Camila: A Vampira Sádica - Parte l
Romênia - 1832
Katherine correu floresta adentro escapando dos guardas do reino de seu pai que nem perceberam. Subiu em uma das árvores mais altas e acomodou-se em um dos enormes galhos, e ali ficou olhando a lua-cheia brilhando, uma das coisas mais admira: a lua. Katherine era uma princesa, mas a aparência gótica: pálida, cabelos longos e negros, olhos de esmeralda, porém rebelde e desligada, características que deixavam seus pais os senhores Scallias preocupados, por serem pessoas de muita fama muito conhecidos em seu país, Romênia, e no resto do continente americano.
Algo chamou sua atenção, um som estranho na floresta... Pensou ser um bater de asas, mais era forte, nada comparado ao pássaro normal, Katherine olhou em volta e nada havia ali o barulho parecia mais distante agora, entre as árvores tentou apertar um pouco os olhos para ver o que era mais sumira rápido, assustada com a sombra negra e o bater de asas que vira decidiu voltar pra casa mais cedo essa noite, com cuidado passou pela segurança e entrou em seu quarto. Tirou o vestido negro curto e o jogou no chão o mesmo fez com o resto de suas vestes.
Deitou-se na cama um pouco assustada ainda, a pele branca se destacava perto do cobertor marrom que a cobria.
Abriu os olhos em algum lugar. Estava na floresta, estava de dia e uma neblina cobria a floresta. Estava do mesmo jeito que dormira, nua. Andava pela floresta pensando em como parou ali deste jeito, um vulto passou de seu lado. Katherine ficou assustada, olhou do lado e nada se via ali, outro vulto passara e virou a cabeça pro outro lado, nada ali. Um calafrio percorreu sua pele, de repente o barulho de asas batendo soaram na floresta novamente, Katherine começou a correr que nem louca sem saber pra onde ia, a neblina não ajudava ela a encontrar o caminho de volta. Parou com os olhos arregalados e a mão na boca impedindo um grito. Sangue havia sangue no chão, uma trilha de sangue, andando silenciosamente Katherine perseguia a trilha vendo a onde ela daria, virou a sua direita e algo na escuridão da sombra feita por uma árvore fazia barulhos de rasgo, esse era o problema, algo estava comendo um humano, o que causo esse sangue, Katherine se aproximava de vagar pra ver quem era e...
Acordou, levantando-se toda nervosa e suando na cama. Ouvira a sua mãe batendo a porta com força a mandando abrir e perguntando por que trancaras. Colocou um roupão preto que tinha na ponta da cama e abriu a porta para a mãe.
__Minha filha, não me deixe assustada desse jeito – Dramática – Mandei fazer roupas nova para você, tem um baile no castelo domingo, você escolhera seu noivo, com quem lhe deves casar. E nada de preto, cansei disso, hora por que não um vermelho? Gostas de forte, não? Mais para você que faz 15 anos deverias usar rosa, isso sim.
__Mama, já chega, eu não vou usar outra cor, se quiser que vá é bom aparecer com um vestido preto. Eu nem quero me casar, por que me obrigas? Por que, em Mama?
__Já chega! Basta... Realmente cansei, escolhera seu noivo este domingo e ponto. E o vestido será vermelho goste você ou não, se me pirraçar você vai de branco e rosa, entendeu?
__Sim, Mama... – Por dentro Katherine explodia de raiva, e sabia que não deverias demonstrar, pois ia fugir mesmo e não voltaria, seja a vida ruim ou não, lá fora – Deixe-me as sós agora, é sexta-feira ainda, não? Acabei de acordar e preciso de um banho.
__Huum! – Sua mãe empinou a cabeça e virou-se nervosa, pediu a escrava ao seu lado para fechar a porta por ela, ou melhor, mandou estalando os dedos e ela o fez. Katherine trancou.
Segurou um grito preso na garganta de raiva, muita raiva de sua família. Pegou suas peças mais negras possíveis e enfiou-se no banheiro com elas, ligou o chuveiro no quente e entrou na banheira tentando relaxar, mas ela estava mesmo determinada a aborrecer sua mãe, saindo de preto e na luz do dia. Prendeu o cabelo e deitou-se na banheira, pensando em que faria de início, daria um jeito de sair sozinha, seria ela mesmo.
As velas do lustre do banheiro se apagaram com um vento, Katherine assustou. Olhou em volta, nada havia ali, estava vazio, mas as luzes se apagaram e só uma sensação estranha permanecia em sua cabeça... A sensação de ser observada. Mais que estranho quem conseguiria passar pelos guardas? E se fosse um deles causaria o maior tumulto, pois não podem chegar perto do quarto dela.
Terminou o seu banho o mais rápido que pôde, enxugou-se e mesmo sendo demorado deu um jeito de vestir-se rápido. Corset, vestido, botas, roupas intimas, luvas tudo negro. No espelho pegou a maquiagem uma forte sombra negra nos olhos era o suficiente, seu rosto já era belo não precisava de mais. Penteou os longos cabelos e saiu.
Katherine sabia que logo os guardas viriam atrás dela por isso resolveu ser breve. Saiu pela cidade de seu reino, algumas casas em ruínas, pinturas gastas, rachaduras, até mesmo chão meio rachado, casas abandonadas, mais havia bastante movimento até mesmo barraquinhas de vendedores que as crianças amontoavam-se fazendo filas. Os cidadãos sempre cumprimentavam Katherine que sempre gentil respondia.
__SOCORRO! SOCORRO! – Gritava uma mulher correndo da floresta, estava suja e assustada, tropeçou na rua. Mesmo pedindo socorro parecia que todos a ignoraram. Katherine foi até ela agachou ao seu lado.
__Olá... Senhora, esta tudo bem?
__Um... Um... MOSNTRO!... Na floresta, meu marido foi morto, esta aos pedaços e nossas comidas que ele trazia esta tudo jogado e sujo ao chão, por favor moça... Princesa? Nossos, mil perdoes, desculpe-nos – Levantou-se apressada indo de volta pra casa, quando perceberam que era a princesa ali, todos prestaram atenção.
__Mais o que... – A mulher escondeu-se dentro de casa com medo e pavor aos olhos.
“Opa!” , pensou Katherine, tempo esgotado, seus seguranças estavam chegando. Foi até o encontro deles, pediu que a levassem de volta ao castelo, não queria sair mais durante hoje.
Katherine chegando ao castelo, foi direto ao seu pai que tinha um enorme exercito.
__Pai! – Exclamou ela entrando em sua sala.
__Diga minha filha, o que queres?
__Ouvi dizer que tem um monstro na floresta, assombrando seus camponeses.
__Ha, ha... Bobagem minha filha, isto é historia mal contada.
__Se é por que continuam falando? O que o Rei pelo menos deveria fazer? protegê-los, não? Pelo menos mande alguns cavaleiros para ver o local em seguida voltarem mostre a ele como você e seu exercito é corajoso e protege o local... Ou será... Que você não é um bom Rei? – Ela sabia exatamente como mexer com seu pai.
__C-Claro que não minha filha, olhe como falas... ISABELLE – Chamou o Rei, uma de suas empregadas que logo apareceu.
__Sim, Senhor, o que desejas.
__Chame uns dez à onze guardas, fortes de preferência, digam para virem a minha sala.