AÇÃO DE GRAÇAA

AÇÃO DE GRAÇAS

Como homens que cria em Deus e da sua plenitude recebiam graças sobre graças, ajudaram criar em Açailândia uma igreja, que no dia 27 de janeiro de 2012, com força e vigor completa o seu 41º aniversário.

 

SUMÁRIO

Apresentação

Introdução

Fonte de reflexão

Ação de graças

A origem da igreja

O seu 41º aniversário

Conclusão

Acróstico

O nascimento de Jesus

Sobre o autor

 

APRESENTAÇÃO

Ao apresentar este pequeno livro e seu autor Evangelista Mota Nascimento, estou compenetrado das verdades contidas no estribilho do hino 47 do Cantor Cristão e também presto o meu tributo de Ação de Graças:

Não é dos fortes a vitória,

Nem dos que correm melhor!

Mas dos fiéis e sinceros

Como nos diz o Senhor.

Este é o cântico de Homens e mulheres do passado, os quais, nas suas fraquezas e limitações procuraram servir a Deus fielmente; o resultado do trabalho fiel é a existência da 1° Igreja Cristã Evangélica em Açailândia, que recebe, no seu aniversário, este presente literário.

Quanto ao autor, deve dizer que é meu irmão em Cristo, que se converteu ao Senhor Jesus no dia 27 de agosto de 1996. Professor da Rede Pública, dedica-se também à arte das escritas onde já publicou 16 livros. Graduado em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade de Ciências Filosóficas Ortodox de São Paulo e Pós-Graduado em Educação do Ensino Superior. Fundador de várias entidades culturais e sociais entre tantas: Ginásio Professor José Nunes, Centro de Cultura Popular Engenheiro Bernardo Sayão e Academia Açailandense de Letras, onde nesta, tem assento vitalício na cadeira de número 9. Há 30 anos ministra aulas de Ciência, Biologia, Geografia, História, Filosofia e Religião nas Escolas Públicas e Particulares de Açailândia.

Por compreender que o Estudo é quem caracteriza o conhecimento, o qual amplia a compreensão da realidade dos fatos vividos dos dias e das experiências, é que o autor aborda, neste trabalho, a razão da existência da igreja Cristã Evangélica que prega a Palavra de Deus. Por esta e outras razões é que ele entende: “Mestre não é quem sempre ensina, mas aquele que aprende os princípios norteadores do que ensinou ao seu alunado, sejam eles: Literários, históricos, religiosos, filosóficos, científicos ou poéticos”.

As abordagens feitas neste livro visam despertar em nós as Ações de Graças ao Senhor da Seara, pela origem e pela existência da Igreja em Açailândia no seu 41° aniversário: “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 118:1)

Na conclusão do livro o autor apresenta um acróstico sobre o nascimento de Jesus, de forma simples e sucinta, declarando, assim, em poesia, a sua fé no Deus eterno, imutável, onisciente, onipotente, justo, santo, sábio e amoroso; o absolutamente perfeito, o começo e a continuação de todas as coisas, de todas as verdades, de toda graça; a suprema fonte da justiça e do bem; a origem da beleza, da ordem e da sabedoria. Sua existência e seus propósitos são irrefutáveis e indiscutíveis.

Este trabalho servirá como fonte de reflexão e desafio para tributarmos ao Senhor a ação de graças por mais um aniversário da nossa querida primeira Igreja Cristã Evangélica de Açailândia.

Pastor Enoque Vieira de Santana - (Presidente da AICEB)

 

INTRODUÇÃO

A modesta experiência literária do escritor desta obra acusa que o primeiro leitor insatisfeito com um livro que acaba de ser construído e publicado é o seu próprio autor, seja ela uma obra literária, histórica, biográfica ou de ação de graças, sempre será para ele um livro inacabado. E a grande desvantagem de escritos nestes termos é ainda a de nunca poder ambicionar ter registrado, em todos seus termos, em uso corrente e particular a nenhuma comunidade científica.

O leitor crítico não deixará de apontar umas boas dezenas de termos que gostaria de ter encontrado no livro que acabou de ler. Portanto, uma obra dessa magnitude é impossível que nasça completa e capaz de satisfazer a todos os seus potenciais leitores, pois ela é certamente um livro imperfeito, não pela intenção de quem o escreveu, mas pela complexidade do assunto em epígrafe.

Mesmo assim, tenho certeza de que este é mais um livro que escrevo para o meu público leitor se deliciar e tomar conhecimento do que estava no anonimato, para os quais tenho dedicado uma vida inteira de estudo e aperfeiçoamento das nossas futuras obras, pois a última das missões na formalização de um livro biográfico e histórico como é este, deve ser essa.

