violência a vida

Não há mais esperanças em nenhum lugar. Todos eclipsados num congelamento do tempo. Frio como a morte. Soturno. A postura modelada, um acesso de pureza física, que Adão aberto é o nosso deixando Vanessa ir com tal serpente - a serpente sabia - banha-se a menina na fonte venenosa do mundo. O veneno é o plástico, é o oceano de plástico. Muros gigantescos de plásticos. Árvores genealógicas de plástico dormindo, manequins, brinquedos de lojas de sexo. Estão mortos, não há necessidade para o ato, a menos que o ato seja um ato de uma peça devidamente ensaiada, sistemática, coreografias, um professor dentro da mente formada pelo asco, a vontade de ser livre mesmo não existindo par de asas algum. A liberdade que seja, é uma poesia. Vanessa busca poesia, é poesia que faz para o assassinato. “Willyans!” É o titulo do que escreve. Seu nome é a cabeça. O prefacio. É o discurso filosófico para carnificina. Seus braços e pernas são as armas para esmagar quem a pois no mundo. Willyans que ela adentra. A cabine esta no peito é o coração. Que fúria do jovem, a juventude em teus olhos de ouro unidos a lascividade que remexe o membro latejante. Oh! Serpente de Éden expulsa do Jardim. Vá menina com ela entregar-se aos desejos do Inferno. O Inferno é o futuro, é tudo isso que nós temos. É o que o mundo da com vontade; o telefone que toca. A faca que respinga tintura vermelha, e o cano que solta fumaça como o touro que esquarteja seu algoz. São os pais mortos pela filha, suas irmãs estendidas numa cena triste arrancadas com violência da vida

lunasouza
Enviado por lunasouza em 15/01/2011
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