Eternidade - Poesia
Nas superfícies lisas dos jazigos da lapa
Nosso amor prevaleceu!
Imemoráveis anos, turbulentos, estranhos
Sob a lapide branca, a luz da lua
Meu guardiao da noite
Ao crepúsculo, ao luar
Com açoite e punhal
Deixe o tumulo nosso amor guardar
Dentre os anjos e arcanjos
Infames da noite
Nao há salvação
Entretanto, mesmo condenados
Nao haverá solidão
Sobre as interperies,cataclismas,tremores
Somos um, no perpetuo sentimento relento
Eclipses, cometas, vastidão de tempo
As juras de perdão
No seu nome inscrito na lousa de mármore
Na comunhão de um amor eterno
Você e eu juntos
Como guardião de um amor eterno
Você e eu juntos
Como guardião, segregando a eternidade
Um dia perpetuado
Gravado em dois
Em uma lapide