Anjo da noite.
Anjo da noite.
Veste assa
Fruto da imaginação e da perdição...
Some entre vales e becos...
Caminha só...
Entre fumaça e escuridão.
Anjo da noite chora
Entre pequenos gritos e temores.
Sua voz são lágrimas...
Corre em rumo de nada
A noite não acaba
Não pode fugir
Ele caminha
Fugindo da noite já que não pode ver o dia.
O que ele pertencia foi surrupiado.
O anjo tem coração frio vazio
Mais pulsa pena.
Mais tudo vê nada faz...
Entre as fumaças do vicio
O ANJO é visto.