COELHINHO FUJÃO
Um dia, ou melhor, uma noite, sei lá se foi de dia ou se foi de noite, só sei que foi há muito, muito tempo atrás, melhor dizendo, foi aos oito anos de idade, sonhei com uma linda história infantil, a história de um coelhinho fujão e de um garoto que se perdia na floresta. Rabisquei umas coisas no papel, fiz uns desenhos e fui correndo contar a todo mundo, seria escritor. Minha mãe sorriu, meu pai sorriu, meus irmãos sorriram, mas somente minha mãe acreditou. Hoje trinta e poucos anos depois aí está ela, a história de Dido e Xitum o coelhinho fujão. É mãe sonhos se realizam!
.../.../...
Dido acordou cedo aquele dia, melhor dizendo, quase não dormiu à noite, não conseguia pregar o olho pensando no seu presente de natal. Finalmente iria ter o seu bichinho de estimação, não que ele não tivesse bichos de estimação, não era isso, ele tinha sim, tinha o Nhôco um velho cão de caça que hoje praticamente só dormia, mas Dido amava aquele velho cachorro como a um irmão, um membro da família. Também
tinha a Candura sua galinha poedeira predileta, o Mico-Mico seu gatinho travesso e...e... – Ah! Tinha muitos bichos, mas aquele não, aquele era especial, quer dizer, todos eles eram especiais, - Ah! Deixa pra lá ele sempre se enrolava com as palavras,
elas nunca diziam tudo que ele realmente queria dizer, - Ah! Já sei, era magnífico! - aprendera essa palavra nova na escola e embora não soubesse bem direito o que ela
queria dizer, a achava linda. - Isso, era isso! O seu presente de natal, o seu novo bichinho de estimação era magnífico. Finalmente ele teria o seu próprio coelhinho branco para treiná-lo e fazer mágicas como vira uma vez no circo, isso sim era que era
presente de natal, isso sim que era bicho de estimação. Queria só ver a cara da turma
quando o visse exibindo seu novo número de mágica, iria se chamar “Sir Dido o Magic”. Finalmente o pai concordara em ter mais um animal em casa em meio a tantos
que Dido já tinha e principalmente um coelho, o pai dizia que eles atentavam demais,
furavam o quintal inteiro, se reproduziam aos montes e roubavam as hortaliças, mas
concordara mesmo assim só para agradar ao filho que era como ele mesmo dizia - um
menino de ouro!
Dido sempre ia bem na escola, fazia todas as atividades, respeitava a professora, ajudava os colegas e era craque em todas as matérias.
Ia pensando todas essas coisas enquanto enfiava uma roupa no corpo, calçava uma bota e saia correndo pela varanda, mesmo sem tomar café, estava eufórico, nem fome sentira àquela manhã, ele que era o esfomeado da casa, já amanhecia abusando a mãe por comida, – Parece que dormiu amarrado! – dizia a mãe sorridente. Pulou a cerca da frente, caiu do outro lado e emendou na carreira em direção à vila, iria à feira de domingo e lá com certeza encontraria um filhote de coelho à venda e depois era só correr pro abraço, isto é ser feliz, quer dizer, treinar o coelhinho e curtir cada momento que pudesse passar com ele.
Sumiu serra, desceu serra, atravessou o igarapé, cortou caminho pela mata, meteu-se por uma vereda e pronto chegou à feira. Foi logo direto até a barraca do seu “João tem de tudo” sabia que lá ele encontraria um filhote de coelho, se seu João não tivesse ninguém mais teria, não era à toa que o homem era chamado de “tem de tudo”. Mas não tinha! Dido quase não conseguia acreditar no que ouvira - seu João disse que acabara de vender o único filhote que trouxera à feira aquele dia para dona Lurdina - uma velha senhora amiga de Dido e de sua família a muito tempo.
Praticamente dona Lurdina o vira nascer e gostava dele como se fosse um neto.
