AS AVENTURAS DE DARDARIM

AS AVENTURAS DE DARDARIM

Bem no meio da floresta amazônica existia uma aldeia de bravos guerreiros que viviam felizes e em perfeita harmonia com a mãe natureza.

Nessa aldeia morava um indiozinho de nome Dardarim, que em sua língua significava Flecha-Ligeira.

Dardarim gostava de nadar, pescar, caçar e correr pela floresta junto com as outras crianças da aldeia. Dardarim só não gostava de uma coisa: estudar. Sua professora, que se chamava Gorguruna sempre lhe dizia:

- Dardarim, se você quiser ser um grande guerreiro é necessário que se dedique aos estudos. Caso contrário será sempre ludibriado pelo homem branco na hora de negociar.

Porém Dardarim não lhe dava ouvidos. E enquanto as outras crianças iam para a escola, ele preferia correr pela floresta ou ir nadar no rio que banhava as matas próximas à aldeia.

Certo dia em suas andanças pela mata avistou em uma das trilhas, junto a um barranco, uma linda garrafa azul que as águas da chuva haviam desenterrado. Pegou-a e correu até o rio para lavá-la. Era linda. Um azul turquesa que ele nunca tinha visto antes. A garrafa estava fechada com uma rolha de cortiça e Dardarim, então, tentou abri-la. Puxou várias vezes, mas não conseguiu. Sentou-se em um tronco de árvore, que servia de banco aos caminhantes, colocou a garrafa por entre as pernas e puxou a rolha de uma só vez. Deu um puxão com tanta força que quando a rolha se desprendeu ele caiu para trás e a garrafa voou para bem longe.

Dardarim guardou a rolha em um embornal que trazia consigo e correu para pegar a garrafa que havia caído junto a uma ameixeira. De repente uma espessa fumaça vermelha começou a sair de dentro da garrafa. Sem saber o que era aquilo, parou assustado e ficou olhando a fumaça, que foi aumentando, aumentando e aumentando cada vez mais. Subitamente em meio àquele nevoeiro vermelho surgiu um rapaz magrelo, alto e branquicelo.

- Quem é você? - Indagou Dardarim.

- O que você acha que eu sou? Uma galinha? - Respondeu o rapaz.

- Você não vai dizer que saiu de dentro dessa garrafa?

- Exatamente! Você acertou em cheio! Depois de quase quinhentos anos finalmente estou livre desta prisão!

- Você é um gênio? - Perguntou Dardarim em tom de ironia.

- Não! Imagina! Eu sou Dom João VI, o rei de Portugal! E essa garrafa ai é minha carruagem imperial! É lógico que eu sou um gênio, seu moleque idiota!

Dardarim começou a rir.

- Do que você está rindo fedelho? - Perguntou o rapaz em tom ameaçador.

- Ora bolas! Isso é coisa de criança babaca! Gênio não existe!

- Olha aqui, ô pimpolho, se você começar a duvidar de mim eu te transformo em um sapo!

Dardarim continuou rindo.

- Eu estou te avisando. Se você continuar duvidando eu te transformo em um sapo cururu. Eu sou um gênio muito perverso.

- Mas gênio não é desse jeito!

- Desse jeito como?

- Sei lá!... Gorguruna uma vez mostrou um livro para nós que contava a história de um tal de Aladim...

- Gorguruna? Que nome mais esquisito! Quem é essa Gorguruna?

- Gorguruna é a professora da aldeia. Em nossa língua quer dizer “velha sábia”. -Explicou Dardarim.

- E daí?... O que foi que você viu nesse livro?

- Bom... O Aladim encontrou um gênio dentro de uma lâmpada mágica, e ele era negro, alto e forte igual a um touro.

- Deixa de ser burro menino! Existem gênios de tudo quanto é jeito. Ninguém nasce igual.

- Tudo bem! Se você é um gênio então eu tenho direito a três pedidos!

- Três o quê? Você pirou guri? - Gritou o gênio.

