O túmulo
Estou em frente ao meu túmulo. O corpro que está lá dentro foi devorado pelos pensamentos negros que o habitam.
agora só restam espectros da antiga beleza que havia em meu corpo, e vejo-os correndo e fluindo por todos os orifícios dentro do que agora não passa de uma carcaça velha e podre.
Eu quero! quero muito sair daquele túmulo dentro do cemitério que sou, mas o resto de Luz que há em mim não consegue se livrar das poderosas correntes de Hefestos, usadas pelos Espectros, para me prenderem e manipulando o meu corpo, para que eu seja guiado conforme a vontade deles.
O corpo já nem reagem mais. A vontade apaga-se. A única fagulha da Luz, cujo brilho está fraco agora, foi jogada aos confins do meu corpo, perdida num labirinto dentro deles. Os Espectros apossaram-se de tudo, não há mais jeito, sinto um sono intenso que não dá para controlar. Adormeço.