– Poxa! Logo a dona Lurdina, caramba! Pra que diabos ele iria querer criar um coelho, ela que já tinha tantos bichos? Ia voltando pra casa triste, cabisbaixo, desanimado, pensou até em ir até a casa de dona Lurdina e afanar-lhe o bicho. – Não, isso não! Era muito errado e isso estava fora de cogitação, o pai lhe ensinara desde cedo que roubar era coisa muito feia e muito séria, não iria cometer um delito desses e além do mais tinha um nome a zelar, dele e de seu pai que era um homem respeitado em toda a região, mas iria até a casa de dona lurdina pelo menos ver a cara do bicho.
Nem foi preciso andar muito, Dido encontrou dona Lurdina ainda no meio do caminho conversando com um vizinho fazendeiro. Ainda de longe Dido avistou uma gaiola na carroceria da carroça de dona Lurdina e dentro um filhote de coelho. Era lindo! Orelhudo, narigudo, bigodudo, dentudo, barrigudo e tinha uns olhinhos vermelhos mais lindos e brilhantes como Dido nunca vira antes.
- Oi Dido! Que bom vê-lo por aqui! Estava mesmo pensando em ir até sua casa logo mais e levar o seu presente de natal. Soube que seu pai permitiu que você tivesse o seu coelhinho de estimação e me apressei em ir à feira hoje logo cedo comprá-lo para lhe dar de presente. Era para ser uma surpresa, mas já que você está aqui, - pegue-o! É seu! - Cuide bem dele e não abra a portinhola da gaiola até chegar em casa senão ele pode fugir, esses bichinhos são danados de espertos e mesmo filhotes eles correm e pulam que é uma beleza!
Dido não se conteve de tanta alegria, pulou no pescoço de dona Lurdina e cobriu-lhe
de beijos e abraços.
- Obrigado dona Lurdina! A senhora é a pessoa melhor do mundo! E pegou logo a gaiola e disparou em direção a sua casa.
Dona Lurdina só sorria. Seu Demerval o fazendeiro, também sorria e comentavam entre si. – Ah! Essas crianças! Háháhá! – Não abra a gaiola antes de chegar em casa, viu Dido?! - E dê lembranças a todos em sua casa!
- Pode deixar dona lurdina! Não pararei enquanto não chegar em casa e darei suas lembranças a todos!
E Dido disparou a correr. Subiu serra, desceu serra, atravessou matas e igarapés e de repente parou. Não agüentava mais tanta ansiedade. Queria brincar com o coelhinho só um pouquinho. Sentir o seu pêlo felpudo, tocar suas orelhas enormes, apertar-lhe num abraço e depois iria para casa ensinar-lhe os primeiros truques de mágica.
Queria dar-lhe um nome. – Já sei irei chamá-lo de Xitum! Por que ele tem uma mania de farejar tudo com o seu nariz empinado, - Xiuifff! - Xiuifff! E depois bate com a patinha, - Tum, Tum, Tum! Pronto iria chamá-lo de Xitum, nome bem legal para um coelho.
Parou embaixo de uma árvore sombrosa, ao lado de um igarapé e mal abriu a portinhola da gaiola, o coelhinho deu um pinote, passou voando por cima de sua cabeça e disparou em direção ao matagal à sua frente. Dido não pensou duas vezes e
disparou também a correr atrás do coelhinho. Subiu serra, desceu serra, atravessou
matas e igarapés e quando pensou que não, estava perdido! Entretera-se de mais correndo atrás do coelho que nem reparara o quanto havia se afastado do caminho de
casa. – E agora?! - Estava perdido! - Estava ferrado! Já ia começar a chorar quando percebeu que Xitum também parara de correr e agora apenas o olhava fundo em seus
olhos cheios de lágrimas.
Xitum olhava Dido nos olhos e batia com a patinha no chão Tum, Tum, Tum!
Balançava a cabeça e apontava com o nariz em direção a uma vereda no meio da mata,
como se quisesse dizer:
- Ei Dido! Siga-me e vamos sair logo daqui! – Você não está perdido, venha vou levá-lo para casa!
