Sozinho No Parque
Estara sombrio sentado sozinho em um banco. Estava frio e ele meio que solitário ali sentado do lado estava só a solidão do lado dele.
Ah, que tempo frio naquele parque diante da naquele lago.
Pensara então ele: “Que saudade tu me fazes, mesmo estando longe agora em outro plano, vou sempre te amar."
As nuvens se misturavam naquela tarde fria e com a névoa quase não podia se ver o resto do lago.
Ele segurava-se uma foto do belo rosto dela em uma das mãos. Não, não tinha como não escorrer uma gota de lágrima dos seus olhos.
– Te perdi amor, mas não para sempre um dia vamos nos encontra tenho certeza disso.
As árvores do parque pareciam expressar toda tristeza com folhas e galhos caídos como se quisesse chegar até o chão.
Tudo parecia estar preto e branco: cada grama do chão, cada pedaço de terra, cada árvore, cada tronco, cada folha, cada parte daquele lago. Nada tinha cor, nada, nada para seus olhos, para aquele sentimento frio que permeava o parque naquele dia.
Poucas almas, poucas cabeças, poucas mentes, poucas pessoas eram vistas no parque naquela tarde tão fria. Estara ali então quase que sozinho se não fosse a solidão e sua paixão por sua amada Carolina.
Ao redor caminhara uma saudade amarga que apertava o coração da alma dele e ele então ali pensara: “Que falta me faz, tua saudade permanecera para sempre meu amor!"
Então em um dos bolsos do sobretudo ele achara uma velha caneta ou era um simples lápis e decidiu escrever um poema. Olhou em direção a névoa e nada se via, olhara para o céu em busca do sorriso do sol e o sol não sorria, então simplesmente lembrou dos olhos de Carolina e escreveu e ali permaneceu como um anjo caído.