- Ué? Não é assim que funciona? Eu te libertei... agora tenho direito a três pedidos!

- Você não tem direito a coisa alguma. Isso de três pedidos é coisa que inventaram aqui no seu mundo!

- Eu tenho direito a que então? Afinal de contas eu te libertei!

O gênio colocou a mão no queixo, pensou por alguns segundos e falou:

- Hummm... pois bem! Se assim você quer, então como prêmio por ter me libertado vou te dar a honra de ser meu escravo.

- Seu escravo? Tá ficando louco? Eu acho que quem pirou é você!

Dardarim apanhou a sua lança, deu dois passos para trás e se posicionou de maneira ameaçadora, tentando intimidar o gênio que, ao ver aquela cena, desatou a rir.

- Do que está rindo? Você está com medo de me enfrentar?

- Medo? Medo do quê? Você mal consegue segurar a sua lança! Parece um frangote despenado!

- Deixe de tagarelice e me enfrente como um homem! Você se parece mais é com uma mariquinha! - Gritou Dardarim.

- Ah, é? Então veja só o que eu posso fazer!

O gênio estalou a língua, apontou o dedo indicador para Dardarin e transformou a sua lança em uma enorme chupeta.

- Vejam só que coisa mais engraçada! Ele quer me enfrentar com uma chupetona tamanho família. – O gênio zombou, caindo na gargalhada.

Dardarim largou aquilo e pulou sobre ele. Só que novamente ele estalou a língua e desapareceu de onde estava. O pobre do Dardarim caiu de cara sobre uma poça água. O gênio reapareceu do outro lado, morrendo de rir ao ver Dardarim levantar-se todo sujo de lama.

- Isso não é justo! Lute como um homem!

- Lutar como um homem? Como assim lutar como um homem? Eu sou um gênio! Não posso lutar como um homem.

Dardarim, agora convencido de que aquele rapaz realmente era um gênio, tentou argumentar.

- Tudo bem! Já vi que não posso lutar de igual pra igual com você, pois não possuo poderes mágicos, todavia eu te libertei e por isso não é justo querer me transformar em seu escravo!

- Bom... Pensando bem... Você tem lá suas razões! E pra dizer a verdade eu não estava mesmo a fim de ter um indiozinho babaca igual a você grudado em minhas canelas.

- Então vá embora e me deixe em paz! - Implorou Dardarim.

- Pera...! Pera...! Muita calma nessa hora, filhote de cruz credo! Não é tão fácil assim como você pensa, não. Existem regras e elas têm que ser cumpridas.

- Regras? Mas que raio de regras são essas?

- Calma, que eu já te explico! Você terá que passar por um teste. Caso se saia bem, eu serei bonzinho e te deixarei ir embora. Porém, caso se saia mal, eu te transformarei em uma burranta.

- Uma o quê?

- Burranta! - gritou o gênio - Você é surdo, moleque?

- Burranta? Que bicho é esse?

- Burranta é um burro com cabeça de anta! Entendeu agora? - Perguntou o gênio, com ares arrogantes.

- Eu nunca vi esse bicho. Burro com cabeça de anta? Isso não existe.

- Mas vai existir agora! Acabei de inventar! E caso você não passar no teste vou te transformar nesse bicho e te dar a honra de ser a primeira burranta da história. Você deveria se sentir orgulhoso!

- Orgulhoso? Você tá ficando louco? Você acha que vou me sentir orgulhoso em ser a primeira burranta da história?

- Você é quem sabe. Ou participa do teste, ou será meu escravo para o resto da vida!

- E como é esse teste? - Dardarim perguntou quase chorando.

- Bom... Para mostrar que eu não sou tão ruim assim, vou te dar o teste mais fácil do manual dos gênios. È uma operaçãozinha de matemática, que no nosso mundo não passa de uma brincadeirinha de criança.

- Espero que realmente seja fácil. - Murmurou Dardarim com voz trêmula.

O gênio andou vagarosamente de um lado para o outro e parou próximo a Dardarim.