Dido entendeu o recado e disparou a correr na direção do coelhinho que por sua vez disparou a correr em direção ao matagal. Estava cansado, mas só a idéia de sair logo dali e reencontrar o caminho de casa o reanimou e deu novas forças. Subiu serras, desceu serras, atravessou matas e igarapés e quando menos esperava, avistou o local
onde horas atrás estava com Xitum embaixo da árvore. Estava tão feliz que nem reparou que Xitum parara de correr e agora só ele corria e estava mesmo à frente de
Xitum.
Parou, olhou para Xitum e disse:
- Ande amigo! Vamos logo! Já é quase hora do almoço estou faminto e não vejo a hora de chegar em casa, mostrá-lo pra todo mundo e contar tudo que aconteceu!
Xitum continuou imóvel apenas a observá-lo. Dido entendeu. Ele não queria ir para casa, aliás, ali era sua casa. Só Dido não sabia disso. - Agora ele sabia! O lugar de Xitum era ali, livre na floresta. Não em casa de homem, de tijolos, de madeira, de cerca, de cercado, de arame, de gaiola. A casa de Xitum e de sua família era a mata.
Dido ficou feliz ao entender tudo isso. A partir daquele dia não iria mais aprisionar pássaros em gaiolas, nem jabutis ou qualquer outro animal silvestre e iria contar tudo isso para todo mundo para que eles também seguissem o exemplo e fizessem o mesmo. Aproximou-se com cuidado de Xitum, para não assustá-lo, pegou-o no colo, acariciou-lhe o pêlo, deu-lhe um longo abraço bem apertado e um cheiro em seu nariz e o deixou correr em direção à floresta. Agora era a sua vez.
E Dido correu para casa eufórico, doido para contar para todo mundo toda aquela história que lhe acontecera naquele dia. A mãe sorriria, o pai sorriria, os irmãos sorririam, todos sorririam, mas somente a mãe acreditaria!
E quem quiser que conte outra...
Um dia, ou melhor, uma noite, sei lá se foi de dia ou se foi de noite, só sei que foi há muito, muito tempo atrás, melhor dizendo, foi aos oito anos de idade, sonhei com uma linda história infantil, a história de um coelhinho fujão e de um garoto que se perdia na floresta. Rabisquei umas coisas no papel, fiz uns desenhos e fui correndo contar a todo mundo, seria escritor. Minha mãe sorriu, meu pai sorriu, meus irmãos sorriram, mas somente minha mãe acreditou. Hoje trinta e poucos anos depois aí está ela, a história de Dido e Xitum o coelhinho fujão. É mãe sonhos se realizam!
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Dido acordou cedo aquele dia, melhor dizendo, quase não dormiu à noite, não conseguia pregar o olho pensando no seu presente de natal. Finalmente iria ter o seu bichinho de estimação, não que ele não tivesse bichos de estimação, não era isso, ele tinha sim, tinha o Nhôco um velho cão de caça que hoje praticamente só dormia, mas Dido amava aquele velho cachorro como a um irmão, um membro da família. Também
tinha a Candura sua galinha poedeira predileta, o Mico-Mico seu gatinho travesso e...e... – Ah! Tinha muitos bichos, mas aquele não, aquele era especial, quer dizer, todos eles eram especiais, - Ah! Deixa pra lá ele sempre se enrolava com as palavras,
elas nunca diziam tudo que ele realmente queria dizer, - Ah! Já sei, era magnífico! - aprendera essa palavra nova na escola e embora não soubesse bem direito o que ela
queria dizer, a achava linda. - Isso, era isso! O seu presente de natal, o seu novo bichinho de estimação era magnífico. Finalmente ele teria o seu próprio coelhinho branco para treiná-lo e fazer mágicas como vira uma vez no circo, isso sim era que era
presente de natal, isso sim que era bicho de estimação. Queria só ver a cara da turma
quando o visse exibindo seu novo número de mágica, iria se chamar “Sir Dido o Magic”. Finalmente o pai concordara em ter mais um animal em casa em meio a tantos
que Dido já tinha e principalmente um coelho, o pai dizia que eles atentavam demais,
furavam o quintal inteiro, se reproduziam aos montes e roubavam as hortaliças, mas
concordara mesmo assim só para agradar ao filho que era como ele mesmo dizia - um
menino de ouro!
