A lua de novembro
Saudades my lord; pq me abandonas
ja nao me ama mais ?
Como não te amar?
se sempre seras minha amada!
vc que sempre me abandonas...
Mas me deixas na madrugada ao relento a margem do mesmo rio
a mercê dos lobos a uivar...
como pode meu unico amar deixar de me amar?
A corrente sempre me leva pra longe existem noites em qe os lobos ficam quetos e a lua uiva
é a nossa noite se puder ouvir
estarela te esperando
ao fim desse rio bem no limite...
E como ouvi-lo se meu pranto não cessa
e minhas lagrimas se misturam com as aguas do rio...
A tempestade de inverno dentro de mim me mantem de pé olhe para o limite, bem no limite estou lá
te esperando....
De tanto chorar e desistir de viver, cortei os pulsos; o sangue a escorrer.
E se vivo pensando se minhas lagrimas ou se é apenas sangue?
Ja nao sei se ainda estou viva ou se minha alma chora por ti...
É sempre como era antes mas não consigo te alcançar
um portal nos separou me desespero so de imaginar...
Sua lagrimas fizeram meu rio salgado, todos os dias sinto o sal de sua dor
Onde estou; onde estou???
Se nem ao menos sua voz posso ouvir
só o som das aguas e seu cheiro em meu corpo...
A lua de novembro vem no olhar mais uma vez, em tempos desconhecidos de almas tão velhas, somos aqueles que nunca se separam.E que a morte nunca compreendeu como podemos nos segurar as margens dessa margem congelada de nossas almas.
Se nosso sangue corre num mesmo rumo e nossas almas nao tem descanso;por que nao podemos estar juntos
nem em noite de lua cheia ?
Quando em vida eu era sua companheira,o que fizemos pra merecer tal castigo?
Se continuo sendo serva da Deusa mesmo em espirito...