- Está preparado?

- Estou... - Dardarim respondeu, deixando transparecer através de seus olhinhos cor de jabuticaba todo o medo que sentia naquele momento.

- Pois bem, preste atenção. Eu tinha dez galinhas. Duas eu vendi, uma eu comi, e duas pra Dona Maricota eu dei, com quantas galinhas fiquei?

Dardarim pensou, pensou e nada de achar a resposta. Também pudera, ele não gostava de estudar e por isso não sabia fazer contas. Lembrou-se nesse momento de Gorguruna, a velha sábia que sempre lhe dizia: “Para ser um grande guerreiro é necessário ser inteligente. E para ser inteligente é necessário estudar”. Como não sabia mesmo a resposta, então resolveu chutar.

- Oito?

O gênio desatou a rir. Ria tão alto, que os pássaros assustados debandaram-se desnorteados para o outro lado do grande rio, e todos os bichos da floresta, tão amedrontados quanto os pássaros, refugiaram-se em suas tocas.

- Meu Deus do céu! Como pode ser tão burro assim? A resposta correta seria cinco, seu orelhudo!

Dardarim começou a chorar.

- Eu não sei fazer contas. Por favor, me deixe ir embora!

- Não posso. As regras devem ser cumpridas. Além do mais eu não tenho culpa se você não sabe fazer contas. Terei que transformá-lo em uma burranta. Infelizmente o seu destino está traçado.

Por favor, me dê mais uma chance. Leve em consideração que eu te libertei. Se não fosse por mim você ainda estaria preso dentro daquela garrafa.

Como resposta o gênio apenas balançou a cabeça com um sinal negativo. Em seguida ergueu os braços e começou a pronunciar algumas palavras mágicas.

- Raskazusca, petruska, mederuskas...

- Pelo amor de Deus! Me dê mais uma chance! – Dardarim implorou.

O gênio parou a sua ladainha esquisita, baixou os braços e olhou com descaso para Dardarim. Andou de um lado para o outro como se estivesse pensando em alguma coisa e depois disse:

- Tudo bem. Vou te dar mais uma chance só porque você pediu pelo amor de Deus.

Dardarim ajoelhou-se e desabou em agradecimentos

- Obrigado! Obrigado! Muito obrig...

O gênio o interrompeu bruscamente.

- Cale a boca, filhote de cruz-credo! Seu mariquinha! Pare com isso antes que eu mude de ideia! Você está parecendo uma velha coroca!

- Tá bom! Tá bom! Desculpa!

O gênio olhou para Dardarim de maneira debochada, afastou-se por alguns segundos e depois voltou vagarosamente. Olhou firmemente nos olhos de Dardarim, enfiou a mão em sua sacola mágica e tirou um pequeno diamante de dentro dela.

- Pois bem! Eu te dei o teste mais fácil do manual dos gênios. Porém agora, como vou te dar mais uma chance, terei que seguir o ritual das leis genialísticas, que exige para uma segunda chance o teste mais difícil do manual.

- O mais difícil? Se eu não consegui resolver nem o mais fácil, como vou resolver o mais difícil? - Questionou Dardarim.

- O problema é seu. É pegar ou largar. - Retrucou o gênio.

- Ai meu Deus do Céu, fazer o quê? Não tenho outra escolha mesmo. Vou ter que concordar com esse gênio maluco... – Dardarim murmurou.

- O que você falou?

- Nada não! Eu apenas disse que aceito participar do teste!

- Então vamos lá! - Disse o gênio enquanto olhava com o canto dos olhos para o indiozinho.

O gênio colocou o pequeno diamante sobre uma das mãos e esticou o braço em direção a Dardarim.

- Você terá que esconder este diamante em um lugar onde eu não possa encontrá-lo. Vou te dar três chances. Se você conseguir vencer-me neste desafio eu te deixo ir embora, caso contrário serei obrigado a te transformar em uma burranta.

O gênio entregou o diamante para Dardarim e ordenou que ele o escondesse.