Dido sempre ia bem na escola, fazia todas as atividades, respeitava a professora, ajudava os colegas e era craque em todas as matérias.
Ia pensando todas essas coisas enquanto enfiava uma roupa no corpo, calçava uma bota e saia correndo pela varanda, mesmo sem tomar café, estava eufórico, nem fome sentira àquela manhã, ele que era o esfomeado da casa, já amanhecia abusando a mãe por comida, – Parece que dormiu amarrado! – dizia a mãe sorridente. Pulou a cerca da frente, caiu do outro lado e emendou na carreira em direção à vila, iria à feira de domingo e lá com certeza encontraria um filhote de coelho à venda e depois era só correr pro abraço, isto é ser feliz, quer dizer, treinar o coelhinho e curtir cada momento que pudesse passar com ele.
Sumiu serra, desceu serra, atravessou o igarapé, cortou caminho pela mata, meteu-se por uma vereda e pronto chegou à feira. Foi logo direto até a barraca do seu “João tem de tudo” sabia que lá ele encontraria um filhote de coelho, se seu João não tivesse ninguém mais teria, não era à toa que o homem era chamado de “tem de tudo”. Mas não tinha! Dido quase não conseguia acreditar no que ouvira - seu João disse que acabara de vender o único filhote que trouxera à feira aquele dia para dona Lurdina - uma velha senhora amiga de Dido e de sua família a muito tempo.
Praticamente dona Lurdina o vira nascer e gostava dele como se fosse um neto.
– Poxa! Logo a dona Lurdina, caramba! Pra que diabos ele iria querer criar um coelho, ela que já tinha tantos bichos? Ia voltando pra casa triste, cabisbaixo, desanimado, pensou até em ir até a casa de dona Lurdina e afanar-lhe o bicho. – Não, isso não! Era muito errado e isso estava fora de cogitação, o pai lhe ensinara desde cedo que roubar era coisa muito feia e muito séria, não iria cometer um delito desses e além do mais tinha um nome a zelar, dele e de seu pai que era um homem respeitado em toda a região, mas iria até a casa de dona lurdina pelo menos ver a cara do bicho.
Nem foi preciso andar muito, Dido encontrou dona Lurdina ainda no meio do caminho conversando com um vizinho fazendeiro. Ainda de longe Dido avistou uma gaiola na carroceria da carroça de dona Lurdina e dentro um filhote de coelho. Era lindo! Orelhudo, narigudo, bigodudo, dentudo, barrigudo e tinha uns olhinhos vermelhos mais lindos e brilhantes como Dido nunca vira antes.
- Oi Dido! Que bom vê-lo por aqui! Estava mesmo pensando em ir até sua casa logo mais e levar o seu presente de natal. Soube que seu pai permitiu que você tivesse o seu coelhinho de estimação e me apressei em ir à feira hoje logo cedo comprá-lo para lhe dar de presente. Era para ser uma surpresa, mas já que você está aqui, - pegue-o! É seu! - Cuide bem dele e não abra a portinhola da gaiola até chegar em casa senão ele pode fugir, esses bichinhos são danados de espertos e mesmo filhotes eles correm e pulam que é uma beleza!
Dido não se conteve de tanta alegria, pulou no pescoço de dona Lurdina e cobriu-lhe
de beijos e abraços.
- Obrigado dona Lurdina! A senhora é a pessoa melhor do mundo! E pegou logo a gaiola e disparou em direção a sua casa.