Em minha opinião, a de querer ser normativo quer no uso dos termos aqui definidos ou não, se assim entendermos é perfeitamente compreensível dizer que a construção de um livro deste tipo se faz pela necessidade de esclarecer o uso técnico de uma palavra, de uma história ou de um fato que muitos não conheciam. Pois a base terminológica de muitas entradas da literatura clássica ou não abrange um elevado número de termos atuais e mesmo não dicionarizados em nenhuma outra língua.

Inclui também muitos termos bíblicos que fazem parte da linguagem técnica da literatura, que no mundo lusófono se utilizam de forma variada e assim sendo, a base da terminologia inicial, aqui escrita, contém um pequeno número de termos dessa magnitude, os quais foram escolhidos com base na frequência do seu uso na igreja que frequento por quase 40 anos, vistos no decorrer da construção de mais esta obra, na qual deixamos de fora centenas de termos em uso e que se justificava plenamente numa atualização de novos conceitos e definições conhecidas, que é sempre crescente nos ensinamentos da palavra de Deus que ela prega semanalmente.

Portanto, impôs-se o desafio de fazer um levantamento mais exaustivo daqueles que estavam registrados nos documentos da pesquisa (Ata de fundação e de novos afiliados).

Como já foi dito o processo de seleção dos termos aqui escritos foram, inicialmente processados, a partir de uma exaustiva pesquisa efetuada com os fundadores da I Igreja Cristão Evangélica de Açailândia, excluindo-se os casos mais restritos das línguas faladas e escritas por eles, para os quais eu sempre digo: é vendo e observando, que levo a minha vida, nunca os outros julgando, mas deles ganho elogios, amizades e criticas, por isso vivo feliz. Luto e ganho mais amigos, o que é muito bom para mim e é desse modo que vivo trabalhando e trovando, ao meu Deus a quem agradeço e digo obrigado, meu Senhor, Teus cuidados são grandiosos para mim. Nas horas difíceis ligo meu pensamento nos teus ensinamentos, os quais me deixa criar, não sei de onde, mas inspiração sempre me vem. Minhas falhas eu conserto, estou sempre procurando a perfeição, com a mão sobre o peito dou graças ao meu bom Pastor e Dele recebo graça sobre graças.

Um dos critérios mais difíceis para justificar essas palavras é o que chamamos de equilíbrio da extensão dos verbetes incutidos nos diversos assuntos escritos nesta obra. Dizemos isso por entender que o leitor especialista numa certa área saberá compreender porque assim procedemos.

O escritor de um livro desta dimensão deve respeitar o bom senso do seu público leitor, digamos assim, que determinar a extensão natural de um dado verbete nele colocado, nos parece justo reconhecer que a liberdade lhe assiste em alguns casos - aqueles que exercitam a sua sensibilidade, intuição ou ciência - para decidir que termos como convenção, ideologia, onde estarão devidamente desenvolvidos, os ícones e signos da nossa semiótica, fonologia e morfologia da língua que falamos e encenamos as figuras utilizadas como referência, pois as informações completas poderão ser encontradas nos vários dicionários de língua portuguesa disponíveis a nós.

Até imagino que o leitor irá comentar o que falta na listagem de alguns termos que considere como sendo fundamental no campo que o assunto se propõe a desenvolver, sobretudo, quando citamos os nomes dos que colaboraram com informações precisas citadas nesta obra, mesmo sendo na sua maior parte, pessoas simples e com pouca formação literária, as quais ordeira e eticamente ao longo de vários meses, foram arrumadas e ensaiadas até encontrar um lugar digno e apropriado para serem colocadas, a partir de então elas ganham rosto neste livro, que não é um cardápio de termos críticos para uso comum e arbitrário de quantos se servem da investigação literária. Também não é uma obra onde se pode verificar a acepção normalizada para um dado conceito e assim aplicá-lo conforme as conveniências da doutrina da Igreja.

Todos os termos aqui apresentados fazem parte da metalinguagem do autor, pois na sua concepção de escritor, não existia no Brasil uma obra que fizesse a história individual de cada um dos termos que esse profissional usou como referência da pesquisa. Portanto, não se trata de fazer uma simples história ou relato da evolução epistemológica de conceitos teóricos da Bíblia, até porque a pesquisa foi executada de forma bastante discreta, pois imaginamos que se expor antes da hora o que pretendíamos escrever, poderia haver interessados em aparecer, ou até mesmo reinventar os fatos de forma não acontecidas, fizemos isso porque entendemos que a história não se inventa, ela acontece e como aconteceu deve ser contada, mesmo que seja contra a nossa vontade.