Dardarim pegou o pequeno diamante e o jogou com toda a sua força sobre as águas profundas do rio.

- Duvido que você consiga encontrá-lo nessas águas turbulentas e bravias do grande rio. - Desafiou Dardarim.

- Como você é idiota, garoto! Isso para mim é mais fácil que voar num tapete mágico.

O gênio estalou a língua, transformou-se em um peixe enorme e mergulhou nas águas do rio. Não demorou quase nada e retornou com o diamante por entre os dentes.

- Pois bem pequeno e insiguinificante indiozinho, a primeira chance você já desperdiçou. Agora tem só mais duas. Pense bem o que vai fazer.

Dardarim apanhou novamente o diamante e dessa vez jogou-o com toda a sua força em um abismo no meio da mata fechada, em um lugar onde jamais ser humano algum havia pisado antes.

- Agora quero ver você achar! Ninguém, por mais experiente que seja, conseguiria encontrar um diamante tão pequeno como esse em meio a essa mata fechada.

O gênio sorriu ironicamente.

- Você disse muito bem! Ninguém! Porém eu sou muito mais do que ninguém! Eu sou o gênio mais astuto do mundo! Veja só isso!

O gênio novamente estalou a língua, transformou-se em uma serpente diante dos olhos estupefatos de Dardarim e sumiu rastejando pela mata adentro. Não demorou muito e mais uma vez o gênio retornou com o diamante por entre os dentes.

- Como pode ver, garoto, eu sou invencível. Agora você só tem mais uma chance. Se falhar novamente, estará perdido, vou te transformar em uma burranta!

Foi aí, então, que Dardarim teve uma idéia brilhante. Só mesmo um grande guerreiro poderia planejar algo tão inteligente.

- Muito bem, seu gênio metido a sabichão! Agora eu quero ver se você é tão poderoso como se diz ser.

- Ah, é?!!! Ai que medo que eu estou de você!!! Estou com tanto medo que acho que vou fazer xixi na roupa. O que será que o indiozinho tem de tão especial que possa me derrotar? - Zombou o gênio de modo desafiador.

- Eu até agora atirei o diamante somente em lugares grandes onde você consegue entrar com facilidade! Certo?

- Certo! E dai?

E daí que agora vou jogar o diamante em um lugar tão pequeno que você, apesar de magricelo, não conseguirá entrar para apanhá-lo.

- Não brinca! E onde é esse lugar? – O gênio ironizou.

- Aqui, ó!

Dardarim apanhou a garrafa e jogou o diamante dentro dela.

- Agora eu quero ver se você, com esse tamanhão todo, consegue entrar nessa garrafinha tão pequena.

- Meu Deus do céu! Mas que indiozinho mais babaca! Preste atenção neste truquezinho que eu vou fazer.

E mais uma vez ele estalou a língua, transformou-se em fumaça e aos poucos foi se adentrando pelo gargalo da garrafa.

- Da mesma maneira que eu sai, posso entrar novamente seu bocoió de mola. - Gritou o gênio, zombando de Dardarim.

Dardarim, porém, danado como ele só, apanhou rapidamente a rolha de cortiça que havia guardado dentro de seu embornal e, rápido como um corisco, tampou a boca da garrafa.

Por essa o gênio não esperava. Dardarim foi mais esperto que ele, e o trancou novamente dentro da garrafa encantada.

- Ei, isso não vale! Isso é golpe sujo! - Gritou o gênio, desesperado.

- Ah, é, bebé? Isso é golpe sujo? Golpe sujo foi eu ter te libertado dessa garrafa e em troca você querer me transformar em seu escravo.

Era só brincadeirinha! Eu só estava querendo te assustar! Por favor, abre a garrafa! Deixe-me sair daqui! - Implorou.

Agora era o gênio quem chorava por liberdade.

-Você não é o gostosão? Não ia fazer uma mágica para me transformar em uma burranta? Agora faz um truque aí para que a garrafa se abra sozinha. - Dardarim o desafiou.

