Da minha janela

    Da minha janela.

Sentada num banquinho de madeira à frente da praça,praça que quando criança havia lhe dado tantas felicidades.pegou um jornal e folheou o desesperada por algo que lhe fizesse mudar de idéia,algo que lhe trouxesse esperança ou até mesmo ódio,porém,não obteve sucesso e continuou com a sua sina temerosa.

Longas horas se passaram desde que perdera qualquer ligação com o mundo,que tanto a magoou.Não estava mas na praça central,agora se encontrava diante da mais bela vista da cidade, a verdadeira inspiração e orgulho de todos os arquitetos da região,a ponte Guapala com os seus 3 km e meio de estenção ligava a parte sul à norte da cidade de forma brilhante.Porém,toda a explosão de sentimentos que cobriu a sua alma e a deixou com um nó na garganta a fez continuar.

Agora sem saber ao certo o que queria,sem saber o real motivo de sua decisão,aproximou se das estruturas da ponte, e admirou o mar calma e tranquilo.Quando acho que o momento tinha chegado.Pulou.

Eu em estado de choque não pude fazer nada, se não observar tudo da minha janela.