A Cidade dos Gatos

Noite linda céu de estrela ascendente.

Memorias remotas ao longe vinha como

lembrança de um belo e singelo rosto.

“Então antes de pensar morra!” disse

alguém ao longe.

Trazido pelo ar o som daquela tenebrosa

voz, chegava até a mim pela janela.

Que nem sei aquém pertencia cujo um

pavor em mim eu sentia.

E se cabia a mim refletir sobre aquilo.

E as ruas escura e solitária, pôs a noite

tinha acabado de chegar a um certo

tempo.

Cada beco escuro era visto os olhos

brilhante de algum gato.

Parei para admirar tal gato preto que

por mim do meu lado passava, e ouvir

do outro lado: “A cidade a noite é deles”

disse um velho que por mim tinha

acabado de passar que eu nem mesmo

havia notado, só quando ele proferiu

a tal frase.

E a noite parecia ser dada de presente

para eles.

E num encontro de dois gatos numa

rua, parecia que um dizia para o outro:

“O que se passa?”

“Os gatos são os donos da noite”

disse a mim uma figura misteriosa

que por de trais de um capuz seu

rosto eu não podia ver.

“Que cidade mistérios e intrigante”

pensava eu.

Cidade na qual tinha acabado de

mim mudar naquela data de “01/11/1888.”

E numa andança pela cidade ao dia

notei que ao dia a eles também

pertencia.

Ao fazer companhia aos feirantes e

pescadores perto do mar.

Se fartando nos restos de peixes.

E nos seus focinhos dava para ver

quanta alegria neles era vista em cada

ronronar de felicidade.

Então de baixo daquele dia lindo me

dirigir ao encontro de minha amada

na cidade dos gatos. – Tiago Amaral