A Morte viva do Amor
Ela é tão linda... oh minha doce Katrina.
Quando a vi, naquela ime nsidão sem fim...sendo tomada pelo mar e devorada por uma morte que em verdade só queria que ela pudesse nascer em sua plenitude, carregando na alma uma vontade de viver, de seguir adiante tão plena e genuina quanto sua luz.
Ah morte, te sou muito grato morte por ter me colocado no caminho dela antes que as ondas pudessem levar sua luz... te agradeço de toda minha alma por lançar em meus braços a criatura mais doce, sensivel e gentil que poderia conhecer neste mundo tão perfido.
Ah Katrina, minha adorada Katrina, por pouco não perco meu grande amor sem nem ao menos conhece-la.
Teus olhos cor de safira... tua pele inebriantemente palida com aroma de folhas acobreadas de outono... teus cabelos longos, cor de noite sem fim com um leve toque estelar.
Morte, me deste vida... me deste Katrina... me deste em fim... eternidade.
Sem amor, sem ela, de que valeria nossas vidas? Nada, sem o amor dela, eu nada poderia, nada... a não ser me atirar também aos braços geladamente febris do mar e me deixar levar para junto dela.
A bela morte, com seu olhar penetrante... me trouxe você e agora... ah agora, só sei te querer.
A ti Katrina... dedico douravante... minha vida... consagro a ti meu olhar... devoto-te meu coração e por fim, presenteio a ti, com minha alma... e juro, serei teu... eternamente teu... porque o que a morte uniu... a eternidade nunca há de separar.