Eternidade - Poesia

Nas superfícies lisas dos jazigos da lapa

Nosso amor prevaleceu!

Imemoráveis anos, turbulentos, estranhos

Sob a lapide branca, a luz da lua

Meu guardiao da noite

Ao crepúsculo, ao luar

Com açoite e punhal

Deixe o tumulo nosso amor guardar

Dentre os anjos e arcanjos

Infames da noite

Nao há salvação

Entretanto, mesmo condenados

Nao haverá solidão

Sobre as interperies,cataclismas,tremores

Somos um, no perpetuo sentimento relento

Eclipses, cometas, vastidão de tempo

As juras de perdão

No seu nome inscrito na lousa de mármore

Na comunhão de um amor eterno

Você e eu juntos

Como guardião de um amor eterno

Você e eu juntos

Como guardião, segregando a eternidade

Um dia perpetuado

Gravado em dois

Em uma lapide

Joaquim Dark
Enviado por Joaquim Dark em 06/08/2011
Código do texto: T3144107