Na prática, tudo começou numa conversa informal que tive com alguns dos dirigentes da Igreja e da Escola Ebenézer, que escrevi sobre 41º aniversário da I Igreja Cristã Evangélica de Açailândia, a se realizar no dia 27 de janeiro de 2012.

Vale lembrar, que o tamanho do livro, nem sempre retrata o valor e a importância da obra. “Ação de Graças”, que tem como tema (como homens que cria em Deus e da sua plenitude recebiam graças sobre graças, ajudaram criar em Açailândia uma igreja, que no dia 27 de janeiro de 2012, com força e vigor completa o seu 41º aniversário). Faço isso porque, muito dos outros que já se realizados ficaram no anonimato.

Portanto, sem esquecer um só dos seus passos e em tempo hábil, apresento-lhes neste livro um breve relato da evolução da I Igreja Cristã de Açailândia e da Escola Cristã Ebenézer. Claro que sem pretensão de discutir as questões centrais da sua doutrina e méritos administrativos, mas uma obra escrita com textos de estilo padrão do autor e também a dos nossos contadores de história.

Finalmente, encerro esta apresentação com duas grandes mensagens, uma escrita pelo Apóstolo Paulo e outra, pelo autor do livro “Ação de Graças”: “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. II Coríntios 3:5-6.

Então, “Sagrar-se a história e o seu próprio autor, quando ela é reconhecida nos dons de quem a escreve”. O autor.

 

FONTE DE REFLEXÃO

Assim está escrito na palavra de Deus e nos materiais que pesquisamos para produzir este livro: Aquele que sabe fazer o bem sem olhar a quem, levanta templos a virtude e cava marmóreas ao vicio ensinando boas obras e foi com estes princípios, que no dia 10 de novembro de 1968, alguns evangélicos reuniram-se, na Rua Piauí, nº 1140, bairro Laranjeiras, Açailândia, Maranhão, para orar e cantarem música Cristã, cujas orações resultaram na edificação da I IGRAJA CRISTÃ EVANGÉLICA DE AÇAILÂNDIA, fundada no dia 27/01/1971, que partir de então, tem prestado relevantes trabalhos de evangelização, socialização e educacionais.

Em relação à ação social assim disse Jesus: “em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Ele esta falando em dar pão ao faminto, vestir o nu, da água a quem tiver sede, visitar o doente. Em Hebreus 13:3 diz: “lembrai - vos dos presos, como se estivésseis presos com eles e dos maltratados, como sendo - o vós mesmos também no corpo”.

As escrituras Sagradas expressam de forma muito objetiva, que todos nós somos responsáveis uns pelos outros, fugir a essa responsabilidade é negligenciar uma tarefa que foi entregue a cada um individualmente pelo próprio Deus. Porque o amor é a essência da lei moral. O próprio Jesus disse assim: “porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também!” Esta não é apenas tarefa dos governantes, é de todos nós principalmente da Igreja, que Deus continue abençoando ricamente esta Igreja amada, a qual tem sido nesta cidade o princípio da Luz Divina, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, que desempenha trabalhos importantes de sua palavra.

Com base nestes princípios Bíblicos é que dou Graças a Deus Todo Poderoso, Grande Criador do céu e da terra, por ter me permitido entrar em Tua presença, para Te pedir perdão pelos meus pecados e Te prestar todas as honras e louvores porque pela Tua bondade, misericórdia e amor a toda a humanidade, mandaste Teu filho Jesus Cristo, para ser nosso redentor e lavar, com Seu próprio sangue, todas as nossas iniquidades.

A Bíblia Sagrada, para nós, temente a Deus, é o Livro que nos mostra, pelos Seus ensinamentos, a VERDADEIRA PALAVRA e o caminho a ser tomado em nossas vidas.

 

AÇÃO DE GRAÇAS

Pois nos diz o Evangelho: Jesus Cristo é a Verdade, a Vida e a Luz, os que crêem no seu nome, se tornaram filho de Deus e da sua plenitude recebem graça sobre graça. Ele nos dá a vida, o conhecimento e a sabedoria, para enfrentamos com dinamismo os obstáculos, para levantarmos Templos a Virtude e cavarmos Masmorras ao Vício.

Porque assim escreveu Paulo para Filemom: “Dou graças ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações, estando ciente do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus e todos os santos, para que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo o bem que há em nós, para com Cristo. Pois, irmãos, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio”. Filemom 4 a 7. E para os Coríntios ele disse: “Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus”. II Coríntios 4.15. Para os Colossenses ele disse:“Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças”. Colossenses 2.7. Aos Tessalonicenses ele disse:“Pois, que ação de graças podemos render a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus”. I Tessalonicenses 3.9.