- Não posso. Dentro da garrafa encantada perdemos nossos poderes. - Explicou o gênio, choramingando.

- Pois é bem feito para você aprender a respeitar os mais fracos. Em nossa tribo aprendemos desde pequenos que a humildade é a força maior do ser humano. E a prepotência é a força maior dos fracos de espírito.

- Mas eu só estava brincando com você indiozinho. Por favor, me liberte e eu prometo que nunca mais vou desrespeitar ninguém.

- E que garantia eu tenho de que se eu te libertar novamente você não vai me transformar em uma burranta? - Dardarim duvidou.

- Promessa feita de dentro da garrafa não pode ser quebrada.

- Por que não pode ser quebrada?

- Se quebrarmos promessas feitas de dentro da garrafa perdemos nossos poderes por mil anos.

- Se eu te libertar você promete voltar para o lugar de onde veio e não perturbar mais ninguém?

- Voltar para o meu mundo? Por favor, não me obrigue a fazer isso!

- E porque não?

- É que eu... É que eu... Bem é que eu...

- Você o quê? Desembucha logo! – Dardarim gritou curioso ao perceber que o gênio tentava esconder alguma coisa.

- Tá bom, eu vou te contar a verdade. Eu fugi de lá para não ter que estudar. Eu detesto estudar.

- Ah, é? Pois agora eu te pago com a mesma moeda. É pegar ou largar. Ou você volta pra lá ou eu enterro a garrafa novamente.

- Tá bom! Tá bom! Eu prometo que volto para o meu mundo.

Dardarim abriu a garrafa e aos poucos o gênio foi saindo de dentro dela.

- Livre! Livre! Como é doce a liberdade! Obrigado pequeno guerreiro! - Gritou o gênio em agradecimento a Dardarim.

- Muito bem. Eu confiei em você. Agora espero que cumpra a sua promessa. - Exigiu Dardarim.

- Sim, eu sou obrigado a cumprir. Caso contrário, perderei os meus poderes por mil anos.

- Então, tó...! Pegue a sua garrafa e vá embora! - Ordenou Dardarim.

- Não preciso mais da garrafa. Foi um gênio malvado que me trancou dentro dela e a enterrou naquele lugar onde você me encontrou. Pode ficar com a garrafa. Guarde-a como lembrança. Espero que você não esteja mais aborrecido comigo.

- Tudo bem! Já passou a raiva! - Respondeu Dardarim, com um sorriso maroto no rosto.

O gênio afastou-se um pouco de Dardarim, estalou a língua e gritou:

- Adeus, pequeno guerreiro.

Em seguida desapareceu.

Dardarim voltou para a sua aldeia e a partir daquele dia tornou-se o melhor aluno da escola. Era sempre o primeiro a chegar e o último a sair. Gorguruna, a velha sábia, surpreendeu-se com tamanha transformação.

- Que bicho te mordeu Dardarim? - Brincava ela, surpresa, ao observar tanta dedicação por parte de Dardarim.

- Foi uma burranta, professora! - Respondia dando risada.

- Burranta? Que raio de bicho é esse, Dardarim? - Perguntava Gorguruna curiosa.

- Deixa pra lá! A senhora não vai acreditar mesmo!

Dardarim cresceu e se tornou um guerreiro bravo e inteligente e por isso foi escolhido para ser o grande chefe de sua tribo.

E sempre, em noites de lua cheia, a beira da fogueira, Dardarim reunia as crianças para contar a grande aventura que tivera com o gênio da garrafa encantada. Hoje quem visitar o povo de Dardarim, incrustado no meio da floresta amazônica, vai poder admirar bem no meio da aldeia a estátua de um pequeno índio segurando uma linda garrafa azul. Quem olhar para ela, logo se lembrará da história de Dardarim e terá a certeza de uma coisa: "Para ser forte é necessário, antes de tudo, ser inteligente. E, para ser inteligente, é necessário dedicar-se aos estudos com afinco e humildade.”

FIM