O Sujeito
Ele saiu andando sem saber aonde iria. Sua mente estava pertubada, logo a sua visão sobre o mundo tornou-se fria e obscura. O nome do sujeito não era importante, mas a sua importância estava em seu destino que era seguido firmemente.
O homem parou. Avistou um recém-nascido aos braços de uma jovem mulher,supostamente poderia ser a mãe. Foi apenas uma rápida observação, mas de profunda reflexão. Ele nunca conseguia se lembrar os seus primeiros dias de vida, mesmo sendo normal para qualquer humano tal amnésia, ele não se sentia confortado.
Sua reflexão foi quebrada e, logo voltou a caminhar.
Durante o passeio, passou em frente de diversos jardins, mas um deles o chamou mais a atenção, no qual estava um casal de crianças desfrutando da doce e ligeira infância. O menino pendurava-se em uma árvore enquanto a menina com uma boneca em seu colo observava o companheiro em sua escalada que não parecia possuir nenhum propósito.
O grau de parentesco não o importava, mas só se importava em observar aquela serena cena, a qual parecia ser desligada da vida.
Novamente voltou a caminhar, mas de repente parou e sentou-se em um banco em frente a um lago, e não conseguia mais refletir sobre o que vira em sua caminhada, por mais que se esforçasse.