O salmista Davi também escreveu: “Louvarei o nome de Deus com um cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de graças”. Salmos 69,30.

Jonas também escreveu sobre este magnânimo assunto: “Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz de ação de graças; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação”. Jonas 2.9.

 

A ORIGEM DA IGREJA

Muitas foram as referencias que encontramos na Bíblia Sagrada, sobre a origem da igreja, entre tantas a que escreveu Mateus no capítulo 16, versículos 17 e 18: “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, por que não foi carne e sangue que revelaram, mas meu Pai, está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

Estes e outros versículos bíblicos, assim com os ensinamentos que recebemos da palavra de Deus, que nos recebemos quase 40 anos, que tenho participado dos cultos de louvação ao nosso Senhor Jesus Cristo, na I Primeira Igreja Cristã Evangélica de Açailândia, despertaram-me a escrever este livro, no qual relatamos como foi fincado na terra que os destemidos brasileiros do século XX, descobriram em plena selva Amazônica um pequeno curso d’água, em 19 de julho de 1958, aonde o Reverendo Robert Samuel Johnson chegou no dia 5 de janeiro de 1961. Como Ministro da Palavra de Deus, naquele mesmo dia ele reuniu 16 moradores da comunidade e para eles leu e comentou sobre o Salmo 133. Comovido pelas as suas palavras, o agricultor Antônio Monteiro da Silva entregou a sua alma a Deus. Portanto, a primeira pessoa a se converter em Açailândia.

O reverendo Johnson concluiu aquele histórico culto de ação de graça dizendo: “Como discípulo do nosso Senhor Jesus, desejo ardentemente que outras pessoas também se tornem discípulos e pregadores da sua palavra e em nome do meu Deus, que acabou de ganhar a alma do Antônio Monteiro da Silva é que oramos em louvor do nosso Pai Celestial, que até aqui tem me dado força para pregar a sua palavra e ganhar almas para a Tua Igreja e Teu Ministério”.

No dia seguinte ele orou novamente a Deus, leu a Bíblia e entregou, a 61 famílias um lote de terra de 10 alqueiros, situados em uma gleba a titulada de Colônia Gurupi, criada a margem esquerda, sentido Sul-Norte do Riacho Açailândia.

No local que o reverendo Johnson celebrou o culto de ação de garça de louvação a Deus, em dia 5 de janeiro de 1961, mais tarde foi edificado a Igreja Presbiteriana, na qual os evangélicos da região se reuniam com regularidade para louvar o Senhor Jesus. Entre eles estava o Evangelista Raimundo Pereira Primo, discípulo do Pastor Perin, que lá pelas tantas do ano de 1893, se encontrou, em Barra do Corda, com João Batista Pinheiro, um homem que ocupava boa parte do seu precioso tempo explicando paras as pessoas a razão da vida e da salvação da alma do homem em pecado, suas palavras foram suficientes para muitos da cidade se converterem e assim foi se formando ali uma nova igreja evangélica.

A pé, montado em cavalo, jumento e de barco eles e seus adeptos saíam visitando as cidades, povoados, vilas, aldeias e fazendas da redondeza. Consigo, levavam Bíblias Sagradas para distribuir entre os evangelizados, que se espalhava rapidamente de casa em casa para conversar sobre a palavra de Deus.

Sentados em precários bancos de madeira (tamboretes), encostados nas paredes de adobe, taipa e palhas, eles discutiam como seria a vida das pessoas em pecados e diziam para eles: “Deus vai libertá-los do pecado, a alma de vocês terá um lugar no Paraíso, basta que haja arrependimento e se entregue hoje mesmo para Jesus”.

Com estas e outras informações sobre a palavra de Deus, no dia 10 de novembro de 1968, Raimundo Pereira Primo reuniu-se com o pastor Olívio Vieira Alencar e outros evangélicos da região, na Rua Piauí, 1140, bairro Laranjeiras, Açailândia, Maranhão, onde a Senhora Felizala dos Reis cantou uma música. Em seguida o pastor Olívio, orou e determinou ao senhor Cazimiro Santos de Azevedo a procurar o fiscal de Rua José Estevão do Nascimento e dele solicitar um terreno para a edificação da Igreja Cristã Evangélica em Açailândia.

