O amor além túmulo
A capela estava vazia, no centro dois esquifes um ao lado do outro, a sala estava quase às escuras iluminada apenas por dezenas de velas que piscavam sem parar tornando o lugar ma.is tétrico ainda.
O fato de não ter ninguém guardando os defuntos chamou-me atenção, onde teriam ido todo mundo pensei, enquanto me aproximava daqueles cadáveres solitários, mil interrogações em minha mente, seriam eles indigentes?
Aproximando-me notei tratar-se de dois jovens na flor da idade, percorri com os olhos por todos cantos da sala pra ver se havia alguém que matasse minha curiosidade.
Não tinha uma viva alma em parte alguma.
Um arrepio percorreu-me o corpo do topo da cabeça até os pés, foi quando percebi que ambos os mortos estavam vestidos de noivos, só que ao invez branco suas vestes eram negras.
Virei-me quase que instintivamente
na direção do outro morto. omo se iquirisse que cor eram suas roupas. Preto suas vestimentas combinavam com a cor negra que cobria os caixões.
Olhei meu relógio e vi que era quatro horas da manhã, logo amanheceria e certamente viria alguém para realizar a cerimônia fúnebre.
Sentei-me no banco ao lado das câmaras mortuáirias
onde os estranhos noivos pareciam dormir antes do casamento, não fosse pela palidez de suas faces eu apostaria que estariam fingindo.
Vencido pelo sono e cansaço adormeci qundo acordei o sol já estava alto e muito quente, o cheiro de flores e velas derretidas ainda estava impregnando o ar da capela.
Esfreguei meus olhos removendo algumas remelas que ofuscavam-me a visão, tornei a esfrega-los pra ver se realmente estava acordado.
Fiquei surpreso ao ver que não tinha nenhum corpo na sala, teria eu sonhado com aqueles dois mortos vestidos de noivos?
O cemitério era colado à capela de modo que da porta onde eu estava podia enxergar os túmulos espalhados por toda parte, aquela imagem da noite anterior povoava minha mente, eu tinha certeza que não tinha sonhado tudo me pareceu tão real.
Como explicar o desaparecimento misterioso dos mortos?
Infiltrei-me por entre as carneiras do cemitéri, era já quase noite no inverno escurecia cedo naquele lugarejo, minha curiosidade era maior que o medo, embora caminhasse pisando em ovos e sentindo calafrios ao ver fotos de mortos por toda parte.
Tentei recuar sair do cemitério mais os poertões estavam trancados por fora e os muros muito altos, vi-me obrigado passar a noite ali naquele lugar assustador, na tentativa de dominar o pavor que sentia, comecei ler os dizeres gravados nas lápides, foi num desses momentos que ouvi vozes próximo dali.
Minhas pernas vacilaram corri em direção ao portão de saída gritei por socorro porém foi inutil ninguem me ouviu,
igualzinho como acontece na ficção nos filmes de terror.
Curvei-me sobre meu corpo e tapei meus ouvidos como se assim espantasse os fantasmas, uma mão tocou meus ombros, morrendo de medo levantei minha cabeça, meus olhos não queriam crer no que viam...
Em pé bem ali à minha frente aqueles dois jovens, aqueles do funeral vestidos de noivos lembram?
Não voces não ouviram errado não, eu também estou tão surpresos quanto voces,
Eram eles mesmo ! Se mortos ou vivos eu não sei até o momento quando estou aqui escrevendo esse conto.
Disseram-me que estavam ali em lua de mel e que eu teria sido escolhido para ser seu padrinho.
Antes que eu pudesse assimilar oque estava acontecendo,
eles começaram a dar gargalhadas e brindar com uma taça de vermes que escoriam por seus corpos em decomposição.
Quando eu olhei naqueles rostos horríveis, sendo devorados por vermes,
estranho e sinistro som, vindo de suas entranhas ecoava no ar, lua de mel lua de meLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL.
