Humana.
Ela era pálida, débil, insossa, não era detentora de muitos bens e, de modo algum, havia a possibilidade de lhe ser apresentada uma oportunidade sólida a obtê-los consideravelmente, pois as sórdidas circunstâncias abarrotavam o seu corpo fraco e seu espírito infausto. O seu temperamento era de caráter enfermiço, e a sua consciência era intimamente oscilante e de ponderações pouco lactentes, que se identificavam meramente sensatas tão somente quando convinha-lhe, de alguma maneira, à sua própria convalescência, inconscientemente. A sua dor comovente era lancinante, aguda e de morosa compreensão para quem, até mesmo, convivia com o seu sorumbático ser. Era enfadada por razão de seus desejos não alcançados, que perpetuavam a serem assim. Era uma matéria amorfa, frágil, de olhos desgastados, desprovida de qualidades notáveis e, também, de expectações. Ela possuía uma vontade de potência mínima, mas também vaga e anêmica, em virtude da desesperança intrínseca a sua alma. Por efeito de sua idiossincrasia particularmente exasperante… nublada de cóleras evasivas ou então quando estas estavam repletas de recheios insignificantes, piscava as vistas rápida e firmemente, como uma criança, inconformada contra as ‘forças invisíveis transeuntes de destinos imodificáveis’, sendo ela subjugada a essa predestinação. Isto é, na ocasião de um paroxismo quase ingovernável de fúria e insatisfações, de imediato uma parede em seu lobo frontal emergia-se, cegando-a e descontrolando-a psiquicamente, exercendo o retorno de seus antigos espectros; que fazia, sob sensações exteriores, exalar dela um odor doentio.