Um mistério
Sentado sobre essa lápide o mesmo pensamento sempre invade a minha mente. Somente uma vez eu poderia ver meu sonho, apenas basta saber qual foi esse momento que ainda não consigo lembrar. Lembro que nesse momento não senti a pequenez sob as estrelas.
E como se fosse ontem que aquilo aparecia sempre quando abria meus olhos. Aquelas barras em meu berço. E é como sinto agora! Um prisioneiro de não saber realmente o meu sentido.
Bem que eu poderia escrever uma carta para quem me criou pedindo para me deixar retornar e me voltar ser a criança que pensava que seria. Mas será mesmo que mereço receber o que algumas pessoas dizem sobre mim? Dizendo que em mim jaz a beleza do mundo, da qual o nome que tenho, chamado de MORTE me faz um artista?
Acho que não posso fazer o que queria... Embora o meu próprio paraíso, eu mesmo criei da forma que me faz afastar de muitas coisas que um dia penso que vivi ou existi. Um mistério que não poderei solucionar, com certeza.