FIM
,
A capela estava vazia, no centro dois esquifes um ao lado do outro, a sala estava quase às escuras iluminada apenas por dezenas de velas que piscavam sem parar tornando o lugar ma.is tétrico ainda.
O fato de não ter ninguém guardando os defuntos chamou-me atenção, onde teriam ido todo mundo pensei, enquanto me aproximava daqueles cadáveres solitários, mil interrogações em minha mente, seriam eles indigentes?
Aproximando-me notei tratar-se de dois jovens na flor da idade, percorri com os olhos por todos cantos da sala pra ver se havia alguém que matasse minha curiosidade.
Não tinha uma viva alma em parte alguma.
Um arrepio percorreu-me o corpo do topo da cabeça até os pés, foi quando percebi que ambos os mortos estavam vestidos de noivos, só que ao invez branco suas vestes eram negras.
Virei-me quase que instintivamente
na direção do outro morto. omo se iquirisse que cor eram suas roupas. Preto suas vestimentas combinavam com a cor negra que cobria os caixões.
Olhei meu relógio e vi que era quatro horas da manhã, logo amanheceria e certamente viria alguém para realizar a cerimônia fúnebre.
Sentei-me no banco ao lado das câmaras mortuáirias
onde os estranhos noivos pareciam dormir antes do casamento, não fosse pela palidez de suas faces eu apostaria que estariam fingindo.
Vencido pelo sono e cansaço adormeci qundo acordei o sol já estava alto e muito quente, o cheiro de flores e velas derretidas ainda estava impregnando o ar da capela.
Esfreguei meus olhos removendo algumas remelas que ofuscavam-me a visão, tornei a esfrega-los pra ver se realmente estava acordado.
Fiquei surpreso ao ver que não tinha nenhum corpo na sala, teria eu sonhado com aqueles dois mortos vestidos de noivos?
O cemitério era colado à capela de modo que da porta onde eu estava podia enxergar os túmulos espalhados por toda parte, aquela imagem da noite anterior povoava minha mente, eu tinha certeza que não tinha sonhado tudo me pareceu tão real.
Como explicar o desaparecimento misterioso dos mortos?
Infiltrei-me por entre as carneiras do cemitéri, era já quase noite no inverno escurecia cedo naquele lugarejo, minha curiosidade era maior que o medo, embora caminhasse pisando em ovos e sentindo calafrios ao ver fotos de mortos por toda parte.
Tentei recuar sair do cemitério mais os poertões estavam trancados por fora e os muros muito altos, vi-me obrigado passar a noite ali naquele lugar assustador, na tentativa de dominar o pavor que sentia, comecei ler os dizeres gravados nas lápides, foi num desses momentos que ouvi vozes próximo dali.
Minhas pernas vacilaram corri em direção ao portão de saída gritei por socorro porém foi inutil ninguem me ouviu,
igualzinho como acontece na ficção nos filmes de terror.
Curvei-me sobre meu corpo e tapei meus ouvidos como se assim espantasse os fantasmas, uma mão tocou meus ombros, morrendo de medo levantei minha cabeça, meus olhos não queriam crer no que viam...
Em pé bem ali à minha frente aqueles dois jovens, aqueles do funeral vestidos de noivos lembram?
Não voces não ouviram errado não, eu também estou tão surpresos quanto voces,
Eram eles mesmo ! Se mortos ou vivos eu não sei até o momento quando estou aqui escrevendo esse conto.
Disseram-me que estavam ali em lua de mel e que eu teria sido escolhido para ser seu padrinho.
Antes que eu pudesse assimilar oque estava acontecendo,
eles começaram a dar gargalhadas e brindar com uma taça de vermes que escoriam por seus corpos em decomposição.
Quando eu olhei naqueles rostos horríveis, sendo devorados por vermes,
estranho e sinistro som, vindo de suas entranhas ecoava no ar, lua de mel lua de meLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL.
FIM
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