Dona Lurdina só sorria. Seu Demerval o fazendeiro, também sorria e comentavam entre si. – Ah! Essas crianças! Háháhá! – Não abra a gaiola antes de chegar em casa, viu Dido?! - E dê lembranças a todos em sua casa!
- Pode deixar dona lurdina! Não pararei enquanto não chegar em casa e darei suas lembranças a todos!
E Dido disparou a correr. Subiu serra, desceu serra, atravessou matas e igarapés e de repente parou. Não agüentava mais tanta ansiedade. Queria brincar com o coelhinho só um pouquinho. Sentir o seu pêlo felpudo, tocar suas orelhas enormes, apertar-lhe num abraço e depois iria para casa ensinar-lhe os primeiros truques de mágica.
Queria dar-lhe um nome. – Já sei irei chamá-lo de Xitum! Por que ele tem uma mania de farejar tudo com o seu nariz empinado, - Xiuifff! - Xiuifff! E depois bate com a patinha, - Tum, Tum, Tum! Pronto iria chamá-lo de Xitum, nome bem legal para um coelho.
Parou embaixo de uma árvore sombrosa, ao lado de um igarapé e mal abriu a portinhola da gaiola, o coelhinho deu um pinote, passou voando por cima de sua cabeça e disparou em direção ao matagal à sua frente. Dido não pensou duas vezes e
disparou também a correr atrás do coelhinho. Subiu serra, desceu serra, atravessou
matas e igarapés e quando pensou que não, estava perdido! Entretera-se de mais correndo atrás do coelho que nem reparara o quanto havia se afastado do caminho de
casa. – E agora?! - Estava perdido! - Estava ferrado! Já ia começar a chorar quando percebeu que Xitum também parara de correr e agora apenas o olhava fundo em seus
olhos cheios de lágrimas.
Xitum olhava Dido nos olhos e batia com a patinha no chão Tum, Tum, Tum!
Balançava a cabeça e apontava com o nariz em direção a uma vereda no meio da mata,
como se quisesse dizer:
- Ei Dido! Siga-me e vamos sair logo daqui! – Você não está perdido, venha vou levá-lo para casa!
Dido entendeu o recado e disparou a correr na direção do coelhinho que por sua vez disparou a correr em direção ao matagal. Estava cansado, mas só a idéia de sair logo dali e reencontrar o caminho de casa o reanimou e deu novas forças. Subiu serras, desceu serras, atravessou matas e igarapés e quando menos esperava, avistou o local
onde horas atrás estava com Xitum embaixo da árvore. Estava tão feliz que nem reparou que Xitum parara de correr e agora só ele corria e estava mesmo à frente de
Xitum.
Parou, olhou para Xitum e disse:
- Ande amigo! Vamos logo! Já é quase hora do almoço estou faminto e não vejo a hora de chegar em casa, mostrá-lo pra todo mundo e contar tudo que aconteceu!
Xitum continuou imóvel apenas a observá-lo. Dido entendeu. Ele não queria ir para casa, aliás, ali era sua casa. Só Dido não sabia disso. - Agora ele sabia! O lugar de Xitum era ali, livre na floresta. Não em casa de homem, de tijolos, de madeira, de cerca, de cercado, de arame, de gaiola. A casa de Xitum e de sua família era a mata.
Dido ficou feliz ao entender tudo isso. A partir daquele dia não iria mais aprisionar pássaros em gaiolas, nem jabutis ou qualquer outro animal silvestre e iria contar tudo isso para todo mundo para que eles também seguissem o exemplo e fizessem o mesmo. Aproximou-se com cuidado de Xitum, para não assustá-lo, pegou-o no colo, acariciou-lhe o pêlo, deu-lhe um longo abraço bem apertado e um cheiro em seu nariz e o deixou correr em direção à floresta. Agora era a sua vez.
E Dido correu para casa eufórico, doido para contar para todo mundo toda aquela história que lhe acontecera naquele dia. A mãe sorriria, o pai sorriria, os irmãos sorririam, todos sorririam, mas somente a mãe acreditaria!
E quem quiser que conte outra...