O Chamado - In- contos do dia e da noite

- Muito errei. Eu sei o quanto a fiz sofrer. Agoramente, instantemente sei, mas no ontemente, eu desconhecia as raízes de minhas próprias atitudes.

Eu era, no antes, mais jovem, sem experiência nenhuma. Como poderia eu fazer o certo ??. Agir acertadamente. Errei com todos vocês, porque, apenas, era eu inexperiente na vida, inocentemente vivendo e sentindo, somente, o que eu sentia. Hoje, no mais velho o sei eu: ignorância não é maldade é, simplesmente, desconhecer o certo. Desculpar-me, depoismente, de tanta maldade, não o posso, pois eu mesmo não me desculpo e por mais que lhe peça desculpas, jamais me desculparei.

- Passou-se tanto tempo.Esqueça, hoje, você é outro.

- Hojemente, conforme você diz eu sou outro, mas esse outro de lá distante, ainda, permanece nas ações que pratiquei. Não posso voltar ao passado; posso, no entanto ser melhor no agora.

- Pode e deve. Deve não a mim, mas a ti mesmo; para que cresças em entendimento; em moral; em perdão e, principalmente, amar sem

fronteiras.

- Posso, sem dúvida. Como, porém, continuar sem o seu perdão; sem saber se você me perdoou, pois o caixão fecha-se sem piedade. Morri

sem o seu perdão e a despedida que gostaria de ter do ser amado.

Ninguém comigo ao derradeiro adeus, nem sequer um amigo a apertar-

me a mão no último sopro de vida.

gerson chechi
Enviado por gerson chechi em 26/01/2013
Reeditado em 28/01/2013
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