Sangue negro
O telefone tocou... Não sei quem é, mas atendi.
Essa voz doce me parecia como às canções na infância.
Não relutante anotei o endereço, desliguei... Último gole do café... Parti!
No caminho pensamentos.... Quem é? Porquê estou aqui?
Chegado ao local indicado no papel, belo lugar. Desconhecido como a dona da voz no telefone.
Bati, fui atendido... Figura realmente desconhecida "linda".
Entrei e em silêncio fui tocado, viajei por todos os eventos da minha vida.
Senti meu prazer suado...ofegante ainda percebia a dor...
Com um beijo longo e sussurrante ela me disse... Sou a morte.
Nesse momento me vi em casa, e meu corpo estava ali banhado em meu sangue negro.
Me senti vivo...mas não estava mais alí.