UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
De repente o planeta Terra estava em intensa transformação geológica, meteoros caindo abrindo crateras e provocando tempestades e grandes enchentes até formar um dilúvio.
Mestre Germain era um dos ricos dominadores globais e já fazia um tempo que estava usando seu dinheiro para construir grandes navios, alguns meio parecidos com submarinos e outros tipo grandes arcas, ainda outros parecendo navios petroleiros mas com espaço para plantar alguma coisa. Os cientistas haviam previsto dilúvio na terra. E tudo foi muito bem planejado. Haviam desenvolvido sementes para plantio em estufas ou água, armazenamento de alimentos para 5.000 pessoas em cada navio para no mínimo um a dois anos.
E nestes navios haveria regras para a boa convivência, quem fosse embarcar necessitava fazer um curso, pois nesta nave não haveria religiões diferentes, não haveria mais política, não haveria motivos para esses conflitos globais. Haveria um culto ecumênico, um só comandante, e dominaria apenas um idioma.
Era preciso uma pequena fortuna para comprar uma passagem, mas cada pessoa teria um espaço confortável e esses navios eram construídos como esses transatlânticos modernos, como uma pequena cidade flutuante com lojas e ruas. Havia também uma mesma moeda e até forma de trabalhar lá dentro se quisessem, desenvolver produtos para o bem comum.
Era um nova ordem de viver em comum, baseada no respeito e equilíbrio onde tudo era dividido, a comida seria a mesma para todos, nada de mordomias apenas para alguns. Claro que haveria o comandante e sua equipe administrativa, mas com o mesmo fim. De salvar essas pessoas do dilúvio, num mesmo objetivo.
E foi o que aconteceu, parte da humanidade e criação foram varridos da terra pelo dilúvio e quem pôde armazenar sementes, alguns animais, e todo tipo de gêneros alimentício e tecnológico se salvaram para formar novos grupos de vida na terra com mais regras de igualdade.
Enquanto ficaram presos nos navios as almas foram sendo depuradas da ganância e do sentimento de ódio, o trauma foi tão grande para quem se salvou, que estavam preparados para viver com mais empatia e humildade, e que sentimentos negativos seriam trabalhados por terapeutas, com terapias ocupacionais mais fraternais sem individualismo, onde seria trabalhado a cooperação de todos na sobrevivência sem emergência a concorrência negativa.
Utopia...?????
GOSTEI DESTA INTERAÇÃO. MUITO GRATA POETA FERNANDO FREIRE
Recanto das Letras
23 de jan. de 2023 10:41 (há 21 horas)
para mim
23/01/23 10:41 - Fernando A Freire
Infelizmente, há sempre aquele que engoliu a serpente. /
Toda a sua parte externa é só aparente, /
mas o seu lado de dentro é desconhecido. /
Chegará o triste momento em que ele precisará vomitar o seu ofídio. /
Sabemos que o ser humano é assim, /
desde Abel e Kaim.