Dias depois o fiscal Zé Miúdo, como era conhecido, doou na mesma rua, o lote de número 778, com cerca de 400 metros quadrados para a futura Igreja, que foi fundada no dia 27 de janeiro de 1971, por: Antônio Pinheiro Neto, Álvaro Pacheco Rodrigues, Antônio Monteiro da Silva, Antônio Alves da Silva, Avelino Euzébio da Costa, Almerinda Azevedo da Silva, Alaurir Xavier Primo, Avelino Pereira Primo, Benedita Conrado de Morais, Bernardino Ferreira de Andrade, Cazimiro Santana de Azevedo, Domingos Bezerra da Silva, Edielva Gomes da Costa, Djane Maria Rodrigues, Emiliano Carvalho de Morais, Francinaldo Sousa, Francisco Gomes, Georgino Bezerra da Silva, Gonçalo Gomes da Silva, Joana Pereira da Costa, Josefa Martins Chaves, Joana Pinheiro da Silva, Josefa da Costa Primo, José Borges Ferreira, Josué Lima dos Santos, Lenir Monteiro, Leirdes Barros Pinheiro, Leonardo Pereira Primo, Luiza Pereira de Azevedo, Moisés Euzébio da Costa, Maria Rita Araújo Costa, Manoel Euzébio da Costa, Moisés Lopes Pereira, Maria Lima Bezerra, Maria Celestina da Costa, Maria Monteiro, Moisés Pinheiro da Silva, Manoel Ribeiro da Silva, Maria Ribeiro da Silva, Nicodemos Chaves Pereira, Nelita Xavier Primo, Olinda Pereira Araújo, Olga de Lima Primo, Osmar Gomes da Silva, Orientina Azevedo da Silva, Plácido Francisco de Araújo, Raimundo Sena de Oliveira, Raimundo Pereira Primo, Salomão Chaves de Sousa e Vilma Xavier Primo, edificaram um Templo, que foi dedicado ao louvor do Senhor e ensinamentos fundamentais da palavra de Deus.

 

O 41º ANIVERSÁRIO

Por ter sido abençoado por Deus, a I Igreja Cristã Evangélica de Açailândia, cresceu e produziu bons frutos, tanto produziu que todos os anos seus membros, congregados, amigos e simpatizantes no dia 27 de janeiro, para juntos comemorarem por mais um aniversário de fundação da I Igreja.

No decorre destes longos anos, a Igreja foi administrada pelos pastores: Raimundo Pereira Primo, Joaquim de Oliveira Freitas, Joventino Oliveira Fonceca, Raimundo Mendonça de Lima e Raimundo Marques Neto (em exercicio). Assim como pelos moderadores: José Borges Ferreira, Leonardo Pereira Primo, Emiliano Carvalho de Morais, José Alves da Silva, Natanael Chaves Rodrigues, Otoniel Costa Primo e Georgino Bezerra da Silva.

A Escola Ebenézer, também cresceu e teve como administradores as professoras: Janoca da Silva Fonteles, Rosa Maria Vieira Oliveira, Alzenora Primo da Silva, Maria Arlene dos Santos Sales, Maria de Fátima Dias Costa e Solange Moreira de Araújo Jacinto (em exercício).

Portanto, a I Igreja Cristã Evangélica de Açailândia está de parabéns e todos os seus construtores e mantedores felizes por terem recebido de Deus sabedoria e determinação, para que a cada ano que se passa eles participarem de mais uma festa de aniversário de sua fundação.

Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos e novos problemas. Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, orar mais preces e agradecer mais vezes, amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus, que tem proporcionado o crescimento da Igreja, que comemora o seu 41º aniversário de fundação com ------ membros e ------ congregados.

 

CONCLUSÃO

Porque assim escreveu Paulo: “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. II Coríntios 3: 5 e 6.

De forma que foi com base no que aprendia da palavra de Deus, nos 40 anos que tenho com certa regularidade, participado dos cultos e festividades da I Igreja Cristã Evangélica de Açailândia é que escrevia mais este livro, o qual encerro com duas poesias. A primeira foi escrita com base no que escreveu Paulo aos Coríntios em sua II carta e a segunda, no que li no livro de Lucas sobre o nascimento de Jesus Cristo, que foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo, exatamente como profetizado no Antigo Testamento muitos anos atrás. Jesus foi concebido em Maria, não por homem, mas pelo Espírito Santo de Deus e assim Deus se fez presente como homem para solidificar Sua promessa, oportunizando uma vida eterna a todos os homens de coração puro e que amam ao próximo como a si mesmo.

Toda honra e toda glória é para Esse Deus que se fez Homem e nossa celebração de Natal é para festejar o nascimento daquele que está escrito em João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Evangelista Mota
Enviado por Evangelista Mota em 09/03/2012
Código do texto: T3544379