Sangue... Sangue...
O sangue jorra e meus pulsos queimam, e mais quente ainda são minhas lágrimas!
Oh, amargas lágrimas - Estúpido, estúpido cupido...
Inferno na terra...
Na terra da dor, na terra sem amor... Na vida sem cor... As cores se confundem, mas formam uma única...
O vermelho... Meu vermelho escárlate e frio...
Frio e sofrido - Chega! Deixa-me dar um ponto final à tudo? Tudo que me faz chorar... Tudo que me faz sangrar - Sangue! Quente e úmido, vivo e imundo.
Puro e ingênuo - Maldição, meu coração ficou pequeno!
Por favor, perdoe minha respiração que quase chega ao fim...
Por favor, olhe para mim!
Um sorriso brinca em meus lábios pálidos e opacos...
E dos meus olhos a angústia transborda... Da minha pele a cor some... Oh, o vermelho mancha o chão.
Por favor, perdoe-me... Mas não posso mais respirar... Meus olhos se prendem no vazio... No vazio do tempo...
O esquecimento de um passado... Um passado sem traços de felicidade ou paz.
Finalmente! E o sangue chega ao fim... Hora de acordar e um curativo caíria super bem...
O sangue chega ao fim junto da vida que existe em mim...
Oh, o sangue brilha como uma estrela... Uma estrela sem vida...
Uma estrela perdida.