Evanescente
Enquanto sorria para seu namorado, inúmeros vagalumes apareciam. Olhou para eles ao redor. Risos.
A lua em colosso num céu estrelado e sem nuvens se movia e pintava a amplidão de verde amarelo, deixando as estrelas lá. Teus olhos e os dele contemplavam tudo aquilo.
Ouviam música alto astral por enquanto.
Beijam-se, e o entusiasmo nela é sentido.
A enorme lua agora apaga o verde amarelo e deixa o céu como estava: escuro, mas a noite era brilhante pelo volume do luar.
Nesse momento, a música que se toca é ‘My Immortal’ de Evanescence.
Ele estava com ela, e ele então era a dor dela. Nesse sonho que refletia um começo feliz e um meio efêmero de sofrimento de uma realidade passada.
Nesse meio ele chora, e ela enxuga suas lágrimas. Ele grita, e ela o abraça forte. Desapertam-se, ela segura sua mão. Ele brilha, ela o beija. Olham-se e ela chora, essa dor é muito real.
Real, e o momento: surreal.
Ela acorda, rememora.
O seu espectro está lá, esmorecido porque ela também está; triste porque está e não está; prostrado, pois a tem e não tem. Mas sua presença ainda permanece ali.