* Meeting With yourself ...

* Meeting With yourself ...

Sonhos rasgados como um papel qualquer em uma hora qualquer.

- cansei de ser maltratada- exclamou Ana.

o tempo passa e sem saber pra onde seguir ela grita:

- é o fim...

Desde menina Ana vivia com uma constante inquietação que de verás a incomodava. Não conseguia sequer comparar-se a uma de suas amigas, por onde quer que Ana andasse sempre sentia-se excluída.

- Será que sou diferente de todos? Será que no meu mundo sou ninguém?. Ana perguntava a si mesma.

Quando começou a se aproximar da adolescência Ana já havia aprendido a guardar para si seus pensamentos e verdadeiros sentimentos.- ninguém me escuta!. Mais uma vez Ana reclamava a falta de atenção das pessoas em sua volta.

A esse ponto Ana já se achava NINGUÉM. Acreditava que depois de ter sido calada por tantas vozes, ela só podia ser louca ou estranha demais pro mundo que vivia, então guardava seus pensamentos, sonhos e ideais pro seu interior onde podia ser quem realmente era.

Submissa aos outros sempre concordando com o que os outros lhe falavam e nunca expressando sua verdadeira opinião das coisas, foi assim que Ana cresceu.

Suas amigas sempre a tratavam como burras e obrigavam Ana a fazer coisas que na verdade ela desprezava em seu interior.

Ana aprendeu a viver no silêncio...

Ana não conseguia entender a religião em que foi criada, por isso passou por diversos caminhos diferentes, cristianismo, budismo, wicca, evangelismo, xamanismo entre outros, o que Ana achava mais interessante de tudo era as semelhanças e os preconceitos que uns tinham com relação aos outros.

Aos poucos Ana foi criando identidade.

A mesma inquietude que a seguia quanto menina continuava a segui-la em toda sua vida, Ana não conseguia gostar de um só garoto sempre se apaixonava por vários ao mesmo tempo, mas nunca saia com ninguém, tinha muitos amigos, amava todos com uma particularidade e universalidade espectacular. Mais em toda sua vida Ana nunca encontrou alguém que pudesse dividir com ela todas as sensações que tinha com relação a vida.

Sofria muito por decepção, acreditava que as pessoas podiam sentir por ela o mesmo que ela sentia e por isso vivia se magoando.

A cada ferida lançada ao peito uma nova chama se erguia com força. Ana não se abatia, Havia juntado tudo o que aprendera na vida em suas múltiplas religiões, e aprendera de tal maneira a amar a Deus, que sua força era realmente explêndida.

Já não importava mais o que os outros pensavam, Ana aprendeu que era preciso ter uma vida digna, que Deus não se importava em que religião você seguia, mais sim em quanto amor você guardava em seu coração, ela havia aprendido que Deus se importava com as coisas simples, em como você desfruta do pão do vinho, da água, e se soube dividir com teu irmão.

Ana estava se tornando mulher, precisava encontrar alguém para construir uma família, um homem que a amasse acima de tudo.

Ela conseguiu, deixou de lado todas aquela inquietude que a cercava. Dedicou-se ao amor dia após dia , aprendeu que não era importante deixar o momento levar você a acabar com todos os sonhos que tem na vida, porque o momento se desfaz como papel jogado em água, mas a vida é eterna.

Ana descobriu como mergulhar em seu interior, como respeitar sua alma, sua essência, e finalmente voou, finalmente aprendeu a respeitar a si mesma, a respeitar os outros, pois cada um tem um tempo certo pra encontrar a si, muitos rodeiam e quando vêem seu reflexo não aceitam quem são, por falsos conceitos que carregaram consigo no decorrer de suas vidas. E preciso ter paciência, aceitando todas as possibilidades da vida.

só de verdade sabe respeitar a vida,

quem verdadeiramente aprendeu a voar em seu interior!

Liberte-se

By: lola gillian

Lola Lua
Enviado por Lola Lua em 06/06/2013
Código do texto: T4328192
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