Alice no país da Melancolia - Final
Um belo dia, já perto do crepúsculo, Alice fez algo que há muito tempo não fazia, talvez por falta de tempo, ou por receio em pensar no passado.
Certo é, que naquele momento ela tinha obrigações pra fazer, mas parou, olhou para o céu a partir da janela.
Atraída por algo que ela não conseguia explicar, caminhou até o lado de fora e contemplou a vastidão defronte. Parecia uma paisagem nova; um firmamento fulgente, onde as cores azuis e alaranjadas se misturavam na imensidão.
Sentiu uma sensação de Paz. Parecia que naquelas alturas, um Ser Superior lhe enviava alguma mensagem de alento e renovo para sua alma melancólica.
Observou aquela visão por alguns minutos e desejou sedentamente viver uma nova história de alegria e superação.
Sentiu dentro de si, uma força, como se tivesse recebido uma vitamina. Estava consciente dobre o poder do agora.
Voltou pra casa caminhando lentamente, estava inebriada com a experiência. Notou a autoestima reestabelecida. Um sorriso já era visível.
Os dias foram passando e a aparência de Alice estava claramente rejuvenescendo. As más línguas disseram que Alice estava mais bonita porque estaria amando alguém.
E de fato estava; amando a si mesma. E este amor bastava. Percebeu que não precisava mendigar amor e carinho dos filhos. Que o fato de não ganhar presentes e felicitações em seu aniversário, não deveria atrapalhar seu bem estar emocional.
Alice estava diferente. Seus filhos e a família perceberam a felicidade dela. Jorge desconfiava, achava que havia algum caso escondido. Muitas vezes seguiu Alice para descobrir alguma coisa.
O passado de traição fora deixado para trás. Alice mesmo casada tivera várias oportunidades para viver novas aventuras. Por uma questão de escolha, e caráter transformado, optou em não trair, e essa decisão proporcionou um prazer imensurável, distinto e muito superior aos minutos de prazer que sentia quando estava vivendo suar orgias.
O inusitado aconteceu, Jorge Luiz conheceu uma mulher mais bonita que Alice, apaixonou-se por ela. Então pediu o divórcio com uma condição nada vantajosa para Alice. Propôs que ela renunciasse todos os bens.
Alice sempre foi desprendida, aceitou aquela proposta indecente, ficou apenas com seu carro que acabara de comprar à prestação e com os bens mais preciosos de sua vida: seus dois filhos.
Jorge Luiz foi viver a vida dele, deixando Alice em paz...
E Alice por onde anda? O que está fazendo? Será que continua melancólica?
NÃO! Alice mora na mesma cidade de seu ex marido, estuda, trabalha e ainda consegue tempo para se cuidar. Descobriu a importância do cuidado da saúde mental e despertou a consciência para um tratamento terapêutico.
Agora, ela vive cercada de vibrações positivas, cultiva a esperança, eleva seu pensamento para o bem, evita as notícias ruins e as pessoas negativas. Entretanto, não foge mais da realidade.
Um belo dia, já perto do crepúsculo, Alice fez algo que há muito tempo não fazia, talvez por falta de tempo, ou por receio em pensar no passado.
Certo é, que naquele momento ela tinha obrigações pra fazer, mas parou, olhou para o céu a partir da janela.
Atraída por algo que ela não conseguia explicar, caminhou até o lado de fora e contemplou a vastidão defronte. Parecia uma paisagem nova; um firmamento fulgente, onde as cores azuis e alaranjadas se misturavam na imensidão.
Sentiu uma sensação de Paz. Parecia que naquelas alturas, um Ser Superior lhe enviava alguma mensagem de alento e renovo para sua alma melancólica.
Observou aquela visão por alguns minutos e desejou sedentamente viver uma nova história de alegria e superação.
Sentiu dentro de si, uma força, como se tivesse recebido uma vitamina. Estava consciente dobre o poder do agora.
Voltou pra casa caminhando lentamente, estava inebriada com a experiência. Notou a autoestima reestabelecida. Um sorriso já era visível.
Os dias foram passando e a aparência de Alice estava claramente rejuvenescendo. As más línguas disseram que Alice estava mais bonita porque estaria amando alguém.
E de fato estava; amando a si mesma. E este amor bastava. Percebeu que não precisava mendigar amor e carinho dos filhos. Que o fato de não ganhar presentes e felicitações em seu aniversário, não deveria atrapalhar seu bem estar emocional.
Alice estava diferente. Seus filhos e a família perceberam a felicidade dela. Jorge desconfiava, achava que havia algum caso escondido. Muitas vezes seguiu Alice para descobrir alguma coisa.
O passado de traição fora deixado para trás. Alice mesmo casada tivera várias oportunidades para viver novas aventuras. Por uma questão de escolha, e caráter transformado, optou em não trair, e essa decisão proporcionou um prazer imensurável, distinto e muito superior aos minutos de prazer que sentia quando estava vivendo suar orgias.
O inusitado aconteceu, Jorge Luiz conheceu uma mulher mais bonita que Alice, apaixonou-se por ela. Então pediu o divórcio com uma condição nada vantajosa para Alice. Propôs que ela renunciasse todos os bens.
Alice sempre foi desprendida, aceitou aquela proposta indecente, ficou apenas com seu carro que acabara de comprar à prestação e com os bens mais preciosos de sua vida: seus dois filhos.
Jorge Luiz foi viver a vida dele, deixando Alice em paz...
E Alice por onde anda? O que está fazendo? Será que continua melancólica?
NÃO! Alice mora na mesma cidade de seu ex marido, estuda, trabalha e ainda consegue tempo para se cuidar. Descobriu a importância do cuidado da saúde mental e despertou a consciência para um tratamento terapêutico.
Agora, ela vive cercada de vibrações positivas, cultiva a esperança, eleva seu pensamento para o bem, evita as notícias ruins e as pessoas negativas. Entretanto, não foge mais da realidade.